Semanada >   H. Jackson Brown, Jr.
When you lose, don't lose the lesson

terça-feira, abril 24, 2007

Festejos, apesar de tudo…



Hoje tenho um jantarinho para comemorar o 25 de Abril com um grupo impecável e divertido, de operários, camponesas, mendigos, desempregados e multimilionários. Reconheço que este ano cantarei o Grândola um pouco acanhado, apesar das exortações do discurso de Mário Soares a certificarem que o povo socialista ainda está com um pé na terra da Esquerda, mas não tarda nada vai ter uma tendinite na virilha. Espero, pois, que o meu amigo arquitecto do BE anime a festarola com o seu repertório nostálgico e a sua voz de barítono e faça vibrar as carolas confusas dos comensais. E espero que a Gabriela considere o solicitado por Sócrates no que respeita a indecências em aglomerados (entenda-se grupos) democráticos.
Então até logo!
Deixo-vos, mentideros, o meu registo gráfico, um “tócolante” digital.
O seu (vosso)
Bloguer

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Thank You!

Ó Tomas Vasques, a Maria do Rosário Fardilha, de Aveiro (Divas e Contrabaixos), ao Vela Latina.

Blog Hoje há conquilhas…
Blog Divas e Contrabaixos
Blog Vela Latina

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Que giro é o zapping



A cena de pancadaria que envolve o senhor inspector (Portugal dos Pequeninos), que desde há uns tempos anda a mandar todos à merda e à ópera, e o senhor Miguel Abrantes (Câmara Corporativa), é uma delícia digna da corda que estica nos tempos que correm. Por favor, continuem que estamos a gostar e já comprámos pipocas. E já agora digam qual é local, o dia e a hora em que se vão encontrar pessoalmente. Adorava estar presente. Conquanto não seja para um “agarrem-me para eu não lhe bater!…”.
Uma pergunta óbvia: mas afinal vexas conhecem-se?

Blog Câmara Corporativa > Altercação I
Blog Câmara Corporativa > Altercação II
Blog Portugal dos Pequeninos > Altercação II
Blog Portugal dos Pequeninos > Altercação III
Blog Câmara Corporativa > Altercação III

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segunda-feira, abril 23, 2007

A Cueca Bibelô

Sinapses é uma editora de livros electrónicos. Os e-books estão no site e podem ser descarregados gratuitamente. A Sinapses oferece espaço a patrocinadores em cada livro impresso. Mediante uma tabela de preços, uma instituição ou empresa pode decidir apoiar a publicação de um livro impresso. Em troca, é-lhe disponibilizado um espaço de divulgação. No seu escaparte já conta com vários autores - Alexandra Pereira, Anabela Natário, Berta Henriques Brás, João Vasconcelos Costa, Manuel Neves Filipe, Paulo Amaral André. Conheço a Anabela Natário, que é engraçadíssima e de uma genica invulgar. Actualmente é editora do Courrier Internacional. Faço-lhe aqui o devido destaque, com imensa satisfação.
Quando comecei a escrever "A Cueca Bibelô", em Novembro de 1991, estava de partida para uma nova experiência, a abertura de uma delegação do jornal "Público" em Faro. Já somava dez anos de jornalismo, mas sempre me sentara em redacções lisboetas: no «Correio da Manhã», onde comecei, e na Agência Lusa, de onde saí para me juntar ao grupo de fundadores do "Público". Tenho muitos textos espalhados pela imprensa, todavia, «A Cueca Bibelô», terminada em 1992, é o primeiro livro que publico. Ah, pois, nasci no dia 27 de Janeiro de 1960, na única freguesia lisboeta que tem dois santos no nome, S. Cristóvão e S. Lourenço, mas não sou crente. Entretanto, ganhei muitas outras experiências, por ora, sou editora do semanário "Courrier Internacional".
Anabela Natário

Maria Branca, publicitária, escritora de literatura infantil, boémia, psicóloga amadora, viveu na cidade de Lisboa, em Portugal, não se sabe bem quando, mas marcou o seu tempo. Para a posterioridade deixou este registo temporário agora feito livro. «Lembrem-se de mim que eu não me esquecerei», diz na dedicatória. Quis ficar na História e conseguiu conquistar um canto no Museu Central, onde até uma das suas camas se encontra exposta. Amante dos prazeres da vida, conta o que lhe apetece sobre si e essa época louca em que se vendem cuecas bibelôs…

Site da Editora Sinapses
Download gratuito dos e-books

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Ler Devagar

A propósito da nova posição de Pina Moura, fui parar ao Blog de Raimundo Narciso, In Extenso, e da leitura sublinhei uns pedaços de texto sobre Barros Moura e a Plataforma de Esquerda:
(...) fidelidade aos ideais humanistas, a procura da utopia sem se desligar da realidade, deve implicar a rotura com o que ontem parecia justo mas a realidade desmentia.
(...) não queria que, num país como o nosso, onde os políticos, com frequência injustamente, estão sob suspeita, restassem dúvidas de que era o dinheiro que o movia.
(...) Rigor, Competência, capacidade de trabalho, combatividade, fidelidade a princípios.
(…) movimento de busca de novos caminhos para os objectivos de sempre: um futuro melhor, mais livre e mais justo para os Portugueses, densificando os conceitos de Liberdade e Democracia, não deixando que os sonhos de utopia frustrassem os ensinamentos da modernidade. Neste movimento em que se distinguiram, entre outros, José Luís Judas, Pina Moura, António Graça, José Ernesto Oliveira, Mário Lino, António Teodoro, Mário Vieira de Carvalho, Miguel Portas, Fernando Castro, Victor Neto, e muitos outros, Barros Moura foi sempre uma voz indispensável.
Blog In Extenso > Barros Moura

Estados Gerais

Um sublinhado do site Cosmopolis sobre a Plataforma de Esquerda e a Política XXI:
Foi formado em 1992 por dissidentes do PCP como José Barros Moura, Miguel Portas, José Jorge Letria, Daniel Oliveira, Joaquim Pina Moura, José Luís Judas, Raimundo Narciso, Mário Lino, e José Magalhães, entre outros. Extinguiu-se dois anos mais tarde quando a maioria dos seus elementos aderiu ao PS.
Mais adiante nasceu Política XXI, um movimento que agrupou activistas da Plataforma de Esquerda, de um antigo movimento de resistência antifascista, o MDP, e activistas estudantis independentes que se revelaram nas lutas pelo acesso democratizado à Universidade e pela sua gratuidade. A Política XXI será uma das três formações que estará, em 1999, na origem do Bloco de Esquerda.
Site cosmopolis, de José Avelino Maltez

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O Barão de Forrester e Alijó

Vai para uns anos, a convite de um amigo, fui passar um fim de semana à pousada de Alijó. Lugar lindo e sítio maravilhoso com as suas dezanove freguesias. Na altura pensei para mim: “Se tivesse nascido aqui, daqui não sairia”, nem que tivesse de me dedicar à nobre actividade de produzir vinho - ou assim qualquer coisa como Turismo de Habitação e Activo. Enfim… mas também conhecia de ginjeira a Cidade Capital e por isso conhecia o logro em que o campo cai quando procura na capital motivos de deslumbramento e apenas recolhe duras realidades. E, na altura, entenda-se, já estava farto da cidade há muitos anos, sobretudo do centralismo político e administrativo, da atracção enganadora, da ilusão. Ainda hoje, passados tantos anos, me admiro com este congestionamento de gente a fazer pela vidinha num território cada vez com menos oferta de matérias para conseguir bem-estar, felicidade e sucesso. Não entendo, portanto.


Sepultura Antropomórfica de Sobredos, Campa dos Mouros


Pousada de Alijó, Barão de Forrester.

Vilar de Maçada
(Escudo de azul, uma cruz da Ordem de Malta de prata, duas folhas de tília de ouro e uma maça de armas de prata, tudo alinhado em cruz. Coroa mural de prata de quatro torres)

Site Pousada de Alijó, Barão de Forrester

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Começar a acabar

Adeus

(...)
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.

Eugénio de Andrade

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Nossas decências democráticas


Rue Guerrin Boisseau. Robert Doisneau ( 1912-1994)

Gregory Bastien > Fotos Robert Doisneau

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Provérbio alemão

Tudo tem um fim.
Só a salsicha é que tem dois.

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Cadeira do Poder (1996 ou 1997)

Invenção de notícias
(…) passou olhar-se melhor e passou a construir temas do quotidiano nos programas de informação semanal. Mas, paralelamente a isso, há um género de programas que é de contaminação. Programas que não percebemos muito bem se são de entretenimento ou de informação. Numa primeira visão eles parecem de informação, mas olhando com atenção parece que não são. Por exemplo, havia um programa chamado A Cadeira do Poder, que “elegia” semanalmente por meio do “voto” dos telespectadores um primeiro-ministro. E você diz: "então é um concurso!" Mas eu digo: os concorrentes eram pessoas da classe política e um deles foi realmente primeiro-ministro recentemente, que foi o Pedro Santana Lopes. A leitura desse programa foi muito polémica. A Cadeira do Poder tinha um noticiário que era apresentado por uma modelo, mas tinha peças que seguiam, aparentemente, critérios jornalísticos. A primeira peça desse noticiário dava conta de um despiste do secretário de estado da juventude em Lisboa (António José Seguro). O carro dele tinha caído ao rio e ele estava acompanhado de uma namorada, apesar de ser casado, portanto seria um caso extraconjugal. Esse secretário de estado exigiu que a SIC o convidasse no dia seguinte para o Jornal da Noite, para ele desmentir a notícia desse concurso. Repare o limite das fronteiras. Depois, em tribunal, ele ganhou um processo e a SIC teve que o indemnizar.
No âmbito do jornalismo policial desenvolveu-se também muito o jornalismo judicial. E depois houve um programa que era feito a base de um polígrafo (detector de mentiras) e convidava pessoas que tinham sido condenadas em tribunal. O primeiro programa foi um dos que obteve maior audiência em Portugal nos 10 anos que eu analisei. O convidado era um padre (Frederico) que tinha sido acusado, num processo de pedofilia, de ter morto um afilhado. Ele foi a esse programa e o polígrafo disse que ele era inocente. As pessoas fizeram sessões públicas para ver o programa, que chegou a ser debatido na Assembleia da República. O apresentador era um jornalista.
Habituem-se!

Blog Ponto de Análise > Entrevistas

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Revisão da matéria

Manuel Pedro Cunha da Silva Pereira, editor de Informação da TVI de1992 a 1996; assessor jurídico do Ministério do Ambiente junto de Gabinetes Ministeriais e em diversos Serviços e Organismos, de 1988 a 1997; membro do Grupo de Peritos Nacionais em Responsabilidade Civil Ambiental, da União Europeia, de 1995 a1997.

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Rapidamente um Provedor da Blogosfera

Somos um país de não-inscrição, mergulhado no nevoeiro, sem espaço público - por causa do salazarismo - deficientes na prática democrática, com medo, mergulhados em burocracia, apegados a privilégios e hábitos antigos, sempre com queixumes, cheios de ressentimentos e invejosos.”
José Gil
Para que ser português não seja mais, como escreveu Guerra Junqueiro, pertencer a um “povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai
Jornal da Pateira

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Mentir

Mentir pode ser um exercício de inteligência em que a realidade é reinventada. Essas alterações transportam consigo outras, numa reacção em cadeia, até perturbarem toda a paisagem. Não é fácil, pode ser perigoso. Quando comecei a mentir deixei de poder parar de mentir, uma mentira erguendo-se sobre outra. Sei que me é impossível voltar atrás, recomeçar tudo de novo. Mesmo que o quisesse - e não quero, seria demasiado doloroso e inútil - não me é agora possível destrinçar o que aconteceu do que podia ter acontecido, o que vi do que quis ver mais do que tudo, o que disse com o objectivo consciente de seduzir, aumentar o meu poder defendendo-me do mundo, do que disse com o coração na boca, a tremer, como se tivesse pouco tempo de vida. A minha vida nada tem a ver com o que escrevo.
Pedro Paixão in Cala a minha boca com a tua
Via Citações

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It’s the stupidity, estúpido!



A Judite de Sousa, que tem sido uma péssima jornalista (é gozo), devia era ter aviado um canudo para ser uma boa jornalista. Ora vão-se lixar mais o raio de campanha para mentecaptos. Não teria sido melhor gastar o dinheiro numa campanha do género “Ele gosta do que faz e é um óptimo mecânico! Sabe-se lá se não seria um bom Físico!”. Ou melhor: o futuro a Deus pertence!
Esta coisa da necessidade de distribuir dinheiro na compra de espaços devia ser uma empreitada inteligente, com um justificativo inteligente, com suportes inteligentes, com conceitos inteligentes, sem esquemas.

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Contrafacções?

Há uns largos anos, tentando descortinar o mistério do sucesso de algumas figuras da vida política, um amigo esclareceu que para se estar na política era forçoso ter um amigo empreiteiro, um ou dois contactos nos palops, um ou dois contactos em Macau, pelo menos uns dois tipos para o trabalho sujo e umas simpatias na comunicação social. Quanto aos empreiteiros, passados uns quantos anos, creio que estamos esclarecidos do poder que angariaram, ao ponto de prescreverem as decisões políticas. Em relação ao pessoal do trabalho sujo, qualquer um, com dois dedos de testa, conseguirá fazer um mapa rudimentar, tanto com as figuras disponíveis enquadradas na situação, como com os visíveis e invisíveis da oposição. Os contactos nos palops é coisa que se vai vendo… Quanto a Macau dá vontade de vozear, como o outro, “It’s Macau stupid !
Não sejamos anjinhos: quem engendrou esta maquinação contra Sócrates teve conivências no interior do Partido Socialista ou então já teria sido possível circunscrever a coisa que ainda alastra. O assunto começou por ser interessante, mesmo sem ser político. Mas a verdade é que, traço a traço, foi dando forma ao retrato prático e assustador da índole do outro país que também somos, um quadro realista com a alma atrofiada, naturezas deformadas expostas na substância dos enredos e nos meios usados para embutir uma ideia, por meias palavras, na cabecinha formatada de um povo que já está por tudo, conquanto sejam cabeças a rolar e muito, muito sangue e muitos, muitos golos e muito, muito Floribelas. Considerando esta situação que, sublinhe-se, não é contingente mas sim de crise, sem que os “profissionais” consigam definir concretamente quais os envolvimentos e extensões, acho que os manhosos de serviço, no governo e no PS, evidenciam graves fragilidades, comportando-se como "escuteiros" e meninos do coro, tendo em conta os métodos e os processos que regularmente são usados pelos adversários, sejam eles infiltrados, exteriores à organização partidária ou avençados pardos a ganhar a vidinha.
Pode-se desenganar quem pensava que batemos no fundo. A coisa tem ainda uns quantos episódios programados de modo a que os detractores consigam dizer o que exigem, sobretudo quanto ao que deve ser a próxima presidência europeia, durante a qual, ao que parece, a dinâmica fundamental decorrerá da discussão sobre as economias africanas emergentes.



Achava que já tínhamos chegado ao fundo do fundo. Mas esta das coisas blindadas, encerrando documentos potencialmente graves sobre a licenciatura de Sócrates (e de outros que necessitam de blindagens) é mesmo o retrato acabado das contrafacções de gente que lançámos para as feiras políticas, para os bazares dos comércios, com quem se estabeleceram profundas cumplicidades. O cofre blindado da outrora prestigiada universidade deixou à vista um jogo que o mundo da política nunca deve mostrar. Muitas ilações podem ser tiradas tendo em conta um comportamento que se calcula ser norma num determinado espectro de vidinha. Um jogo que se pode jogar nas penumbras dos gabinetes, mas que não deve transparecer para a praça pública - não se aprendeu nada com a Moderna. Aliás, o processo evidencia que José Sócrates não é o alvo principal. Sócrates é pouco. Sócrates serve por ser apenas o elo com mais fragilidades, a partir do qual se pode expor a escala dos interesses e a abrangência das “engenharias“. A demarcação de Cavaco Silva é sintomática do que pode estar ameaçado e do que pode estar em jogo. Na minha opinião, dê-se-lhes tudo o que pedirem, inclusive um terceiro ou um quarto aeroporto. Dê-se o cobre e o cabo. Dê-se as "refinarias". Dê-se os apeadeiros que quiserem no “alta velocidade”. Dê-se mais pretextos para cimento e mais pretextos para aço. Dê-se a televisão interactiva terrestre.
Sócrates, se já tinha ambição quando fazia política partidária, desejando mais do que o regaço da Assembleia da República, não devia ter deixado um único argumento para os adversários se divertirem com o circo.
Há no ar uma demência pestilenta que começa a sufocar.

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Beldades… e boa noite?


Jan Gerritsz van Bronchorst. Sleeping Nymph and Shepherd (1645-50)

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terça-feira, abril 17, 2007

O rumo contingente non-sense



O que somos incapazes de mudar,
devemos pelo menos descrever


Hoje uma amiga fez-me vacilar quanto ao meu futuro na blogosfera. “Os blogues, os blogos, os blagues ou raio o que isso é, são um nojo!”, atirou-me assim o desdém. Ainda ventilei entre dentes o meu Vida das Coisas mas, qual quê, de imediato calei e engoli, sendo que ela é professora doutora e eu um desqualificado e a coisa acabaria como se pode prever. A polémica não valeria a energia consumida - ela não mudará tão cedo de opinião e a blogosfera continuará a crescer e a ganhar influência, num processo natural de arrumação e de selecção.
Acresce, para a entender, que a minha amiga usa o computador para enviar e receber uns mails, dactilografar umas coisas e dar umas voltas na Internet, sendo que lhe sobra 95% porcento de velocidade de processamento e aí uns 99% de espaço em disco, tendo em conta as especificações do seu computador comprado para mostrar às visitas. Ou seja, a minha amiga tem muito mais piada quando fabrica notas manuscritas, até por que tem uma letra bonita e não escreve nada mal, ou quando lambe os selos para enviar os “posts” em postais por correio tradicional. Também é engraçada no dedilhar dos SMS extensíssimos gramaticalmente correctos.
No entanto, como seria de esperar, fiquei a moer a expressão tão arrasadora. Ponderei o grau de inutilidade e a perda de tempo a ler o próximo e a articular notas; considerei o gozo e a chatice; meditei sobre ganhos e prejuízos, entre tantos prós e contras. Não cheguei a nenhuma conclusão. À falta de uma boa razão para mandar às urtigas a blogosfera, tenho uma boa razão para continuar esta faina quase diária, a tentar dizer umas coisas sobre tudo, acabando regularmente por dizer nada. Mas é giro!… Faço parte daqueles que não fizeram o percurso esforçado vicioso dos mircs e dos chats e também não amontoo preconceitos.
Estou conquistado. Mas é muito provável que comece a descontinuar este "produto".

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segunda-feira, abril 16, 2007

Another day at the Asylum



In an effort to reduce spending and lower taxes, most of the mental institutions in the United States were closed in the mid 1980's. The patients were simply let out on the streets... where many of them still remain

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domingo, abril 15, 2007

Também tu Manuel Pedro Cunha?

Cicutas...


Jacques-Louis David.

filete-picotado

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Doutor José Álvaro Machado PP





Água Lisa cai em cima de José Álvaro Machado Pacheco Pereira (historiador) e titula a coisa como Um povinho licenciado em telhados de vidro. Pretexto para nos remeter para o blog Esquerda Republicana, que timidamente ensaia uma desmontagem e alinhava, creio, uma amostragem sobre uma outra personalidade pública. Os bloguers do ER procuraram e transcreveram nesta nota o que por agora encontraram. Teria imensa piada que José Álvaro Machado Pacheco Pereira (historiador), nos seus espaços em que se pode respirar, também tivesse incongruências no substrato do cartão de visita de apresentação pública. No fundo, vendo bem a vida das coisas, quem não as tem?
O blog Hoje há conquilhas também encaminha para o Esquerda Republicana, precisamente para o mesmo post recomendado pelo Água Lisa. Tal e qual.
Entretanto José Álvaro Machado Pacheco Pereira (historiador), no Abrupto, diz-nos que na barragem de Montargil também é (ainda) possível respirar. Ele há cada coincidência.

Blog Água Lisa > Um povinho licenciado em telhados de vidro
Blog Esquerda Republicana > Pelo mesmo critério…
Blog Hoje há conquilhas… > Semear ventos…

Nota: recomendo a leitura das vários items indicados no menu do site do Instituto Português de Relações Internacionais e de Segurança, o que também deverá incluir os nomes dos seus órgãos. Apenas por curiosidade.

Site do Ipris

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sábado, abril 14, 2007

Impulsos? Eles andam por aí…



What the Bleep do we Know?
À luz da física quântica, a física das probabilidades, «the impulse of the force acting on an object equals the change in the momentum of that object». Convirá ter em conta que «the center of mass is not always located on the object». Força e tempo, num contexto de massas, impactos, impulsos e inércias. Bom... mudando de assunto.



Contingência e crise
Para resolver questões de contabilidade tanto nos faz que seja feito pela esquerda ou pela direita. Números são números. 1 mais 1 convém ser igual a 2, conquanto um dos uns não seja cabimentado na rubrica de investimento quando na realidade é da despesa. Rigor e transparência. No entanto, preferimos que o assunto seja tratado por gente que nos é simpática. Mas quando essas pessoas, talvez emproadas pelas circunstâncias exteriores aos números, começam a divagar e a entrar na nossa casa com uma dose significativa de sobranceria, então é natural pensarmos em mudar os rostos, para quando tivermos de criticar não ficarmos com um nó na consciência. Manuela Ferreira Leite falhou porque atacou o pecado original desertificando os campos à volta ou seja, para preservar a árvore (do paraíso), começou a sulcar valas tão largas que estas se tornaram intransponíveis, deixando a árvore crucial isolada da floresta e aprisionando todos os portugueses, sabendo que a maioria estava (e está) inocente . Não foi Santana Lopes que fez inverter a conjuntura. Ele apenas foi um compactado de pretextos que todos, mas mesmo todos, esperavam - excepto, claro os do seu grupo.
O essencial do problema está instalado nas contas públicas, é verdade. Talvez por isso seja importante considerar os relatórios do Tribunal de Contas, já que é uma das últimas instituições a quem dispensamos crédito. Ser surdo às indicações do TC descambará para uma situação tipo certificados mal sustentados: no futuro sobrará sempre qualquer coisa por explicar e que nos embaraçará. Se há indícios fortes de baldroca, tenha-se a coragem de mudar as pessoas, por muita cobertura que apresentem no currículo político. Tanto mais quanto a última coisa que deve acontecer é o jogo ficar à vista - veja-se a Independente. Não importará saber se lá no fundo houve autenticidade, mas não nos devemos esquecer do gesto pedagógico de António Vitorino e de Jorge Coelho ao abandonarem o executivo de António Guterres. Para a maior parte dos eleitores não é argumentação suficiente sustentar a estratégia no esclarecimento do “rumo“ - no fundo o eleitor está-se a marimbar para o não espectáculo e quer o imediato. Antes, o que deve prevalecer é a explicação dos motivos de crédito, reconhecendo que é elementar entender por que devemos acreditar, e fazê-lo o mais próximo possível da veracidade, para que a coisa não entre no foro do metafísico ou do hermético. O sinal a entender com esta embrulhada no ar - aliás, reconheça-se, bem orquestrada - é que não nos serve de nada um Governo sustentado apenas na imagem do primeiro-ministro - aliás, já se tinha percebido isso com a passagem breve de Santana Lopes pelo lugar, mergulhado em “contingência“ (leia-se crise). Ao invés de uma potencialidade, acaba por ser uma fragilidade, para o próprio e para todos, como parece estar a ser provado.

Filhos de um Deus Menor

A ser verdade a notícia no Diário Digital, que nos informa sobre os dados da pobreza que tem vindo a crescer em Portugal, encontraremos aí mais uma razão para não empolar as certezas de “rumo”, mas optar por articular com rigor argumentos de crédito, neste caso, quanto a políticas sociais de retaguarda e efeitos palpáveis - usando do estilo do PM, o que interessa são os resultados, já que de intenções e objectivos anda o mundo cheio. E se esta notícia não é uma forte alfinetada do Compromisso Cívico para a Inclusão, tendo em vista questionar o “rumo”, então é o quê? Mais um elemento a desgastar a sustentabilidade dos certificados académicos? Não… não façamos jogos semânticos. Há crise - com todas as letras. Mas convém também assumir que 1.3 é um bom resultado. Falta é lençol para os pés dos mais desfavorecidos. Mas entretanto lá vamos falando em aeródromos...

Diário Digital

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quinta-feira, abril 12, 2007

Uma notícia de facto importante



Site do The Independent

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Troianos e o pessoal dos blogs

Como ontem decidi adicionar uma foto do Luís com o Sócrates em campanha interna para secretário-geral, captada na Secção de Benfica, para ilustrar uma nota sobre a divertida entrevista feita ao PM, interrogo-me hoje se foi a decisão acertada, coitado do Luís que não terá gostado o meu post tardio.
Ao ler o post dele (Luís) de hoje, relembrei um pormenor que me passou, nas quase duas horas de entrevista, relacionado com a blogosfera e o que ela representa na cabeça de José Sócrates. Apenas por isso, embrulhados que fomos todos no mesmo saco de lacraus e trapaceiros, teria sido o suficiente para economizar na graxa e no panegírico, depois de passar por palerma que perde tempo a anotar coisas num universo de palermas. Caberá, portanto, chamar a atenção ao senhor primeiro-ministro que em relação aos blogs é forçoso saber lê-los, depois de inteligentemente separados pelos avençados, e também entender a sua função e posição no universo da comunicação, em democracia e no contexto da liberdade de expressão, tanto mais quanto, na maior parte dos casos, se prova que se a coisa for persistente na blogosfera virá a ser com certeza notícia - ou seja, antes de acontecer já corre na blogosfera. É uma questão de inteligência e percepção. Chegará o tempo - próximo - em que os profissionais da política necessitarão contratar especialistas em clipping de blogs, certificados em pós-graduações. Deste embrulho por atacado, estou certo que o PM não teve em conta alguns espaços quase blogs ministeriais, tal o do Ministério da Administração Interna, designado, por prevenção, a Nossa Opinião, no qual podemos encontrar nada mais nada menos do que seis imagens do senhor Secretário de Estado, Dr. José Magalhães (coisa que nenhum bloguer que se preze faria a si próprio), imagens introdutórias de vídeos.



Não Luís, não estou com a mosca. Estou é a entrar numa fase de ironia, que se confunde com autenticidade - perspectivando o que ainda temos de palmilhar, para depois de lá chegar e constatar que os outros já se foram embora e continuam longe, muito longe. E, saberás, melhor que ninguém, pelos anos que andas nisto, não se deve levar a sério tudo o que se passa na blogosfera. Retirei-te do retrato. É justo.

Blog tugir
Blog de opinião do MAI

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Mulher pintora


Mary Stevenson Cassatt (1844-1926). Torero.

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As bichas e as filas


Amadeo de Souza-Cardoso. Título e ano desconhecidos?
Vou espreitar no Catálogo Raisonné.


Aqui tens, Olívia, o reconhecimento da tua razão quanto às filas imensas, também aqui, à porta da Gulbenkian para ver a exposição de Amadeo de Souza-Cardoso - aliás instituição que, creio, comemora o cinquentenário este ano.

Site Fundação Calouste Gulbenkian

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