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When you lose, don't lose the lesson

terça-feira, setembro 30, 2008

As cumplicidades dos carecidos…



Na leitura diária das notas de Eduardo Pitta, que acrescentam o pensamento, tenho-me deliciado com os textos sobre as casas da Câmara de Lisboa - tema, aliás, acompanhado por outros blogues. Sem a intenção de preencher as minhas carências intelectuais usurpando as faculdades dos outros, mas antes pretendendo multiplicar a informação, fiz dois sublinhados: um da nota com o título “As casas da CML, 2”, de 29 de Setembro, que recomendo, e mais um link de EP, que nos remete para um interessantíssimo artigo de Mário Crespo, no JN, com o cortante título “Pacto de silêncio“.
O “património disponível” ronda os quatro mil fogos, porque a Câmara de Lisboa, como provavelmente as outras 307 espalhadas pelo país, recebe 10% dos andares construídos por cooperativas de habitação. Trata-se, diz a CML, de contrapartida pela cedência de terrenos municipais.
Eduardo Pitta, em Da Literatura
( Ler também a nota de hoje sobre o mesmo assunto)
Em essência nada distingue os extorsionistas profissionais dos bairros sociais das Quintas da Fonte dos oportunistas políticos que de suplicância em suplicância chegaram às Quintas do Lambert. São a mesma gente. Só moram em quintas diferentes. Por esse país fora.
Mário Crespo, no JN
Se António Costa publicar a lista dos favorecidos e ele for fidedigna, muito queixo vai cair, tanto mais quanto esse enunciado poderá sintetizar a dificuldade em “fazer reformas” na Câmara Municipal de Lisboa. E ele só estará correcta se estiverem lá inscritos (pelo menos) um nome dum presidente de câmara e de vereadores, claro, desde a governação do Eng. Abecasis. A lista será longa, já que as permutas nunca deixaram de ser praticadas.


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Discursos para anormais? É isso, Luís?


Dinos Chapman. Sex I, 2003. Detalhe. Bad Art for Bad People

A Barbearia, assim como uma central de informações do Luís Novaes Tito, vai atirando para a blogosfera, espaçadamente, umas notas que são mais do que alfinetadas. Os visados, certamente informados por serventuários, não devem achar piada às críticas, vindo de quem vêm, um eminente apoiante de Manuel Alegre.
Para utilizar este blogue como um depósito de sinceridades, numa medida de ingenuidade, declaro que concordo com quase tudo o que ele tem dito nas mordidelas políticas. Desta feita, sublinhei estes dois pedaços de escrita na nota de hoje:
Desta atitude até à de responsáveis e proeminentes figuras virem a público afirmar que Portugal não será afectado, ou que só o será marginalmente, revela bem a moral de quem o faz e reflecte a sua ideia sobre o estado de imbecilidade daqueles a quem se dirige.
(…)
Em Portugal caíram em desuso os diminutivos com que se davam às coisas portuguesas a sua verdadeira dimensão. Substituíram-se pelo fala-baratismo que agora usa expressões nulas como o vale-o-que-vale ou o é-o-que-é para dissimular o pensamento da vacuidade.

Luis Novaes Tito, em A Barbearia do Senhor Luís

segunda-feira, setembro 29, 2008

Para ti, com estima

A propósito, parafraseando não sei quem:
Não sejas tão humilde. Não és assim tão bom.


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Tudo tem um preço?


O domínio cultural exercido pelo mercado nos Estados Unidos está arruinando o que há de mais precioso no ser humano. Os americanos acabarão por destruir a si mesmos e provavelmente ao mundo, pois ignoram qualquer aspecto da vida que não seja comercializável. E porque pensam que, se fizerem uma prece todo domingo de manhã, terão indulto (perdão) para arruinar qualquer habitante do planeta nos outros seis dias e meio.
Howard Gardner
seta linkEntrevista com Howard Gardner


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Antimatéria


When a particle and its antiparticle come together, at the blink of an eye they both disappear in a flash as the annihilation process transforms their mass into energy (...)
So if matter and antimatter annihilate, and we and everything else are made of matter, why do we still exist? This mystery arises because we find ourselves living in a Universe made exclusively of matter. Didn't matter and antimatter completely annihilate at the time of the Big Bang? Perhaps this antimatter still exists somewhere else? Otherwise where did it go and what happened to it in the first place?
Se Manuela Ferreira Leite admite a candidatura de Santana Lopes à Câmara de Lisboa, está tudo dito sobre o preço da unidade, que esmaga a retórica do escrupuloso Pacheco Pereira, vexando-o.


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Casa e metro quadrado de terra


Isto das casas da Câmara já faz parte do Plano para a Habitação da responsabilidade da Arq. Helena Roseta? Se faz, então parabéns. Começou no sítio mais inesperado, não é? Quem diria que a Câmara é também uma central distribuidora da casas... Não tarda, estou mesmo a ver, ainda vem à baila a habitação jovem, da Epul - não só as casas, mas, mais importante, a gestão dos condomínios, claro. E se, para resolver os casos mais sensíveis, nacionalizássemos a seriedade de certas proeminentes figuras públicas e políticas.
Dando seguimento ao apelo de José Sócrates, aqui fica uma ideia: que tal aprontarem os microfones e as câmaras de filmar aos últimos responsáveis pelo Património Municipal. Provavelmente as casinhas (ou casarões) são amendoins.


Yes We Can



Habituem-se! Um link em casa própria.

seta linkObama


Isto de ser artista…


Um engenheiro resolve problemas, como qualquer profissional. No caso da travessia dum rio, é-lhe fornecido o problema - atravessar o rio - e o seu trabalho é fornecer a solução - uma ponte que respeite todas as condicionantes agregadas, como prazos, custos, qualidade e outros.
No caso do artista, ele cria o problema, as condicionantes e a solução. Ou melhor, ele detecta o problema que ninguém vê e resolve-o. Cria os seus próprios rios, as suas próprias pontes, e as condicionantes inerentes a tudo isto.
E, neste processo, encontra-se inteiramente só.
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Os artistas autênticos não são loucos. São apenas seres que abraçaram uma profissão que os consome como a cera duma vela, porque o tipo de reflexão que para ela usam ainda não está estudado de forma a os acondicionar no resto de tudo.
São seres humanos que se sacrificam, para nós todos podermos ter emoções estéticas renovadas, uma geração após outra.
E são profissionais a sério.
Excerto de nota em Slave of the rhythm
seta linkSlave to the rhythm


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quinta-feira, setembro 11, 2008

Rir do passado (ontem)



O TV, com talento, de quando em quando sai-se com posts engraçadíssimos, alguns com fino sarcasmo. Reproduzo na íntegra o post d’hoje (00h01), 11 de Setembro, com o título “Rapsódia“. Se quiserem bisar a leitura é seguir o link em rodapé.
Foi anunciado o fim do mundo porque um Grande Acelerador de Hadrões fez hoje uma experiência inédita, o que me deixou numa grande ralação. O fim do mundo não se anuncia por dá cá aquela palha. Enquanto isso se passava, Helena Roseta comprometia-se com António Costa para a salvação de Lisboa. Esperemos que tal acordo resulte, sem acusações de traição, antes que o mundo acabe. Ou seja, sou crente, mas não sou parvo. Pelo menos é o que diz o meu electrocardiograma em esforço. E por falar em hipertensão, um tresloucado entrou na esquadra da polícia de Portimão de pistola em punho e premiu o gatilho três vezes sobre um queixoso. O juiz que apreciou a «problemática» dispensou o atirador de prisão preventiva, como se apenas estivesse em causa uma violação da Lei do Tabaco. Ao que parece isto da prisão preventiva tem muito que lhe diga. E, por hoje, por aqui me fico, porque já referi a frase de Durão Barroso. Como insiste o meu amigo João Gonçalves, talvez seja o «regime» que se fina.
Tomás Vasques, em Hoje há conquilhas
seta linkHoje há conquilhas
seta linkImagem daqui, em Olhares



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Ódios e canivetes



Está-me cá a parecer que com este Menezes, que nunca perdoará o facto de terem insinuado um esquema de facturas das viagens pagas pelo Parlamento, Sócrates e actual PS ainda chegam outra vez à maioria absoluta. Se calhar até seria positivo. Na verdade, quem é que no seu juízo normal ambiciona ser governado por um partido contaminado por ódios?

Nota de rodapé: sabendo Menezes o que sabe do universo da política nesta nossa santa terrinha, será que seria razoável esperar que ele ficasse quieto, a limpar as unhas com o canivete, sentado na última fila da bancada geral a escutar o silêncio das moscas?


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O senhor que se segue…

A tendência, para quem gosta de jogo, é ir a correr ao guichet e fazer uma aposta, presumindo que se está repetir um filme semelhante ao de Fernando Gomes, mas agora a ser rodado com Exmo. Ministro Rui Pereira como actor principal, sendo que é expectável a sua saída do executivo, excepto se Sócrates disser umas palavrinhas sobre o ministro e sobre os invulgares acontecimentos. Estou em crer que já ninguém acredita que esta “onda” seja um fenómeno de circunstância. Há qualquer coisa organizada na retaguarda - mal organizada, convenhamos -, misturada com uma boa dose de mimetismo criminoso de oportunidade protagonizado por gangs desenquadrados e outros marginais em roda livre. O problema poderá estar encerrado na lei das armas. Disso saberá quem pariu a coisa. Mas ao que me disseram - não sei se terá sido como me dizem - é que a aplicação do novo Código de Processo Penal libertou umas centenas de criminosos que agora andam por aí a fazer aquilo que sabem fazer - roubar e matar - usando armas que não apareceram agora por qualquer passe de magia. Até um mentecapto consegue concluir que as armas já cá estavam e o seu número tem vindo a aumentar nos últimos anos. Também se consegue aferir que existem retaguardas no que respeita a crime organizado. E que essas retaguardas - padrinhos, patrões, chefes, seja o que for - evidenciam uma certa incapacidade para controlar a malha do fenómeno criminoso, facto que não os favorece. Não se compreende, porém, qual a razão política para se ter assobiado para o lado. O conforto da monitorização e da sua (provável) localização não podem ter sido suficientes para levar a pensar que estavam preenchidas as medidas de prevenção? E isto já não vai lá apenas com "operações stop" e infiltrações. Talvez se adoptassem a sugestão de cartilha: bandidos combatem-se com bandidos.

Nota de rodapé: António Costa, ao que parece, saiu a tempo. Cada vez que o Exmo. Sr. Ministro Rui Pereira fala, calculo que se abre um sorriso de orelha a orelha numa expressão tão característica de Costa, certamente reforçada por uma manifestação irónica de Sócrates.


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O efeito “jamés!”


Os custos da Ota com duas pistas (previsão do Governo): 3 mil milhões de euros.
Os custos da Ota sem aeroporto: 2.1 mil milhões de euros

João Miranda, em Blasfémias
Vai para uns largos anos que se podia depreender que o aeroporto da Ota não era realizável, pelos estudos então realizados. Sabia-se, portanto, que os bonecos animados em 3D não encaixavam nos terrenos declarados óptimos para implantar o aeroporto. Com alguma trafulhice estratégica e engenharias financeiras primárias, abriu-se, porém, mesmo assim, uma “janela de oportunidades”, criando na zona uma bolsa de negócios e de especulações, devidamente propagada e sustentada, acenando com uma infra-estrutura de ponta e respectiva envolvente de “desenvolvimento”, e - argumento fundamental - garantida pela minhoca politica, com retorno rápido, devidamente faseado no tempo. Não é de estranhar, pois, este encaminhamento político de uns largos milhões para o saco do “desenvolvimento” de um território bem delimitado e com donos conhecidos. Deste modo, com o prometido aeroporto em Alcochete, simulando correcção na distribuição de cunho político, cumpre-se a fase intermédia do plano, segurando os investidores, acrescentando ao Estado mais uns quantos compromissos, pelo que se pode concluir que os futuros aviões em Alcochete já estão a custar mais 2.1 milhões, verba atribuída à rubrica “Grupo do Oeste”, no Deve e Haver do Sistema de Distribuição do Erário Público. Restará agora saber se o aeroporto será definitivamente em Alcochete ou não se estará a reproduzir um esquema, repetindo o anterior que não correu mal. Se assim for, o assunto “Aeroporto” será apenas um rótulo de capa garantido, um tema para atulhar cd’s com powerpoints, uma cobertura para desconformes sorvedouros de dinheiro.
Venha a regionalização.

A propósito: será possível saber quanto é que o Exmo. Sr. Engenheiro Lino vai desembolsar da sua conta bancária pessoal.

seta linkBlasfémias


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quarta-feira, setembro 10, 2008

The primordial soup


Imagination is more important than knowledge
Albert Einstein
Os físicos do Cern - Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire ou, designação por que é mais conhecido, Organização Europeia para Investigação Nuclear, European Organization for Nuclear Research - acreditam que estão perto de descobertas cruciais sobre o universo. Garantem que a coisa não correrá mal estando tudo sob controle. O Large Hadron Collider é, dizem, o acelerador de partículas mais complexo que alguma vez foi construído e representa 20 anos de trabalho. Instalado entre 50 a 175 metros de profundidade, desenvolve-se por cerca de 27 km, entre a Suíça e França. Tentará reproduzir as condições existentes no Big Bang, recriando o plasma cósmico original e, provavelmente, deformar o continuum do espaço-tempo, gerando temperaturas 1.000.000 de vezes superiores às do núcleo do Sol.
O LHC está operacional e pronto para a primeira experiência a 10 de Setembro e as primeiras colisões de alta energia estão planeadas para 21 de Outubro.
De resto, para quem tenha curiosidade, há vários sites que podem ser visitados a começar pelo do Cern.
If you see nothing, in some sense then, we theorists have been talking rubbish for the last 35 years
John Ellis, fisico do Cern
seta linkConseil Européen pour la Recherche Nucléaire
seta linkWikipédia > Cern
seta linkNew York Times
seta linkLHC > Wikipédia
seta linkImagens do LHC via seta linkAbrupto



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Translucidezes



Realmente é de louvar a transparência das eleições em Angola, assim como o surpreendente resultado do MPLA. Quem conseguiria adivinhar… quem? Sim... vá lá... digam... quem?

A propósito: já enxergaram que o barril está abaixo dos 100 dólares.


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Tripeiros…



Por aquilo que me vai chegando das movimentações partidárias socialistas portuenses, retenho, por enquanto, uma opinião favorável em relação a Renato Sampaio, actual líder da distrital do PS, apesar da sua fragilidade - aliás assumida - de se emocionar demasiado com os discursos inflamados de José Sócrates. No entanto, a polémica candidatura de Pedro Baptista, que certamente não é de pieguices, pode tornar as eleições interessantes. Por exemplo: só o facto de contemplar na sua moção coligações à esquerda nas autárquicas de 2009, já terá provocado calafrios a muito boa gente bem instalada e a uns quantos micro caciques, considerando que essas alterações ambientais podem provocar nas representações internas. É mais do que óbvio que Pedro Baptista pouco ou nada ganhará para além de tempo de antena interno e algum apetite noticioso. Reproduzo um pequeno destaque na notícia da Lusa/Sapo.
Rejeitamos a concepção de disciplina baseada no silêncio, na aquiescência acéfala, no pensamento único ou no não-pensamento e rejeitamos a concepção carreirista da política como serventuário do superior hierárquico.
Pedro Baptista
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Tripas

seta linkCozinha Tradicional Portuguesa Da Editorial Verbo

Lavam-se as tripas muito bem e esfregam-se com sal e limão. Cozem-se em água com sal.
Limpa-se a mão de vitela e coze-se.
Noutro recipiente cozem-se as restantes carnes e o frango.
Estas carnes retiram-se à medida que vão estando cozidas.
Coze-se o feijão, que já está demolhado, com as cenouras às rodelas e uma cebola aos gomos.
Pica-se uma cebola e «estala-se» numa colher de banha.
Juntam-se todas as carnes cortadas em bocados (incluindo as tripas, frango, enchidos, etc.).
Deixa-se apurar um pouco e introduz-se o feijão.
Tempera-se com sal, pimenta preta moída na altura, o louro e a salsa.
Deixa-se apurar bem. Retira-se a salsa e serve-se em terrina de porcelana ou de barro, polvilhado, segundo o gosto, com cominhos ou salsa picada e acompanhado com arroz branco seco.
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A este prato devem os Portuenses o epíteto de Tripeiros de que muito se orgulham e que é como que o testemunho da sua reconhecida generosidade.
Dizem uns que esta receita data de 1384 e que se deve ao facto de os Portuenses terem enviado toda a carne para a frota que, chefiada por Rui Pereira, veio em auxílio de Lisboa, cercada por D. João I de Castela; outros atribuem o facto, uma vez mais, à generosidade dos Tripeiros que, em circunstâncias semelhantes, aquando da expedição de Ceuta, ficaram reduzidos a comer apenas as miudezas da carne.

seta linkNoticia Lusa/Sapo


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Habitação? Plano? Ops!

Helena Roseta vai ser a responsável pela elaboração do Plano de Habitação para Lisboa? Não vale a pena fazer qualquer comentário. Manuela Júdice ficará encarregue dos "assuntos multiculturais"? Enfim, a política também se faz assim e não há que estranhar. Este ajuste com António Costa leva-me a crer que o almoço de Manuel Alegre com José Sócrates já está a dar resultados.
Entre os mais de 4.600 prédios agora identificados como devolutos pelos serviços municipais, 322 são propriedade da Câmara, que assim se constitui no contra-exemplo daquilo que diz defender. A permanência de tantos prédios vazios, quando tanta gente precisa de casa, é um escândalo moral e social com o qual não nos podemos conformar.
No site dos Cidadãos por Lisboa
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Plano

Trabalho o poema sobre uma hipótese: o amor
que se despeja no copo da vida, até meio, como se
o pudéssemos beber de um trago. No fundo,
como o vinho turvo, deixa um gosto amargo na
boca. Pergunto onde está a transparência do
vidro, a pureza do líquido inicial, a energia
de quem procura esvaziar a garrafa; e a resposta
são estes cacos que nos cortam as mãos, a mesa
da alma suja de restos, palavras espalhadas
num cansaço de sentidos. Volto, então, à primeira
hipótese. O amor. Mas sem o gastar de uma vez,
esperando que o tempo encha o copo até cima,
para que o possa erguer à luz do teu corpo
e veja, através dele, o teu rosto inteiro.
Nuno Júdice

seta linkSite dos Cidadãos por Lisboa


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Apenas 200 milhões?

Fica o desabafo, sendo que a minha opinião pouco interessa: não creio que os meios usados para manter a funcionar a “Operação Furacão”, vai para uns três anos, se resumam à detecção de 200 milhões de euritos na gigantesca teia de fraude fiscal. 200 milhões? Ora… às urtigas… A informação recolhida daria para encher três ou quatro caves de três ou quatro moradias, o que, convenhamos, é muita carta para trocar pelos dossiers das outras moradias dos outros.
A noticia é do Semanário Sol on-line, donde destaco um comentário tosco mas com piada, dum tal carrapichana:
200 milhões? E ainda falam de direitos humanos para estes bandalhos! Cadeia para todos, património inteiramente perdido a favor do Estado e obrigação de trabalhar na cadeia 8 horas/dia de 2.ª a Sábado e sem direito a férias nem a receber o que quer que seja!!!
É que a história dos criminosos terem muitos direitos devia ser como o fairplay no futebol segundo o Jorge Jesus: uma treta
seta linkNoticia Sol on-line


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