Semanada > H. Jackson Brown, Jr.
Uma da manhã, eih! Duas da manhã, eih!…
Seria muito positivo que a Direita - vá lá, seja, Centro Direita - fizesse o favor a todos nós, particularmente ao País, organizando-se. É deprimente o espectáculo que as figuras públicas estão a dar, sobrando a impressão de que os motivos da cínica união tenham sido apenas os “interesses”. Quando o Exmo. Sr. Dr. António Vitorino, ao cozinhar o Programa Eleitoral do Partido Socialista, verteu umas quantas medidas para deslocar o partido para a Direita, com base nas conclusões das Novas Fronteiras - na altura, o Exmo. Sr. Dr. António Barreto teve a gentileza de avisar publicamente da necessidade de ler os Programas -, e Manuel Alegre se posicionou abertamente como crítico e boa consciência da Esquerda Socialista, impedindo a debandada dos militantes pela porta das traseiras para o colo do BE, nem um nem outro imaginaram o estrago que iriam provocar na Direita pura e dura, na liberal e na neo-liberal, assim como na outra, a que anda por aí, sem saber muito bem o que é.
Faz todo o sentido um novo partido. Creio que a Exma. Sra. Dra. Ferreira Leite não vai ser a “ferramenta” capaz de extinguir os focos de incêndio num navio em sublevação. Não tarda, tal como Foz Côa, saberemos quem sabe nadar. Entretanto, vamos aproveitando para saborear a sopa e acrescentar algum conhecimento útil sobre canalhices. Não tarda, é hora de apostar. Tenho um palpite.
Etiquetas: PSD
Na falta de melhor… um pregador?
Ao que noticiam, o
Exmo. Sr. Dr. Pedro Santana Lopes pondera a sua candidatura. Neste momento quantos serão os que pensam “
Queres ver que ele ganha isto outra vez…”. A simples divulgação da intenção de PSL provavelmente levará a que as “elites” suspendam temporariamente os negócios e os “interesses”, saiam das suas ilhas luxuosas e escolham um candidato consensual mais à sua feição. Caso assobiem para o lado, arriscam-se a ter novamente o “menino” na liderança.
Será conveniente ficar de olho no blogue de Santana Lopes. Tanto mais, tendo em conta o que me disse o meu respeitável amigo Eng. Cardoso, da Figueira da Foz, “
Ele não é como o pintam. Ele é um bom tipo”.
Pedro Santana Lopes
Etiquetas: Pedro Santana Lopes
Tempos de outros cruzamentos…
Parte do que não li, já a net e televisão me tinham dado. Ou seja: fica, uma vez mais, a vaga intuição de que a imprensa não está a saber lidar com os novos cruzamentos de informação, com os formatos desmultiplicados de media, com a forma como os consumidores pescam informação nos “painéis” por onde passam (jornais são hoje, também, painéis de rua...).
Pedro Rolo Duarte, in Pedro Rolo Duarte
Pedro Rolo Duarte
Etiquetas: Blogosfera, Informação, Pedro Rolo Duarte
Falta-me um amigo com avião…
António Oliveira, no blogue Estrada Poeirenta, aborda o luxo da África que passa a vida em trânsito, a não sei quantos mil pés de altura, a visitar os cofres fortes, atafulhados de dinheiro e outros valores, espalhados pelo planeta. Um luxo semelhante ao nível da terra, longe da realidade, em fortalezas/palácios em que os locatários poderosos dizem conseguir viver apenas com um euro. Afrontas que, na sua dimensão, são o retrato da política no mundo de hoje, seja em África ou noutro país aparentemente civilizado.
Dois sublinhados: um do post “
A pobreza em Angola”, e outro dum comentário ao post. Podem ser lidos usando os links.
Eduardo dos Santos não espera críticas do povo e diz que está satisfeito com o facto de viver com pouco mais de um euro por dia. Se não fosse Zedú poderia estar a viver com metade. Longa vida ao camarada presidente.
António Oliveira, em Estrada Poeirenta
É a triste realidade africana. A verdade é que "o dinheiro não falta" para alguns. Outra verdade é que para nós, que estamos de fora, é muito mais fácil criticar. O povo angolano vai na volta está-se nas tintas para isto tudo desde que, no fim do mês, haja comida na mesa e dinheiro para o tabaco, para o telemovel (sim, as modas pegam em todo o lado!) e para outros pequenos confortos.
As desigualdades sociais são realmente tristes e, infelizmente, não existem só em África. Mesmo por aqui, na Europa, elas não param de aumentar. E com elas vêm outros problemas.
Comentário de Tabajara Aasir
Estrada Poeirenta
Etiquetas: Angola
Astrologia… Social e Liberal
Ontem, no
Diário Digital, o Exmo. Sr. Dr. José Miguel Júdice aventou a necessidade das organizações partidárias do centro e da direita começarem a pensar seriamente em ajustar os limites dos territórios (ou quarteirões, como quisermos designar), já que se tornou demasiado evidente que há sobreposição de políticas, sobretudo deslocamentos significativos do Partido Socialista - leia-se, novamente, o Programa Eleitoral, sendo que está lá tudo e deixem-se de espantos - e, em consequência a criação de confusão nas cabeças dos estimados eleitores, tanto os de um novo PS, por enquanto, por qualquer força transcendental, com um pé na Esquerda. Propõe o eminente representante dum poderoso escritório de advogados que o Partido Socialista Português actual e o PPD/PSD se misturem, criando um novo partido de centro direita, de modo a facilitar a reorganização da Direita, arregimentando-a num novo partido, de maneira, creio, a facilitar também a gestão do erário público numa única mesa de casa de jantar, sem pombos falantes intermediários - considerando que quem conta um conto, acrescenta sempre um ponto, que é como quem diz, os serviços de intermediação estão sempre a subir de preço. Presume-se que o
Exmo. Sr. Dr. Júdice não esteja, apenas para se divertir, a dizer uma palermice do alto da sua fortuna, das suas participações, das suas sociedades, das suas reconhecidas capacidades de tráfico de influências, tanto mais que a coisa parece ter oportunidade e lógica nesta conjuntura trágica. Acredito que esta maneira de fazer astrologia seja segura. Tal como confio que mais dia menos dia comecem as negociações - se é que já não estão a decorrer - partindo com um PS em vantagem, unido, estável e de confiança, fazendo fé nas afirmações do Exmo. Sr. Eng. José Sócrates, no Porto. No fundo, o Exmo. Sr. Dr. Júdice só veio validar o que o Santana Lopes alvitrou, fora do tempo, convenhamos, vai para uns anos:
a necessidade de um Partido Social Liberal. Não creio, contudo, que Manuel Alegre, a fazer tudo para que ninguém fuja pelo portão das traseiras, esteja pelos ajustes. Ele e muitos fundadores ainda vivos.
Diário Digital
Etiquetas: José Miguel Júdice
Ordem de Trabalhos
Imagem em http://www.maddamart.com/Home_Frameset.htm
1. O Exmo. Sr. Eng. José Sócrates garantiu no Porto que o PS está unido e recomenda-se como organização partidária de confiança. Este item irá à votação dos comensais/condóminos, avisando-se, porém, que seria vantajoso para a assembleia resolver democraticamente o assunto por unanimidade;
2. Alimentar com rumores, embrulhados em verdades e mentiras, o folhetim das notícias que seguem sobre o PPD/PSD e dramas dos protagonistas que forem despontando. Informam-se os comensais/condóminos que, a pedido de um eminente socialista, já estão em curso tarefas em vários quadrantes, internos e externos, no sentido de criar ainda mais balbúrdia. Pede-se que considerem, com a devida esperteza saloia, quais os processo a implementar, de modo a não ser explicito para o público em geral, os "interesses" dos grupos aparentemente em contenda;
3. Considerar seriamente as três alíneas do post de
Paulo Gorjão, com o título
Manual de Candidatura, sobre o essencial da boas intenções de (re)candidatura;
4. A sessão encerrará com a proposta de um louvor público ao exímio
Exmo. Sr. Dr. Ângelo Correia, pela atitude escorreita, séria e integra, tal como expedito emendou a volta, um exemplo de visão política a seguir, pela invulgar pedagogia vertida pelo sublime pedagogo.
Cachimbo de Magritte
Etiquetas: Trabalhos
Há jovens e jovens
O Luís Tito, do blogue A Barbearia do Senhor Luís, sempre atento às movimentações na blogosfera, pelo escrúpulo que o norteia, não nos recomenda peixe podre. É por isso que tem tantos leitores fiéis, mesmo quando nos transmite o insólito do quanto tem sido feliz andando por aí. Na circunstância, o nosso estimado barbeiro remete-nos para um desabafo da
jovem Filipa Martins, no Corta-fitas, com o título “A temida Manuela”, sobre
Manuela Ferreira Leite.
Nós, os mais velhos, temos um certo receio em falar da ilustre senhora, que, na verdade, não tem apresentado, por norma, grandes resultados, inclusive no BP, muito embora distinta no código da gestão as omissões e em relação ao silêncios, sabendo muito bem dos passos que demos para chegar a este estado tão crítico e frágil em que nos encontramos. Creio que à frente do PPD/PSD seria um desastre. Presumo que à frente de um Governo a coisa seria trágica para todos.
Filipa Martins sintetiza o drama da maior parte dos jovens que se esforçaram na qualificação, mas não tendo pais (novos) ricos ou a uma retaguarda de “boas famílias” para os encaixarem de imediato em posições escandalosamente remuneradas em grandes empresas com participação estatal, ficam entristecidos - e provavelmente revoltados - a olhar para os diplomas, tendo como futuro saltar de emprego em emprego, adiando tragicamente os sonhos para a vida. Apenas um sublinhado do post de FM.
MFL tem como calcanhar de Aquiles uma geração que está em início de vida, que engrossa os números do desemprego, que faz contas e mais contas para esticar um pouco mais o ordenado, que enfrenta a precariedade, que adia a paternidade
É… o Luís não nos vende peixe pobre. A Barbearia do Senhor Luís Corta-fitas
Etiquetas: Jovens e desemprego
A chama Olímpica
Sabendo dos vassalos e agentes do governo chinês que vivem em Portugal, ilhas adjacentes, países de expressão portuguesa e diáspora, na sua grande maioria nascidos e criados aqui, portugueses, tenho que considerar o
Zé Mateus um tipo de coragem, ao insistir na crítica à nomenclatura dos chineses, na política e nos negócios.
O Zé Mateus, do Claro, apanhou no
The Guardian uma nova modalidade desportivo, para a qual ainda não se encontrou a designação, visto ser recente nos Jogos, mas vulgarmente denominada de fuzilamento.
Reproduzo apenas a imagem.
O resto esta no Claro e no The Guardian. Cliquem ns links.
Claro Guardian Online
Etiquetas: China, Jogos Olimpicos
Meter tudo no mesmo saco ?
"And if the blind lead the blind, both shall fall into a ditch"
Um tal JG, de Tavira, do blogue Terra do Sol, num post com o título “
Pós-comunistas e outros que tais…” mete-me no mesmo saco de
Tomás Vasques. Creia, caro JG, que há diferenças abissais. De facto o Tomás, certamente com boas e más memórias, saberá discorrer sobre o marxismo/leninismo/maoismo com límpida facilidade, já que - não é segredo - foi assim como que uma espécie de dirigente de um pequeníssimo partido de extrema-esquerda, localizado em Tavira e arredores, julgo que representante dos pescadores, lutando na terra e lutando no mar, sofrendo na pele, na carne e na mente essa atitude “subversiva” antifascista. Com ele alinharam
Macário Correia e outras pessoas da terra. Quanto a mim, apenas lhe direi que tenho muitos homónimos, mas houve um, que já faleceu, unha com carne com
Álvaro Cunhal, saído do PC muito antes do 25 de Abril, um homem influente e simples, simpatiquíssimo, com o qual tive o gosto de conviver e, em certo sentido de trabalhar. Não valerá adiantar mais. Fica a reprodução do seu post. Não espere, contudo, muitos visitantes, porque francamente não tenho leitores em grande quantidade. Mas os que aí forem, certamente alguns que constam das minhas leituras e preferências diárias, afianço-lhe que são de qualidade - se é isso que procura.
Forjados na escola marxista-leninista do Partido Comunista Português, alguns dos intervenientes da nossa política não conseguem esconder o seu passado...
Nos respectivos blogues, José Tomás Vasques e Rui Perdigão discorrem sobre a temática e sobre a sua influência na sociedade portuguesa, chegando mesmo a prospectivar uma preocupante deriva extremista!
Talvez não seja de generalizar as conclusões, mas é verdade que há quem seja condicionado por essa formação e não saiba viver em democracia, rodeando-se dos "íntimos" para conquistar o Poder e tendo uma visão meramente utilitarista dos demais membros do Partido, desde que este seja permeável a este tipo de "intrusões". Até 1995, os Estados Gerais de Guterres no PS prstaram-se a isso. Depois, o declínio eleitoral do PCP consolidou esta tendência!
Hoje, José Sócrates está dependente no Governo e na Administração Pública de ex-comunistas e pseudo-independentes, embora no segundo caso o "alaranjamento" decorrente das duas maiorias absolutas de Cavaco Silva ainda seja evidente. Por alguma razão, Guterres decretou o fim dos "jobs for the boys"!
Contudo, muitos são como a rolha, fazendo alarde da sua "competência" e "independência" para se manterem à tona, perpetuando cargos e benesses. Para muitos deles, "assumir compromissos, estabelecer metas, cumprir objectivos, apresentar resultados ou servir a causa pública" soam a coisas estranhas, recordadas de quando em vez nalgum raro concurso de promoção...
Não sei se a reestruturação dos serviços ou o novo SIADAP vão causar mossa nesta mole de "funcionários" cinzentos e que tentam passar despercebidos, mas como há quem goste de ter um bom "seguro de vida", é provável que continuem rodeados de "gentinha" desta para garantir... o futuro!!!
Claro
Etiquetas: Blogosfera, Leituras e sublinhados.
Olho de Mocho, no Alentejo
Sem intuito publicitário permitam-me uma sugestão:
uma visita à Herdade do Rocim, perto de Cuba, no Alentejo. Uma adega com arquitectura moderna, com uma cafetaria muito agradável, um espaço para espectáculos ao ar livre, uma sala de provas para o público e visita guiada por jovens muito simpáticos. Produz o
Olho de Mocho, muito recomendável para os apreciadores de bom vinho. A
Reserva de 2004, tinto, foi produzida a partir das castas
Aragonez e Syrah. A de
2005, branco, com a casta
Antão Vaz. Olho do Mocho
Rosé de 2006 foi produzido com as melhores uvas da vindima de 2006, a partir das castas
Touriga Nacional e Syrah.
De quando em quando, nos fins de semana, tem sido visita obrigatória.
Herdade do Rocim
Etiquetas: Alentejo
Vá lá… entendam-se nos “interesses”
A minha vida na blogosfera, permiti-me concluir que não é habitual remeter para os comentários a um post. O post de
CAA, no Blasfémias, não é uma tirada, mas os comentários são bastante engraçados. Assim, quem esteja na disposição de ler
29 comentários - até ao momento -, afianço que é tempo ganho, no sentido de conseguir ter uma pequena noção do burburinho que vai por aí, resultante da inesperada demissão do
Exmo. Sr. Dr. Filipe de Menezes/Santana Lopes.
Aproveitando o contexto deste post, calha dizer que não me parece que o
Exmo. Sr. Dr. Cadilhe arrisque uma candidatura, por causa dos “interesses“. Mas como já vimos tanta coisa exótica acontecer no PPD/PSD, tudo é provável.
Já agora: alguém é capaz de me dizer qual foi o papel da Cunha & Vaz na decisão de Menezes? Ó Assumpção, diga lá… Ó Fafe, companheiro de luta de Santana, dá lá um sinal… Ó Albarran, e tu, não dizes nada daí, da Índia tão longe...
Se querem que diga, agora é que era uma boa oportunidade para o
Exmo. Sr. Dr. Rui Rio. Mas mais oportuno seria o
Exmo. Sr. Dr. Pacheco Pereira arriscar o voto interno.
Há quem defenda que o melhor candidato a lider do PSD seria sem dúvida o Sócrates, mas parece que este já está ao serviço do PS. Chatice! E agora? Não se pode lançar uma OPA?
De Pi-Erre, um comentário com piada. É o oitavo
Comentários ao post no Blasfémias, por CAA, titulado “O brilho no fim“ Blasfémias
Etiquetas: Luis Filipe Menezes, PSD
“Porreiro, pá!”
Respeitosamente, eu, formiguinha assumida, consigo por fim, sem complexos nem timidez, aplaudir o
Exmo. Senhor Professor Doutor Vital Moreira, maestro da conjuntura, por causa dum post nada erudito e que reproduz o óbvio, com simplicidade e gracejo inesperado, tirando-nos as palavras da boca, titulado com um “
Arre!” tão destemido.
Leia-se aqui a coisa.O Prof., permita-me, deveria era olhar cá para o burgo (já viram a minha presunção, a imaginar uma visitinha do Prof Vital a este blog invisível). Pior do que Bush e Berlusconi é o povo aqui ter dado duas maiorias absolutas a um
Prof. qualificadíssimo, mas que tramou o futuro de todos nós, e sem qualquer comichão mental e democrática voltou a elegê-lo, mandatando-o para a difícil tarefa da cooperação estratégica, sabe-se lá com quem e a que propósito, expondo as fragilidades da nossa insustentável leveza democrática. Se calhar, na circunstância, a cooperação é com o
Exmo. Sr. Dr. Aguiar-Branco… a propósito, tão somente, de afastar o
Exmo. Dr. Santana Lopes - que os conhece a todos de ginjeira - da posição de controlo remoto do
Exmo. Sr. Dr. Luís Filipe de Menezes, o qual, em abona da verdade, deveria reformar-se da política e dos correspondentes negócios, e exercer medicina, tratando como brio profissional as crianças, em vez de continuar metido em alhadas para que não está ainda preparado.
Causa Nossa
Etiquetas: Causa Nossa
Impunes, fazendo pela vidinha
Quem descobre as vigarices de gente com bom aspecto e as divulga, bem pode parar de gastar saliva e as pontas dos dedos, de modo a não enlouquecer por inteiro, já que, estando nós, vai para largos anos, dentro do perímetro onde vigora o consenso da impunidade, por vezes total e descarada, esta tornou-se parte decisiva na sobrevivência do sistema dos atrevidos. Talvez por isso seja de louvar, nesta conjuntura de maioria absoluta, quem ainda hoje se dá ao trabalho de revelar intrujices de uns quantos milhares atrevidos bem vestidos que fazem pela vidinha, sem grandes acanhamentos, sabendo de antemão que ninguém os beliscará - nem tão pouco os julgará devidamente - a coberto da unanimidade política quanto à manutenção da impunidade - que me lembre, Vale e Azevedo foi o único "ir dentro".
A este propósito,
leiam-se duas notas do Claro, do meu amigo Zé Mateus, que por sua vez remete para António Brotas, abordando as origens de certos buracos que temos no País que tão bem fingimos ser.
Leia-se aqui, para o caso de haver interesse em saber como é que esta geringonça funciona em bicos dos pés, alucinada com os famosos e com os poderosos de facto, temente quanto ao pessoal atrevido de colarinho branco.
Santiago Calatrava é genial. Casa da Ópera, em Tenerife.
Claro
Etiquetas: Calatrava, Obras Públicas
Tú, a quien llamo amor
49 poemas de
Nuno Júdice, seleccionados por
Manuela Júdice e apresentados (introdução) por
Inês Pedrosa, com tradução de
Jesús Munárriz, e capa a partir de desenho de
Jorge Martins. A Informação mais completa
está aqui.
Da Literatura Ediciones Hiperión
Etiquetas: Nuno Júdice, Poesia e Artes
"Em política há muita memória curta" (IV)
Apenas a sugestão de
leitura desta nota, dum tal Pêndulo, no
Contra-capa. Leiam-se os comentários, que também são engraçados.
Contra-capa
Etiquetas: Contra capa Cristina Vieira, Memória curta
Cabo Verde no Sapo
Uma amiga de longa data, cabo-verdiana, informou-me sobre o novo
Portal de Cabo Verde na Sapo. Já era tempo. E tem todos os ingredientes e público para ser bem sucedido.
O portal agrega conteúdos relacionados com Cabo Verde, produzidos por parceiros locais e oferece ainda uma vasta série de serviços, entre eles, e-mail gratuito com domínio @sapo.cv e capacidade de armazenamento de 5 Gb.
O SAPO Cabo Verde é uma parceria entre a Portugal Telecom e a CV Telecom e visa tirar partido da experiência tecnológica do portal SAPO e da produção de conteúdos específicos e de qualidade por parte dos parceiros locais.
O novo portal, alojado em servidores locais, o que permite uma maior rapidez de acesso aos conteúdos, disponibiliza a partir de hoje áreas específicas de Pesquisa, Directório, E-mail, Blogs, Vídeos, Fotos, Messenger e Notícias, podendo também ser visitados os classificados on-line: Casas, Emprego e Auto.
Portal de Cabo Verde
Etiquetas: Cabo Verde, Internet
Bem dito, bem escrito
A ler, num minuto,
aqui, no
Da Literatura.
Sol na eira, chuva no nabal
Etiquetas: Da Literatura
Dupla personalidade ou Eu não sou Eu?
Consta que o que cá se faz cá se paga. Quem pode - não quem quer - tenta redimir-se emendando os erros de sementeira, esquecendo-se, amiúde, que o que se colhe é, na realidade, aquilo que se semeou. No entanto, como
Deus escreve, sobretudo, por linhas muito tortas, no fio do tempo de vida, inesperado, há sempre alguém que consegue limpar-se com um segundo banho nas águas deste rio (estupidamente poluído), expiando anos de agiotagem, de impiedade, de insensibilidade e outros pecados afins praticados em relação ao seu semelhante - delitos que nem sequer o ritual do confessionário e os actos de contrição conseguem inocentar.
Via e-mail de uma amiga recebi a notícia de que o
Exmo. Sr. Dr. Paulo Teixeira Pinto irá realizar uma exposição de pinturas, anunciando também mais um livro de poemas, coisa que só lhe fica bem como hobby, claro está - há quem se dedique à horticultura, tal como o Exmo. Sr. Dr. Bagão Félix, assumindo essa actividade lúdica como preenchimento de facto do tempo livre.
Assim, a exposição vai realizar-se na
First Gallery, a partir do dia
29 do corrente. Não importará desejar sorte, já que, creio, os quadros estarão todos “comprados” à partida e serão bem apreciados com solidariedade dos Irmãos da Obra e de uns quantos declaradamente ateus, com o cinismo qb. A parte positiva reside no facto da receita reverter a favor da
Ajuda de Berço, de acolhimento de crianças abandonadas. De referir, com a devida vénia, o trabalho que o Dr. Teixeira Pinto desenvolveu quanto ao mecenato da instituição bancária a que presidiu - para quem anda distraído, foi o Banco Comercial Português e uma das instituição contempladas foi o Museu de Arte Antiga. É caso para dizer: exponha-se mais, qu'a gente gosta.
TVNet Notícias
Etiquetas: Artes, Opus Dei, Paulo Teixeira Pinto
É o "choque tecnológico", não é?
Não é o primeiro sistema informático que me dizem estar entupido e vigiado, tendo por defeito abrir a correspondência antes desta ser lida pelo destinatário. Softwares, cabos, gente habilidosa e obediente. Não há muito a dizer sobre o assunto. Do "choque tecnológico" esperava-se uma mudança muito positiva. Mas ao que parece... a mudança não passou pelas mentalidades nem por uma significativa alteração da capacidade dos “servidores”. Note-se, por exemplo, as declarações de António Galamba, o qual, depois de ter feito uma licenciatura em aparelho partidário e uma pós-graduação em País, parece não ter ainda assimilado aquilo que somos.
António Galamba conta também que já não é o único deputado que utiliza um disco rígido portátil para trabalhar os documentos mais importantes, pois tem “dúvidas sobre a segurança do sistema informático” do Parlamento.
(...)
As suspeitas existentes respeitam a “e-mails” que chegam aos deputados com a indicação de já terem sido lidos, outros que chegam ao destino com dias de atraso, recepção de “e-mails” com a informação a ficar barrada no servidor.
(...)
Os deputados também têm o trabalho limitado por restrição de acesso a alguns “sites”, incluindo alguns de venda de livros “online”.
O presidente do Conselho de Administração da Assembleia da República, José Lello, disse ao “Diário Económico” que “não há falhas da informática” e que as situações detectadas se devem antes ao controlo apertado do sistema.
Não me recordo do sítio dos sublinhados. Desculpem
Vindo isto do seio do Parlamento, leva-nos a pensar que um bicho muito estranho ganhou vida nesta actual conjuntura, agitando-se também entre os seus pares. E pelo sorriso que o Exmo. Sr. Dr. Silva Pereira afivela nos debates do Parlamento, devidamente acompanhado pela expressão escarnecedora do Exmo. Senhor Dr. Mestre Santos Silva, podemos depreender que os dois sabem muito bem como o bicho se alimenta e sobrevive. Os outros lamentadores/utilizadores que se cuidem. É que eles, os do bicho, não brincam em serviço.
Enfim … Novos rumos… velhos comportamentos.
E que tal perguntarem ao Exmo. Sr. Dr. José Magalhães? Talvez ele consiga explicar o fenómeno (extraterrestre).
Parlamento >Deputados do Partido Socialista
Etiquetas: Choque Tecnológico
"Em política há muita memória curta" (III)
Não simpatizo com Francisco Louçã. Parece-me um tipo exageradamente falso mas bom actor. Talvez a formação de raiz, que as dúvidas metafísicas corromperam, lhe tenha fornecido os instrumentos de oratória necessários para se tornar um exímio profissional da política, com ordenado ao fim do mês e tudo a que tem direito. Desta vez, referindo-se a Jorge Coelho, com uma mesquinhez escusada, saiu-se mal, e José Sócrates ripostou ao mesmo nível, defendendo o colega de profissão. Resposta que é digna de registo.
Esse seu tique de superioridade moral é insuportável. Não aceitamos que o senhor deputado se queira transformar numa espécie de patriarcado moral da política portuguesa, nem no inquisidor mor. Se quer dar lições de moral, por favor dê-as no seu partido e não nos outros»
José Sócrates, via Diário Digital
A questão que me parece necessário ter em conta é que o BE designa um caldeirão em permanente pressão, não havendo roturas apenas porque actualmente se trata de segurar o poder, gerir meios, negociar lugares, contratar avenças, disponibilizar empreços e usar das mesmas prerrogativas, coisas negociáveis - incluindo cimento e terras -, bem como mordomias, que os “maus” dos outros têm, usam e abusam. O Exmo. Sr. Dr. Jorge Coelho não merecia as palavras ofensivas de Louçã. Aliás, Louçã, se não tivesse a necessidade genética de se ouvir, deveria ser o último a atirar pedras.
Diário Digital
Etiquetas: Bloco Esquerda, Jorge Coelho
Nova Ordem...? Não vai a bem, vai a mal
Estamos face a uma revolução silenciosa que está a pôr em causa um dos paradigmas do sistema financeiro e capitalista, o mercado interbancário, crise que vai ser longa e será acompanhada de forte supervisão.
António Bustorff, via Agência Lusa
Etiquetas: Economia
“Em política há muita memória curta” (II)
O governo insufla-nos doses maciças de optimismo. Em grande medida lá vamos, quais dependentes de prozac’s, cantando e rindo inebriados. Agora, assim tipo estimulante dos neurónios, vem o Fundo Monetário Internacional dizer que devemos, por bom-senso e prevenção, não embandeirar em arco, sendo razoável assentar os pés no chão, apesar das razões políticas eleitorais, visto a leitura feita do estado da nossa economia não ser muito abonatória. Leia- se, por ex., não pela substância. mas pela ironia, o post redigido ao estilo "vá lá a gente acreditar em quem?...", do
Dr. Tavares Moreira, no Quarta República, com o título "FMI já não entende a economia portuguesa", com uma boa dose de zombaria, que, quem sabe, pode deixar alguns bem dispostos.
Quem certamente saberá do ponto médio onde se cruza a verdade dos números será, calculo, o
Exmo. Sr. Dr. José Lamego, que já foi funcionário do FMI e andou alguns anos pelos meandros da Internacional Socialista.
(...) prevê o FMI que a economia portuguesa cresça apenas 1,3% em 2008, abaixo da média da zona Euro (1,4%).
Como é possível o FMI por em causa uma taxa de crescimento de 2,2%, que sabemos absolutamente garantida - constitucionalmente garantida - e para a obtenção do qual as agências de comunicação tanto têm trabalhado e vão continuar a trabalhar, de forma patriótica, quase sem remuneração como sabemos (recebendo apenas o estritamente necessário para o magro sustento de suas famílias)!
(...) o mesmo FMI prevê acerca da inflação em Portugal para 2008...provavelmente uma taxa superior a 2,1%...
O FMI não é certamente capaz de avaliar as vantagens do controlo da inflação por decreto - da protecção jurídica da inflação contra o assédio imoral dos preços - assegurando às populações um bem estar estatístico e abstracto capaz de as compensar dos malefícios da subida dos preços dos bens que por deformação consumista são obrigadas a adquirir...
(...)
O FMI ainda não entendeu uma lição magistral proferida em Fevereiro de 2000 em Portugal, segundo a qual discutir o défice externo deixou de fazer qualquer sentido a partir do momento em que aderimos ao Euro...é a mesma coisa que falar do défice externo do Mississipi...
Que interessa o endividamento externo?
Que importa o País endividar-se até “à ponta dos cabelos”?
(...)
Se este ano mais de 5% do PIB vão ser aplicados no pagamento de juros e rendimentos ao exterior e o défice corrente vai ultrapassar 10% do PIB, os credores devem sentir-se imensamente felizes...Tavares Moreira, in Quarta República
Quarta República
Etiquetas: Economia, Quarta República
“Em política há muita memória curta”*
Por favor, sejamos claros. Na realidade o que é que quer dizer "escolha política", termo que tanto usamos em vão? Ou melhor: o que diferencia uma “escolha política” duma “escolha técnica” ? Melhor ainda: será que, na verdade, há escolhas técnicas ou não serão elas, na actual conjuntura, simplesmente tecnocráticas? Por exemplo: Mário Lino, sendo um técnico puro e duro, simpático e pachola, poderá fazer uma escolha política expurgada dos factores técnicos? Do lado puramente político, que pesos contarão na balança ? Se a escolha assentar apenas numa decisão política, que raio de personalidade invisível política andará na retaguarda deste executivo a formatar politicamente a coisa?
A nota de
Eduardo Pitta, no blogue Da Literatura, ajuda a entender o folhetim dos aeroportos e das contrapartidas, umas em forma de ponte - ao que dizem, entre Chelas (no território do Parque Expo ?) e Barreiro - outras ao modo de acessibilidades nas margens, mais umas quantas e de peso em loteamentos e afins, e outras em pedaços de resedesenho do planeamento do território aqui, no Centro, a Norte e como é óbvio, a Sul e nas Ilhas (subjacentes?). Tudo, sussurra-se, tendo em vista a Regionalização. Pela lógica da sementeira hoje, vai dar para colher muita chatice quando for o retalho (político) definitivo.
* Tirada paradigmática do Exmo Sr. Dr. e camarada Jorge Coelho Da Literatura
Etiquetas: Obrjavascript:void(0)as Públicas
Recomenda-se
Lançamento hoje, às 18h30, na Biblioteca Nacional. O convite é feito pelas Edições Nelson de Matos, pela família do autor e pela direcção da Biblioteca Nacional.A Biblioteca Nacional de Portugal, a Editora Nelson de Matos e a Família de José Cardoso Pires promovem uma sessão de homenagem ao Escritor no decurso da qual será assinado o Termo de Doação do respectivo Espólio à BNP e lançado o romance inédito Lavagante. Quando decorrem 10 anos do falecimento do autor, a publicação do romance Lavagante, já na 4ª edição, mostra a actualidade e interesse que a sua escrita desperta. Das anteriores versões desta obra (3 manuscritas e 2 dactilografadas), que se supõe terem sido escritas entre 1963 e 1968, Ana Cardoso Pires (filha do autor) fixa o texto que agora é apresentado ao público por Maria Lúcia Lepecki. A doação do espólio de Cardoso Pires à BNP, por generosa iniciativa da sua Família, será faseada no tempo e inicia-se simbolicamente com a entrega dos manuscritos de Lavagante que estarão nesse dia em exposição no átrio do Auditório.
Texto no site da Biblioteca Nacional
Edições Nelson de Matos Biblioteca Nacional
Etiquetas: Divulgação Livros na Net, José Cardoso Pires
Quadratura dos Críticos
Badala-se por aí que a jornalista Fernanda Câncio, dada como namorada do primeiro-ministro, tem um contrato com a RTP 2 para produzir uma série de dez programas sobre bairros problemáticos, os ditos “críticos“. Qualquer tipo com dois dedos de testa compreenderá a oportunidade e a utilidade deste tipo de realização televisiva, de objectiva actualidade, usando um meio de grande audiência para fazer a síntese e a prevenção. Teremos, certamente, o ensejo de ficar a conhecer os especialistas na matéria, que não são todos do Bloco de Esquerda, convenhamos, e ainda, passados trinta e tal anos, aferir dos resultados de tantas permutas municipais e dos sacos de milhões de euros despejados aqui por Bruxelas, sobretudo para os projectos que se enquadraram na rúbrica dos Urban‘s I, II, III.. e por aí fora.
Quanto ao PSD, não é caso para ficar desgostoso ou apreensivo ou de cabeça perdida. Sendo actualmente também um “bairro problemático”, estou em crer que Fernanda Câncio e os seus consultores concordarão em convidar representantes do Partido Social-democrata. Reconheçam que o programa, que poderia muito bem ter o título de “
Quadratura dos Críticos”, também ajudará a resolver problemas internos, prevenindo agora para ter um bom candidato lá para o final do próximo mandato de José Sócrates - o qual, presume-se, poderá perfeitamente ser candidato a PR. Ele ou Durão Barroso, caso o António Guterres esteja mesmo empenhado nos aviões com água e nos contentores com medicamentos e mantimentos.
Aqui entre nós, francamente não entendo qual é o problema de Câncio ser, eventualmente, a namorada preferida de Sócrates. Essa condição retira-lhe qualidades profissionais? Como consta que o programa vai ser pago por fundos europeus - e muito bem - inclino-me mais para um empurrãozinho de quem faz a vida em Bruxelas.
Nota inspirada noutra nota de João Tunes, no Água Lisa
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Peixe escondido com rabo de fora
Nesta coisa fluída de águas profundas e em fase de pré-campanha eleitoral, penso que a maioria dos portugueses ainda não percebeu quem ajuda quem - se é o António Costa que ampara Sócrates ou se será o contrário. Inclino-me mais para o António Costa, tendo em conta o exagero dos cabelos brancos do nosso PM.
Etiquetas: António Costa, Sócrates
Cartier-Bresson
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Derrière la gare de Saint-Lazare. Henri Cartier-BressonAu fond, ce n'est pas la photo en soi qui m'intéresse.
Ce que je veux c'est de capter une fraction de seconde du réel.
Henri Cartier-Bresson
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