Semanada >   H. Jackson Brown, Jr.
When you lose, don't lose the lesson

terça-feira, junho 30, 2009

Os jogos das elites…


parcialmente explicados por Martim Avillez Figueiredo, no editorial de hoje, publicado com o título “Está podre, o sistema?”. O artigo não diz mais do que aquilo que já sabemos, mas o modo como aborda a questão merece destaque e um sublinhado.

Portugal é um país dominado por uma elite que se conhece há longos anos, partilhando o mesmo percurso pós-revolucionário. Não é gente com caminhos muito diferentes - e todos parecem sentir que esse serviço que prestaram ao país é uma conta difícil de saldar. É como se fossem credores da liberdade que hoje se vive. E isso parece autorizá-los a ter dos negócios e do Estado esta visão tão promíscua. Isso explica silêncios e omissões - até esquecimentos, como aconteceu com Dias Loureiro - em relação a assuntos públicos. Não é que se protejam uns aos outros, mas é como se fizessem parte de uma congregação que acredita que, na ausência da sua avisada acção, poderia muito bem não ter existido país. É por isso que este ataque de Henrique Granadeiro sai da moldura tradicional.
botlink O artigo pode ser lido aqui > Diário I > Está podre, o sistema?


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segunda-feira, junho 29, 2009

É mais forte do que eu...



Neste humilde espaço na blogosfera ou no meu universo de relações, amigos incluídos, devia seguir os sinais dos tempos e fechar a boca. O caso político da TVI revela que Portugal se está a tornar muito, mas muito apertado para opiniões discordantes. Um comportamento bandalho recente, que prejudicou em muito, sem qualquer escrúpulo, a vida dum amigo, que foi liminarmente enxovalhado por uma imbecil com um lugar de destaque no elenco governativo, mostrando completo desprezo pelos seus, os da sua cor, devia ser mais uma razão para calar e fazer um longo retiro. Porém, por ser mais forte do que eu, lá vou publicar mais uma alfinetada, um excerto dum comentário, desta publicado no blog Portugal dos Pequeninos, do rabugento blogger João Gonçalves, que tantas vezes enfia o dedo na ferida certa. O post tem o título "Conversa franca?" e o comentário é de um tal Vasco. Fica o link para quem queira ler o post e os comentários.

Tal como uma certa franja PSD, (diga-se em abono da verdade), Sócrates representa a bolha tecnocrática dos milhares chefes de escritório que gostam de "medidas", "estratégias" e "planos", mas raramente avaliam com seriedade as suas premissas e os fundamentos dos seus "projectos". É de toda uma cultura tecnocrática que estamos a falar, que domina a sociedade. Que domine a sociedade é normal: é esse o lugar da tecnocracia... Agora que a tecnocracia domine aquilo que é a Pátria e a Política e as suas aspirações... É isso que não se entende.
Verdade seja dita, é difícil a uma República fazer estas distinções essenciais.
botlink Portugal dos Pequeninos > Conversa franca?


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Actores fatigados?



No meu círculo de amigos, quando o PS sobrevivia na oposição, nunca poupei críticas a algumas personagens do governo de Durão Barroso ou de Santana Lopes e a este durante a sua presidência na Câmara Municipal de Lisboa. Antes, na última fase do governo de Guterres, vendo que uma certa tropa sequiosa de trocos estava a seguir à risca as "instruções", fazendo pela vidinha antes que a coisa acabasse, larguei críticas, sobretudo nas situações em que me parecia que alguns gananciosos desvendavam o dinheiro como o seu objectivo principal, aproveitando as suas posições de pequeno e grande poder. Apesar de ter sentido na carteira o cacau que brotou no tempo do cavaquismo, critiquei certas figuras públicas que estragavam o ambiente – entre elas Dias Loureiro e o negócio do saneamento em Marrocos –, dando sustentabilidade ao que mais tarde Guterres, na hora da desistência, classificou de "pântano". Conhecendo o PS desde 1974, fico incomodado quando penso sobre o que ele pode representar ou ser enquanto escola, retirados uns quantos valores e princípios orientadores. Talvez por isso reconheça em Sócrates muitos dos estigmas da cartilha "política", em particular quando tenta fazer com que a mentira pareça verdade – provavelmente inebriado com os fascinantes cenários construídos pela circunstância das suas próprias palavras… ou que lhe constroem. Porém, tendo em conta o frenesim duma certa cavalaria imbecil, gabo-lhe a persistência e o esforço, apesar de me parecer que os pequenos poderes, aliados aos grandes, o podem fazer passar de um bom líder para idiota útil no tempo dum fósforo.
Não será exagerado concluir que nestes últimos tempos a mentira fez escola, convertendo-se não num instrumento político aceitável e positivo (nalguns casos, claro), mas antes num empecilho instalado no discurso e na descodificação deste. Será a insistência na mentira – não na verdade, como nos quer fazer crer a Dra. Ferreira Leite, veja-se a dificuldade da senhora dra. em a usar de maneira escorreita – que poderá acentuar o desaire do PS. Todavia, não é recomendável deixar de mentir, especialmente em política. O que é aconselhável é rever a maneira de dar forma às mentiras. Caso não se consiga alterar a construção do discurso, de modo a torná-lo mais autêntico e persuasivo, então talvez seja útil pensar em mudar o actor e escolher um menos cansado e mais convincente, um outro que consiga provocar palmas genuínas, mesmo mentindo. É que, em política, o cansaço, a saturação, a previsibilidade não perdoam.


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quinta-feira, junho 25, 2009

Citar Pitigrilli

Se soubéssemos imaginar a transformação das coisas distantes no espaço, não nos exporíamos tão frequentemente à desilusão do regresso e, em vez de voltarmos, era preferível sofrer desse esquisito mal que é a saudade.


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S/título > N/title

S/titulo > N/title
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Rui Perdigão ©
S/título. Pintura. Acrílico s/tela. Pormenor (1996).
N/title. Painting. Acrylic on Canvas. Detail (1996).



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terça-feira, junho 23, 2009

Os jovens “Spin” espertalhaços

“It's a good day to bury bad news”

Os jovens Spin Doctors andam nervosíssimos com o mau resultado a que conduziram as suas tácticas manipulativas. Nota-se que estão com dificuldade em inverter a tendência negativa. Constata-se também que há um frenesim descontrolado para mostrar serviço, tanto na selecção das supostas notícias favoráveis, erradamente misturando-as com a imagem do PM, como em relação à informação crítica que deve ser censuradas. Leva-se à exaustão a imagem do PM/José Sócrates. Numa altura em que se devia começar a engendrar maneiras de atenuar a imagem negativa de José Sócrates - repare-se, por exemplo, na insistência em colar o "seu rosto" à Pescanova - não se sabe separar com inteligência os quatro segmentos de Comunicação – o do Primeiro-Ministro, o de José Sócrates, o do Secretário-Geral do Partido Socialista e o do Governo. Confunde-se tudo. É um caldeirão. Faz-se Comunicação como quem lambe as botas de Sócrates. Enfim, quem sabe, incompetências ou excessos de facturação.
Terão, pois, oportunidade, estes sublinhados do artigo de Fernando Sobral, com o título “Um País fácil”, publicado no Jornal de Notícias, a propósito do desabafo de Mário Lino.

Mário Lino não gosta de viver em infantários. Por isso ninguém pode ficar surpreendido por ele ter declarado que já não tem "idade para estar no Governo". O ministro sente-se desconfortável, o que é compreensível.
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Há é quem seja demasiado novo para o integrar. O problema deste Governo coloca-se nesse nível: muitas das suas iniciativas políticas estão ao nível do jardim-escola. Não admira que Mário Lino se sinta como um mordomo a gerir uma mansão de miúdos irrequietos.
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Não admira que Mário Lino, querendo ler Eça ou Teixeira de Pascoaes, não tenha paciência para quem está ao nível do Pato Donald.
botlink Fernando Sobral, "Um País fácil", in Jornal de Negócios


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Neda Agha-Soltan




As imagens têm passado todos os dias nos vários canais televisivos. Não há comentários a fazer. São demonstrativas da situação repressiva e da fraude eleitoral. “Her name is Neda Agha-Soltan and a sniper shot her dead on Saturday.” Deixo o link do vídeo que registou a morte de Neda. Impressionante.

botlink Neda Agha-Soltan, in Journal Live Leak Video


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"Baby" de Ron Mueck

Ron Muek trabalha em duas escalas, concebendo esculturas hiperrealistas gigantes e pequenas, em relação à escala humana. Esta, "Baby", na circunstância, tem uma oportunidade acrescida, tendo em conta a sua representação e a historieta que por aí corre sobre o “homem novo”. Deixo as imagens.










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segunda-feira, junho 22, 2009

Transversalidades libertárias



Dois sublinhados da entrevista de Francisco Louçã ao Correio da Manhã.

Nós temos de ser medidos pelo que propomos, pelo que fazemos e pelo que é o nosso compromisso com os eleitores. Não pode ser de outra forma. Nós queremos ser essa resposta de um poder em que a sociedade assume nas suas mãos a resposta aos problemas fundamentais. E é nesse sentido o nosso compromisso profundíssimo com a democracia republicana. É exactamente esse. Nós queremos constituir uma força para a maioria em Portugal e fazer essa grande aliança política que corresponda a uma transformação na luta pela justiça na economia.
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O problema do País são elites dominantes que mostraram, em alguns casos, que são capazes de meter 30 milhões de euros ao bolso numa comissão com um negócio com um traficante de armas libanês em Porto Rico. Esse é que é o problema do País. E outros que depois de andarem a falsificar as contas do maior banco privado saíram com 80 milhões nos bolsos.
Francisco Louça, in Correio da Manhã
botlink Correio da Manhã


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Marketing's canhestros...


Escultura de Ron Mueck

... e alquimias desajeitadas.

A transmutação de José Sócrates e a disponibilidade de Louçã para ser primeiro-ministro e formar governo, em meu entender, são erros de palmatória dos dois líderes partidários. A partir destas recentes eleições, tanto um como outro, deviam ponderar mais as intervenções públicas. Sócrates não percebeu que o “castigo” eleitoral em pouco tem a ver com a sua comunicação pessoal. Loução, por sua vez, não traduziu correctamente a grande parte dos votos com que o BE foi presenteado. Creio que poucos quererão um Sócrates lamechas, assim como a maior parte dos votantes no BE desejarão que Louçã forme governo e aplique o que de facto lhe vai na cabeça.
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Por intuição, pegando num caso recente, poderemos arrematar que o sucesso de Obama foi proporcional ao estrago provocado por Bush. A democracia dá a possibilidade ao colectivo de criar equilíbrios e preencher vazios políticos.
Em Portugal, excluindo as presidenciais, vigora o princípio de que as eleições perdem-se e não se ganham, como alguns apregoam com insistência. Revejam-se casos passados e chegaremos a essa constatação. Há situações, por exemplo, em que não seria preciso sequer fazer campanha (permitindo, assim, aos cabeças de lista, embolsar para proveito próprio mais sobras dos dízimos presenteados pelos particulares, chafurdando em dinheiro vivo). Também em relação a certas sondagens, pode-se estabelecer que são cada vez mais um suporte de manipulação da informação, ao invés de instrumento científico. Por isso, revela-se crucial a necessidade de encarar com maturidade a definição das estratégias de comunicação, de maneira a sustentar com inteligência as lideranças, obrigando os “peritos” a fazerem um esforço de qualificação das suas sínteses, sustentando em argumentos confiáveis as propostas e opções, evitando aviar a Comunicação como quem vende peixe podre ao quilo, afastando de vez o modo de entender os eleitores como uma tribo que se manipula com conceitos infantis, por gente infantil. Ou então, dispensar os técnicos e seguir as intuições.
Sócrates não pode andar ao sabor dos alvitres de amadores (ou de técnicos a tempo parcial, mas com ambições políticas). A continuar assim, será gozado por quem o manipula e aumentará o seu estado ridículo. A continuar assim, é provável que se coloque de novo a necessidade de ponderar a ideia de que as eleições se perdem … para conforto dos seus alternativos adversários. Sócrates, tendo já demonstrado que gosta muito do Poder e do que este proporciona, não deve adulterar a sua personalidade, nem sequer exercitar mudanças profundas na dramaturgia a que nos habituou. Ressoará cada vez mais a falso e a representação baixará para um certo diletantismo em termos teatrais, longe do que se exige a um profissional da persuasão. Insistindo na transmudação, Sócrates, arguto, certamente cansado de arregimentar o pessoal e apagar fogos, deixará transparecer que já está farto e contrariado. E isso pode ser fatal.
Sócrates apresentou-se como “animal feroz”. Não pode, por isso,entrar com pele de cordeiro no tempo da maioria relativa. Ou será que também já está a fazer as malas?


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Deixando as maravilhosas praias...

... na fatalidade do regresso (ao pantanal).


Is Arutas, Sardenha


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terça-feira, junho 09, 2009

Afinal, arrespondeu!



O anarca constipado “arrespondeu” – do verbo arresponder, da língua anárquica, note-se – ao joguinho das séries televisivas. Incrível, quem diria... Vejam só as escolhas dele. Uma lista admirável, com algumas descobertas marcantes.
Agradecido, caríssimo anarca Piotr Kropotkine, o mesmo que José Manuel Fonseca de Carcavelos, Portugal.

botlink Anarca constipado
botlink Vida das coisas


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Ai esta crueldade na política

Il y a différentes manières d'assassiner un homme: par le pistolet, par l'épée, par le poison ou par l'assassinat moral. C'est la même chose, au définitif, excepté que ce dernier moyen est le plus cruel.
Napoléon. Correspondance


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Iniciativas úteis ou golpes de teatro?

Destaco parte da entrevista de Jacques Attali, reconhecido como guru da Europa, antigo presidente do banco Europeu para a Reconstrução e braço direito de Mitterrand... autor de 40 obras, ensaios, romances e monografias.

Euronews – Então porque é que há esta timidez das classes políticas dirigentes em afirmar estas verdades?
Jacques Attali – Porque os dirigentes políticos europeus estão encantados a enviar os representantes mais medíocres para Bruxelas. Repito: estão encantados a mandar os mais medíocres para Bruxelas.
Euronews – Porquê?
Jacques Attali – Porque assim mantêm o poder real nos países. À parte Jacques Delors, nunca mais tivemos – desde há 30, 40 anos – um presidente da Comissão que fosse de alto nível. Simplesmente porque cada vez que um país mandou alguém para Bruxelas, toda a gente se assegura de que ele é suficientemente medíocre para não poder fazer sombra a ninguém…e para que a França, a Grã-Bretanha, a Alemanha e a Itália conservem a autonomia e não tenham de enfrentar uma concorrência forte de Bruxelas.
(...)
Toda a história nos ensina que se a Europa não se dota, nos próximos anos, de um verdadeiro governo europeu, toda a construção europeia desaba. Porque o que não avança, recua. E se não somos capazes de ter um ministério das Finanças, uma política orçamental, uma política fiscal comum, uma política social comum, o euro deixa de existir, porque o euro não pode resistir se cada um tiver a sua própria concepção de disciplina orçamental.
Euronews – Então, a União Europeia de amanhã tem de ser integrada politicamente ou deixa de existir…
Jacques Attali – Exactamente. Ou cada um regressa ao proteccionismo, que é de facto uma ameaça a nível mundial. Ou nos dirigimos para algo como um governo mundial, ou vamos ter proteccionismos continentais.

botlink Euronews


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domingo, junho 07, 2009

Um Lost Village de 2004



Uma modesta sugestão para carpir ou para festejar: Aldeias de Juromenha, um Lost Village Reserva de 2004, um dos melhores vinhos (tinto, claro) do Alentejo, da Herdade dos Outeiros.
Vá lá… um eficiente enfrascamento, de quando em quando, nunca fez mal a ninguém.


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A Europa das convicções



Quando penso no carvão e no aço, penso também se a Europa não será uma fatalidade, uma trincheira para este país se ter vindo a dissimular e, por consequência, gradualmente se ter tornado virtual, uma construção canhestra, economicamente falando e, concordemos, também em termos políticos – para não referir o regime e não empolar o meu acidental “reaccionarismo de Esquerda”.
A abstenção para as eleições do Parlamento Europeu, distribuída por todo o território europeu, devia ter forçado a medidas preventivas e de esclarecimento por parte dos tecnocratas, dos deputados e dos actuais candidatos. Os sintomas são persistentes e obrigariam a uma atenção maior. Mas não: porquê cumprir com a chatice de informar os seus concidadãos ao longo do mandato, se é tão bom viver no outro mundo?
Depois de perdido o entusiasmo inicial, sistematizadas que estão as manhas e os simulacros, é apenas em tempo pré-eleitoral – aponte-se, por exemplo, a Exma. Sra. Dra. Edite Estrela – que, por norma, lá vamos dando pelos representantes eleitos com o nosso voto para o Parlamento Europeu – ressalve-se, porém, a Dra. Ana Gomes na saga dos aviões da CIA, que foi dando um ar da sua graça. Mas como ressalta, vai para uns quantos anos, uma homogeneidade na acção política local dos deputados europeus, materializada na carência de informação, insuficiente para avaliar os eleitos, parece, pois, que o comportamento é deliberado, deixando os eleitores na ignorância, encostados à terra, privados do que se passa nas nuvens, lá para os lados do outro mundo, apinhado de “elites” técnicas e políticas pagas quase ao preço do ouro e com os taxímetros sempre prontos a dispararem.
No mínimo, desta vez, a abstenção seria mais do que merecida. Mas como se perde a razão quando o “silêncio” pode ser encarado como cúmplice, o razoável é ir votar. Mesmo que o voto seja para castigar. Votando cumpre-se, com alguma autenticidade, a democracia e ficamos todos contentes – nós os que votamos. Alegram-se também, sobretudo os dos lugares cativos - veteranos que já andam por lá vai para uns anos largos, dizem eles a tentar dar consistência política à causa e à coisa europeia.
Então, sendo assim, vamos andando até à urna (não necessito fazer 600 Km como o meu amigo Vasques, do Conquilhas), invadido, sublinhe-se, pela dúvida se o céu não me punirá caso o enfileiramento venha a ser diferente do anterior.


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Tão longe e tão próximo

Os americanos foram avisados ontem da gravidade do endividamento dos Estados Unidos. Ben Bernanke, presidente da FED, avisou que a situação é insustentável, podendo colocar em causa a viabilidade económica do país, sugado pelo défice. A brevíssima notícia é dada pelo 24 Horas online. Um sublinhado:

Não poderemos continuar a pedir emprestado indefinidamente", disse Bernanke. O patrão da FED apelou aos dirigentes do país para darem "uma atenção expressa" ao actual ritmo do endividamento. A Casa Branca estima que o défice de 2009 superará em mais de quatro vezes os números recorde do ano passado, para atingir o número impressionante de 1,8 biliões de dólares.
botlink 24 horas


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Lá como cá... em tempo de reflexão

O El País faz uma breve análise sobre o desfasamento entre o objecto das eleições e o discurso prático no terreno para aliciar eleitores, assente em assuntos domésticos. Lá como cá, os problemas que a Europa enfrenta, e que lhe podem complicar o futuro, passaram ao lado da representação propagandística dos profissionais da política.

La última fase de la campaña para las elecciones al Parlamento Europeo, que se celebran mañana, ha confirmado los peores augurios. Los partidos no sólo han seguido ignorando que el asunto sobre el que se vota es el futuro de la Unión Europea, y lo que a ese futuro pueda aportar la Cámara de Estrasburgo. Se han enzarzado en debates en clave puramente nacional, y lo que es peor, en muchos casos, de una ínfima altura. Y además preparan una lectura interna del resultado.
(...)
La UE afronta retos como el de completar la unión económica y monetaria, reforzar la política exterior, salvar el Estado de bienestar o incrementar la seguridad interna. Para ello conviene evitar la erosión de legitimidad asociada a la abstención. Pese a la lógica tentación de castigar a toda la clase política, no hay que olvidar que votar es un deber cívico y también un derecho al que no hay que renunciar.

botlink El País


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sexta-feira, junho 05, 2009

As casas de Leonor Xavier


No blogue Da Literatura tomei conhecimento do lançamento do livro da Leonor Xavier “Casas contadas”, editado pela Asa. Apesar do relacionamento não ser muito chegado, creio que conheço o bastante da encantadora pessoa e da sua escrita, por isso é um gosto imenso divulgar neste modesto blogue uma obra da Leonor. E remeto, como mandam as regras, para a breve apreciação de Eduardo Pitta, que nos introduz no livro com palavras simpáticas.

botlink Da Literatura > Treze casas


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Feitores e capatazes…

Um sublinhado numa nota do professor Adelino Maltez, a propósito do próximo acto eleitoral.

Garanto-vos que, por tudo isto, não irei votar nos regeneradores alargados nem nos progressistas. Abaixo o devorismo! Já não me levam nessa do voto útil...
Adelino Maltez no blogue Sobre o tempo que passa
botlink Sobre o tempo que passa


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Paulatinamente



O preço do petróleo em bruto está a subir e vai continuar. Dizem que atingirá os 90 dólares até ao final do ano… Se lhe parece que esta informação não corresponde à tendência, clique no banner do "Oil Price" ali na coluna do lado.

(Que se lixe!)

botlink Petróleo em bruto


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quinta-feira, junho 04, 2009

Agitação > Excitement

Agitação > Excitement
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Rui Perdigão ©
“Agitação”. Pintura. Técnica mista. (2009).
“Excitement”. Painting. Mixed technique. (2009).



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segunda-feira, junho 01, 2009

Estamos melhor ou pior? O Livro!

O senhor do blogue Portugal dos Pequeninos, que aprecio imenso, vai lançar O Livro, "Portugal, um Estado de coisas sem ponta por onde se pegue". Divulgar esta obra não é uma obrigação, mas sim um prazer. Se O Livro for ao estilo dos posts, vou pegar no meu cartão Visa, que não dou uso desde o natal de 2007, e perder a cabeça, largando para aí uns quinze euros, certo de que não os vou chorar, visto ser um seguidor quase diário dos posts de João Gonçalves, e por acreditar que O Livro é tão consistente quanto o seu blogue e o seu percurso político.

Sem pretensões de beatitude João Gonçalves pretende explicitamente "perceber porque é que somos como somos e porque é estamos como estamos."

Com «uma assinatura sempre por baixo» o autor deixa nestas crónicas uma marca de água de autenticidade e desassombro. Essas mesmas crónicas com as quais, confessa, nunca ter ganho nada. A não ser muitos admiradores e alguns inimigos.»
José Medeiros Ferreira (co-autor do blogue Bichos-Carpinteiros)

Portugal, um Estado de coisas sem ponta por onde se pegue
Lançamento: 3 de Junho, 18h30 na Livraria Bertrand do Chiado
Apresentação de José Pacheco Pereira
Nas livrarias a 5 de Junho

botlink Portugal dos Pequeninos
botlink Bichos Carpinteiros
botlink Bertrand Editora Blog


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Natal é todos os dias



O Exmo. Senhor Professor Aníbal Cavaco Silva, homem de Finanças, na qualidade institucional de Presidente da República, teve a gentileza de nos informar, vai para uns meses, que apenas concedeu uns trocos ao BPN e respectivo Grupo. Acreditámos que a revelação tinha um fundo de sinceridade. Uma coisita de somenos importância que é a proficiência – sem espírito santo de orelha, claro – de incrementar uns quase 400 mil euros, pai e filha, no jogo bolsita, acções adquiridas em 2001 a 1 euro e vendidas dois anos passados a 2 euros e 40 cêntimos, portanto, como diria António Guterres, façam-se as contas. Convenhamos que a situação permite as mais torpes especulações, tendo em conta as orientações políticas maioritárias do estabelecimento – não tantas, claro está, como deu a entender o Exmo. Sr. Professor Vital Moreira, sendo que há uns PS’s de permeio.
Ao que parece, nesta propensão para fazer juízos apressados, somos capazes de não ter deslindado correctamente qual a boa e a má moeda e o sentido da interjeição que fez ressonância, pelo que seria duma utilidade enorme, caros "chefes", darem indicações sobre o que fazer para aliviar a consciência das formiguinhas? Vamos a correr apoiar a campanha de Santana Lopes ou assobiamos para o lado e ficamos a remoer por ninguém ter avisado que o Pai Natal estava no BPN, a dar e a criar buracões pró Estado pagar? Ou será que o Exmo. Sr. Dr. Santana Lopes também aproveitou a tendência da instituição para fomentar umas mais-valias dum qualquer pé-de-meia, dum crédito ou duma sobra de campanha? Ele, o filho e a sombra dele, que não descola.
No post sobre o assunto João Tunes remata com"As castanhas vieram do mesmo castanheiro". Ou como vaticina Miguel Abrantes, no Câmara Corporativa, " (...) o inquilino de Belém vai ter dificuldade em sair ileso desta refrega. Alguém deu à manivela do acelerador de partículas." É… quanto não vale ter amigos que se relacionam todos os dias com o maravilhoso Pai Natal.

botlink Água lisa
botlink Câmara Corporativa


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