Semanada >   H. Jackson Brown, Jr.
When you lose, don't lose the lesson

domingo, dezembro 31, 2006

Boas entradas!


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Bom Ano!
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sábado, dezembro 30, 2006

Era, não era?…


Paz, pão, saúde, habitação… não era? A propósito dos aumentos de Coisas essenciais, um sublinhado num blog esquisito com um título estranho: «A cada Dezembro em que assobia a pieira do ano moribundo, estafamos gestos puídos. Obrigamo-nos à felicidade-classe-média da noite de trinta e um. Brindamos lugares-comuns. Balanceamos. Como pequena ou média empresa que aproveita o aparvalhamento entre-festas para fazer o inventário e relacionar receitas com despesas. O país, mansamente, planeia réveillons. Em todas as áreas selecciona melhores e piores. Faz do espólio, inventário. “Como quem não quer a coisa”, aumenta um pouco em tudo aproveitando a distracção geral. Primeiro o frio, depois esta humidade de estalar ossos, o fígado evaporando enjoos, regalias deslocadas para a Europa Norte e Central, ninguém seriamente espera que “isto vá a melhor e para pior basta assim. Ora bem!”»
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Mesopotâmia…

… o “berço” da civilização. Entre o Tigre e o Eufrates…
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… como bons texanos, perdidos na tradução, no reino da Babilónia.
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Completamente de acordo com o José Lamego: “esta execução é um erro profundo”.
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Grandes Capas…



Autor: Sebastião Rodrigues.
Imagem sacada daqui.
http://becodasimagens.blogspot.com/
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Grandes Anúncios…


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Nostalgia…


Maqueta desenhada à mão.
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Anúncio impresso.
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… do tempo em que os “artistas gráficos” e os “artistas plásticos”
andavam de lapiseira no bolso. Pré-história… em que o talento era indispensável. E a propósito de “Grandes Capas”, desenhadas à mão, alguém sabe quem foi Sebastião Rodrigues («… Tantos desenhos, tantos autores por nomear, tantos exemplos a pedirem reflexão. Sebastião Rodrigues assinou capas extraordinárias e era tido como artista nos tempos e lugar do Almanaque. E quantos jornais aceitariam hoje a coluna Ecos da Semana, que Carlos Botelho manteve durante décadas no Sempre Fixe? Quem se lembra das capas inclassificáveis dos primeiros números do JL, assinadas por João Abel Manta? Veja-se a obra notável e quase esquecida que Maria Keil compôs nos livros, fossem eles para adultos ou para os mais pequenos». Competitividades? Globalização? Qualificações? Enfim…
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El Cuerpo Poético…


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… de Jacques Lecoq
. Pergunto-me como é que um praticante de Desporto, alinhado com a Mobilidade e Motricidade Humana, decide enveredar pelo estudo do Teatro e da representação, ao ponto de influenciar o “discurso e a prática teatral contemporânea” e do “jogo da actuação“.
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«Desde que, en 1956, Jacques Lecoq, una de las grandes personalidades de la pedagogía teatral del siglo XX, fundara en París su Escuela Internacional de Teatro, su forma de enfocar “el juego de la actuación” no ha dejado de expandirse hasta llegar a impregnar todo el discurso y la práctica teatral contemporánea. Animado por el mismo espíritu que Stanislavski, Vajtángov, Michael Chejov, o Meierhold, su propia experiencia como actor y director lleva a Lecoq a reformular principios, investigar procesos y revelar nuevos aspectos de la relación dinámica del actor, el cuerpo y el espacio.
Sólo tras cuarenta años de labor docente, en 1996, Jaques Lecoq se decidió a escribir la historia y las conclusiones de su proceso de investigación teatral. «El cuerpo poético» es el único texto publicado sobre la teoría y la práctica de la pedagogía teatral de este excepcional maestro. Jacques Lecoq llegó al teatro a través del deporte. Apasionado gimnasta desde los 17 años, la natación, la barra fija, las paralelas y el salto de altura le hicieron descubrir la “geometría del movimiento corporal” a partir de la cual concebiría la “poética del movimiento del cuerpo en el espacio”, germen de toda su pedagogía. Estudió interpretación, mimo, expresión corporal. Fue profesor en la escuela del Piccolo Teatro de Milán. En 1956 fundó en París su Escuela Internacional de Teatro; un centro de referencia de la pedagogía teatral que dirigió hasta su muerte en 1999. Lecoq ha sido maestro de actores como Sergi López, José Luis Gómez y Toni Albà.»

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Euromilhões...


Terry Rodgers. Delia. 1992. oil on (linen?) canvas.
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… ou a mania da perseguição? Por volta das onze horas de ontem visitei o site da Enfocarte, a partir da lista na coluna do lado. Aí, entrei no artigo sobre Terry Rodgers e desemboquei no site do artista. Visionei as obras deslumbrantes deste hiper-realista “erótico”. Detive-me, por várias vezes, nesta imagem, uma obra tão estranha quanto maravilhosa, hesitando em a colocar no blog. Não o fiz. Saltei para outras navegações.
As hipóteses de a encontrar inserida noutro blog em português seriam tantas quantas as hipóteses de acertar no euromilhões. Mas aconteceu num dos blogs da minha lista de preferências. A imagem está no post das 02.39 AM.
Acasos? Coincidências? Ou um sinal para ponderar sobre ciências que ainda desconhecemos?
A imagem é esta. É um trabalho de Terry Rodgers. E foi, caro amigo, uma boa escolha para finalizar a noite.
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SpyAnytime…





… spy description
. Não podemos evitar que nos espreitem o computador, que vasculhem os nossos andamentos na net, que espiem os nossos ficheiros, os mails, tudo, em suma. Fazem-no de mil maneiras. Seja através de interposto hacker - e há tantos gurus - ou manejando programas que se vendem a preços acessíveis. Portanto, nestas coisas de voyerismo, com estímulo obviamente pidesco, não há acasos. Há, sim, coincidências, e por vezes padrões, que podem indiciar razões para suspeitar que alguém, remotamente, está a deliciar-se a registar os nossos passos e, sabe-se lá, quantas vezes a ganhar uns trocos com esse trabalho. Acontece, porém, que os caminhos têm dois sentidos, conquanto se sigam as migalhas dos capuchinhos vermelhos que brincam, pequeninos, a operações “Furacão”.
Contudo, exercitando a imaginação, e para que a coisa não seja levada a peito, também devemos considerar a hipótese que de facto não há monitorização deliberada, mas a coisa desenrola-se no campo da imprecisa parapsicologia - ciência que desconhecemos - ou do esoterismo de sinal pt, traduzido para portuganhol.
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Passo a publicidade e aqui fica um recorte do texto publicitário de uma dessas maravilhas de sotfware dos espreitas: «Have you ever wondered what your spouse, kids or employees have been doing on the computer and Internet? Is your spouse engaging in online sexual conversation while you are asleep? Is your child having secret chat conversations with an adult stranger? Is your employee emailing your business secret to your competitor?
SpyAnytime PC Spy is a perfect solution to monitoring and recording everything done on the computer you wondered, and it is all completely legal. With SpyAnytime PC Spy, you will be able to see exactly what they have been doing online and off-line.
It can run in completely invisible mode and is password protected, so no one except you is aware of its existence, and the password can prevent other people from terminating or uninstalling it. SpyAnytime PC Spy works just like a combination of invisible KeyLogger, Screen Capture, Web URLs Recorder, plus Application and File/Folder Monitor.»

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sexta-feira, dezembro 29, 2006

Passar a ferro...


Edgar DEGAS - 1869. A engomadeira.
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Peine perdue...



«… on connaît tous le travail critique de Pierre-Marc de Biasi, en particulier dans le domaine de la critique génétique - on sait moins qu'il est aussi peintre – il ne nous en voudra pas, j'espère, de reproduire ici cet "hommage à Desnos" comme signe d'estime amicale.
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«Je chante ce soir non ce que nous devons combattre Mais ce que nous devons défendre…»
Robert Desnos. 1938
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As minhas cumplicidades…

… levam-me a espreitar, quase todos os dias, o site pessoal do João Soares, que conheço vai para uns trinta anos. É hoje igual ao que sempre foi, nas virtudes e nos defeitos. Visitando a sua página na net, voltei a encontrá-lo no universo do surrealismo, desta vez com um poema de Robert Desnos, que cria associações de pensamentos e nos atira para outras coisas da vida. Deixo aqui, deste poeta, um poema para criancinhas e outros para gente crescidinha:
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La fourmi
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Une fourmi de dix-huit mètres
Avec un chapeau sur la tête,
Ca n'existe pas, ça n'existe pas.
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Une fourmi traînant un char
Plein de pingouins et de canards,
Ca n'existe pas, ça n'existe pas.
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Une fourmi parlant français;
Parlant latin et javanais,
Ca n'existe pas, ça n'existe pas.
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Eh ! Pourquoi pas ?

Robert Desnos
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Dernière photo de Robert Desnos, juste après sa libération.
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Dernier poème

J'ai tellement rêvé de toi
J'ai tellement marché, tellement parlé,
Tellement aimé ton ombre,
Qu'il ne me reste plus rien de toi,
Il me reste d'être l'ombre parmi les ombres,
D'être cent fois plus ombre que l'ombre,
D'être l'ombre qui viendra et reviendra
Dans ta vie ensoleillée.
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Comment t’appelles-tu voyageur ?

Je me nomme Oedipe.
Et tu penses aller loin sur cette voie ?
Je pense aller jusqu’à l’endroit où elle se termine
Robert Desnos
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Quando as nossas qualificações são escassas para expressarmos bem aquilo que pensamos, humildemente devemos admirar os que se instruíram para nos explicarem bem aquilo que pensam e aquilo que pensamos e não conseguimos explicar bem. Prometo que farei pontos de ordem neste próximo ano a vontade para me qualificar e instruir, esforçar-me por acreditar que as medidas politicas e administrativas não vão criar nós cegos que teremos de desembrulhar lá para 2010, e que finalmente conseguimos concentrar um número considerável de gente séria, que estava escondida não sei aonde, que nunca esteve no poder, que nunca recebeu ordenado por fazer política. Que Deus me ajude nesta vontade em ser lorpa, simplório e ignorante, porque, como escreve o Prof. Maltez, «neste tempo de homens lúcidos convém ter a lucidez de continuar ingénuo».
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The last year…


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… and the new 1. O ano está terminar. A maior parte dos bloggers estará, certamente, a preparar uns escritos sobre este ano que se completa. Anseio por esses resumos com o melhor e o pior do que fomos. Mesmo aqueles que sacodem o passado, terão o seu momento de prospectiva sustentado nos factos que se sucederam ao longo dos meses, dos dias, das horas e dos minutos, deixando os segundos para os mais meticulosos nas retrospecções. Anseio pelas sínteses de alguns eminentes fazedores de opinião, pelo seu estilo, pelo seu modo peculiar de raciocinar e articular conjecturas. Anseio, pois, pelas notas dos óbvios de nomeada, claro. Surgirão concursos sobre a maior mentira de 2006 ou a atrapalhação que mais se destacou nas notícias. Uns reafirmarão e adjectivarão a porcaria de ano que passou. Enquanto outros, situacionistas ou se calhar mais justos, enaltecerão, com uma fragrância desavergonhada, a rondar a sonsice, os aspectos aparentemente positivos do filme que chega ao intervalo, aprontando-se para ajudar a redigir as páginas do guião das cenas que se seguem, em diferentes áreas, sectores e actividades em que o pagode deve padecer. O balanço será exaustivo e ficaremos, como sempre, à espera da torneira da nossa bem amada Comunidade Europeia, que se abrirá em 2007.
Para mim, simplório - disse bem, simplório! -, os dois momentos mais significativos não têm nada a ver com os imbróglios planetários ou as internacionalices óbvias ou com as virtualidades dos fados e das ilusões lusas. A Energia vai ser outra. Óbvio. O planeta aquece. Óbvio. A globalização inventou-se para o Mundo ter com que se auto justificar e não se embrulhar, por sistema, à tareia, embrulhando-se, como é óbvio, em estúpidas nódoas de coisa vivas em estado de pancadaria. Para mim, as Coisas são mais elementares e nem sequer tocam a “corrupção desportiva” ou se Maria José Morgado vai ou não metê-los dentro; não me interessa o processo Envelope 9, nem os desenvolvimentos da Casa Pia, nem o Caso Camarate. Para mim, na actual conjuntura, tem mais importância a atitude colectiva, tão expressiva e tão homogénea, quanto inconsciente, evidenciada pelo transtornado fluxo das férias de verão e em relação ao consumo grosseiro e respectivo endividamento nesta época natalícia. Acrescento uma nota de rodapé para o um factor constante, que é o espectáculo dos primeiros dias de cada um dos doze meses, em que todos resolvem ir de carro para o emprego - com dinheiro fresco na carteira, ala, arruinados, motores em marcha, a tirar a barriga de misérias e a manter as aparências, endrominando as estatísticas que deveriam manifestar ainda um estado de crise.
A vida das coisas é insípida, mas paradoxalmente animadora. Há, sente-se, uma subtil melhoria no essencial, que é o euro na carteira. Porque no acessório, segundo parece, vai continuar o baralhar das cartas, mudando tudo, para tudo ficar na mesma, sendo que as figuras conotadas com o “buraco” e com o “peso do Estado”, um conto de Fadas, continuam instaladas à boca da manjedoura. Por conseguinte, ilações pequeninas para coisas pequeninas e nada de megalomanias.
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Ainda não decidi se interromperei, durante uns dias, as notas neste blog. Portanto, à cautela, aqui fica para os meus verdadeiros amigos o desejo sincero de boas entradas. Este voto, porém, numa época de boa-vontade, é extensivo aos hipócritas que, lá no fundo, querem é ver-me pelas costas e para os quais francamente desejo que alcancem o dobro do que me desejarem.
Por hoje, beijos, abraços e os melhores cumprimentos.
For 4U & every1! E visitem o http://www.abrupto.blogspot.com/, o http://www.tugir.blogspot.com/, o http://www.claro.motime.com/, o http://rititi.com/, o http://100nada.blogspot.com/, o http://portugaldospequeninos.blogspot.com/, o http://hojehaconquilhas.blogspot.com/, entre outros que podem encontrar nesta lista da coluna do lado. Ah… é verdade. Leiam o Sol, mas cumpram as obrigações para com o Expresso. E espreitem esta cartilha. E experimentem este blog, que nos retrata com rigor.
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quinta-feira, dezembro 28, 2006

Estados de Alma…

…de Madrid. No registo do Statcounter encontrei o endereço deste blog. Pareceu-me, num primeiro scroll, um blog normal, sem imagens e notas curtas. Contudo, li alguns posts, apenas por curiosidade. Deparei-me, creio, com um blog repleto de estados de alma - ou de excelentes representações de discurso. Estranhos, aliás. Muito estranhos e recalcados. Não fazem bem o meu estilo. Mas por serem expressões invulgares, arrisco inserir aqui, a fechar este dia, dois recortes que, penso, reproduzindo-os não embaraçarei quem os escreveu:
«Hoy ha pasado rápido. Llenando mi agenda de citas, de acontecimientos de encuentros, de literatura, he logrado despejar esa tristeza que me abruma. Es cierto que se ha colado por resquicios y durante unos minutos ha logrado invadir mi espacio, pero creo que lo voy venciendo. La única manera de superar esto y casi todo lo que me espera, es enfrentarse cada día con pequeñas esperanzas, afrontar el trabajo con rectitud y constancia, aunque me duela y me amargue ver que podría hacer otras cosas bien. Siempre quedará la duda de qué otras vidas hubiera podido llevar, pero no hay otra vida y no existe más que la vida. Dilucidar si la vida es un regalo o castigo de Dios no entra dentro de mis pretensiones, ni siquiera intentar presumir la existencia de ese creador, o su inexistencia. Solo cabe intentar hacer cada día algo de lo que debes a los demás y de lo que te debes a ti. Esa es la manera de sacar el meollo a la vida, de poder disfrutar de los amaneceres, de la sonrisas, de las frases lanzadas al aire. Y no tener miedo. No tener miedo a hacer lo que deseas. Aunque la gente sonría de soslayo, sepa cosas de ti y se atreva a juzgarte.»
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«He llegado a un punto en el que no siento agobio ni pena. Me sumerjo en una especie de sentir almohadillado, sin que nada me importe realmente ni me deje de importar. Suprimo cualquier análisis de lo que vivo, por que esta vida no me llena. Siempre estoy diciendo lo mismo y sin embargo no doy el paso necesario para dar otro enfoque, otra dirección. Este blog está quedando en nada por mi falta de vivencias.»
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quarta-feira, dezembro 27, 2006

Amaciar II…



… em húngaro, com um trabalho de Wassily Kandinsky, 1913, Farbstudie Quadrate.
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Amaciar…



Primavera. Serigrafia. 1991. Exemplar Único
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Dois trabalhos para suavizar este ambiente agreste em que (sobre)vivemos, situação que nem o discurso do PM consegue atenuar, mas que ilude um pouco. O primeiro é da autoria de Helena Abreu, uma obra da exposição “Essência do Feminino“, na Galeria do Centro Português de Serigrafia, que recomedo uma visita. O segundo é Álvaro Perdigão, uma serigrafia esgotada, de 1989, produzida pelo Centro Português de Serigrafia.
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Álvaro Perdigão. 1989. Serigrafia. Esgotada
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Será de Cesariny?



“Muita vez vim esperar-te e não houve chegada
De outras, esperei-me eu e não apareci”
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Escorregar para o passado…



Jerry Uelsmann. Fotografia Conceptual
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… a mensagem de natal do primeiro-ministro, com uma entoação que me pareceu desajustada e forçada, como quem se dirige com ternura artificiosa a uma audiência de crianças - ou de atrasados mentais - (para uma plateia que, religiosamente, note-se, nesta quadra natalícia gastou em prendinhas a estúpida quantia de quatro mil milhões de euros, trocou 427 milhões de mensagens escritas - certamente relativas à ocasião e, creio, a trinta cêntimos cada - teimosamente voltou a espetar-se em 1.278 acidentes de estrada - com os respectivos 18 mortos - e esgotou as viagens para os lugares distantes e exóticos, endividando-se com o pretexto de esquecer as amarguras do quotidiano aqui) foi, sem dúvida, uma meiguice em tempo de antena, rememorando a melodia das “Conversas em Família”, relegando-nos, igualmente, para a constatação de um novo manejo da Comunicação, um fluxo suave, a massajar as dores dos desvalidos, a embalar as mentes mais delicadas, que se sobreporá no próximo ano para fazer aumentar o PIB e a natalidade no vai e vem do Simplex nas mobilidades, em FlexiSegurança.
Porém, foi um bom discurso. Assim, como que um tranquilizante, em pílula ou em supositório, conforme o gosto. Porque é precisamente aquele que merecemos, trinta anos depois do 25 de Abril.
É caso para dizer que maiorias absolutas também dão nisto, nestas meiguices em família.
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O Museu do Chiado…

… registará em 2007 o nascimento do pintor Columbano Bordalo Pinheiro. A exposição será inaugurada em 2 de Fevereiro e mostrará 70 obras da colecção do Museu e de outras colecções.
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Ministra da Cultura…

… inaugura Fundação Museu Berardo, no CCB. A cerimónia será simbólica, sendo que o espaço abrirá ao público apenas no segundo semestre de 2007, com 862 obras da colecção pessoal de Joe Berardo - esperemos que seja com a mesma imprevisível Ministra.
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Irmão…

Ramos Horta… francamente! Corredor Muçulmano, em espaço de língua portuguesa, claro que sim, mas não tanto.
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O Pai morreu de parto…



Misha Gordin. Fotografia Conceptual. The New Crowd
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Espanto: Fita-se no espelho baço da memória e aquele rosto de amante, onde os olhos são seus e a boca é dela, tem um nome que não desvenda. O murmúrio do mar diz-lhe que há palavras a calar. As nuvens não podem imaginar que o reflexo na fenda do ventre é a janela aberta que não cicatriza, uma alma dispersa, um útero que não se fecha, uma dor esculpida nos túmulos do Tempo, registada nos sarcófagos dos Homens, sinais de pentagrama, em cada nádir, em cada cruz levantada nos lugares estéreis deste planeta onde há rosas. Dói-lhe uma certa decadência, um interregno, uma espera grotesca pela nave, qual viajante extraterrestre de dedo erguido ao vento, na ânsia do sopro fantástico de uma tempestade num copo de água. E pesa-lhe uma soberania de Anjo a enrolar para dentro das entranhas que carrega.
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domingo, dezembro 24, 2006

Se pensássemos…


Clique na imagem para ampliar
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Quase na hora de trinchar o peru, inscrevo uma prenda para quem por aqui passar. É um pacote, que nem todos sabem desembrulhar, com um sublinhado e dois links, picado no Portugal dos Pequeninos - registado como o visitante número 500.312 - que tem a ver com uma pessoa, estranhamente inteligente, que conheci em 1975. Victor Cunha Rego.
Deixo-vos a prenda:
«Agarrar esses instantes, que formam o tempo, escapar da ladainha dos que mergulharam no ruído, viver como um desafio, ter a honra de não se submeter a quem não merece submissão e de depender do amor de quem merece essa dependência, é o que deveria ser - se pensássemos. Mas só quando se está cansado de nunca estar só é possível vencer a violência da solidão e pensar no que vale a pena. As coisas são o que são."»
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http://portugaldospequeninos.blogspot.com/2006/12/os-dias-de-amanh-1.html
http://portugaldospequeninos.blogspot.com/2006/12/os-dias-de-amanh-2.html
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Até amanhã, se Deus quiser.
E agora… peru.
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sábado, dezembro 23, 2006

Nativity…


Natividade. Paula Rego.

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Christmas?

Aproveitando esta interrupção no esforço nacional para aumentar o PIB, com todos embrulhados no espírito da consolação, do bacalhau e do peru, verto para este blog um postal piroso de agradecimento pelas visitinhas, que encerra também o desejo de uma quadra alegre e feliz. Recebam muitas prendinhas! Sinceramente!
E não deixem de visitar os presépios em Belém.
É politicamente correcto.
Até amanhã... talvez.
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quarta-feira, dezembro 20, 2006

Uma bucha…

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… para a viagem. Meia dúzia de notas para uma curta interrupção no postar nesta Vida das Coisas. Não deixem, porém de visitar e ler as notas do Abrupto, que anda encaracolado numa de Factory Conferences.
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No Almocreve das Petas
Uma outra nota que julgo deve ser lida, curta e oportuna. No Almocreve das Petas e a propósito de mordomos.
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No Estado Civil
Outra modesta recomendação. Desta, a leitura de uma breve nota no estado Civil, sobre Vélazquez e Hockney, o primeiro na National Gallery e o segundo na National Portrait Gallery, em Londres.
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No Glória Fácil
Bom… creiam. Isto é que é um post. É de f., no Glória Fácil. Até me caiu o queixo… nesta abordagem da Paixão.
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No Tugir
O desafio (ou concurso?) do Luís, no Tugir, absorve-me muito tempo. Quero aproveitar esta oportunidade para mostrar que a minha árvore é a melhor. Agora investigo e informo-me. Leio o Snoopy. Working Progress, caro Luís.
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Bucha II

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No Claro
O Zé, com piada, anda a abandalhar a Vida da Coisa, em Claro.
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No French Kissi’n
Palavras certeiras, recomendações sábias, no French Kissi’n, neste dia frio.
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terça-feira, dezembro 19, 2006

Na fronteira de Lisboa…



Palácio dos Anjos. Algés. Capa Folheto de apresentação da colecção
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… quando se entra no Concelho de Oeiras, em Algés, do lado direito, no Palácio dos Anjos reabilitado, há uma colecção excepcional que vale a pena visitar.
«Ao longo dos anos, como sempre existiu uma grande cumplicidade com os artistas, houve sempre a preocupação de guardar as peças mais significativas de cada fase. Assim se foi construindo a colecção. Estão representados praticamente todos os artistas que expuseram na galeria (111). Destacam-se os núcleos mais significativos de obras dos artistas Eduardo Batarda, António Dacosta, José Escada, Eduardo Luiz, Jorge Martins, Menez, Graça Morais, António Palolo, Costa Pinheiro, júlio Pomar, Paula Rego, Ana Vidigal e Fátima Mendonça.» um sublinhado do folheto que apresenta a Colecção de Manuel de Brito, patente no Palácio dos Anjos, em Algés, um espaço municipal reabilitado e renovado, em que o antigo e o novo se complementam e que vale uma visita. O Centro de Arte/Colecção Manuel de Brito, vai certamente posicionar-se como um espaço de referência nacional e internacional.
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Marvila…?




Centro Georges Pompidou, Centro Paul Klee, High Museum em Atlanta, de Renzo Piano. London City Hall, de Norman Foster. Gare do Oriente, de Santiago Calatrava. Edifício em Praga, de Frank Gehry.
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Braço de Prata
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… pois é. O problema é a Coisa chamar-se Marvila. Se ainda fosse Marvila Distritc ou Workinverka.
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Renzo Piano…

Building Workshops (http://www.rpbw.com/) Um site bem organizado. Quem quiser ver aí Lisboa mencionada, procure em All Projects. Renzo Piano foi uma boa escolha para Braço de Prata. É um dos arquitectos mais conceituados do planeta. Na altura, a aposta em grandes nomes da arquitectura seria, a prazo, uma mais-valia considerável para o desenvolvimento da cidade. Renzo Piano, Norman Foster, Frank Gehry ou Santiago Calatrava - este o autor da Gare do Oriente -, entre outros, decerto que enriqueceriam Lisboa e a tornariam mais atractiva. É pena… Fiquemo-nos, pois, por enquanto, pelo nosso pequeno lobby português, em que alguns se especializaram em revestimentos - vulgo azulejos. Provavelmente não sendo o mais elegido, Eduardo Sotto Moura é um arquitecto que me agrada, de que destaco o projecto do Estádio Municipal de Braga. Depois, tenho preferências por arquitectos de menos projecção e craveira, como a minha amiga arquitecta Daniela Ermano, autora da Casa Fernando Pessoa, do Museu do Teatro Romano, da reformulação do Museu Bordalo Pinheiro, das instalações de Lisboa e das Cortes da Fundação Mário Soares e muitas outras obras cuja autoria ronda quase o anonimato.
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Alguns sites sobre a obra de Renzo Piano:
http://architect.architecture.sk/renzo-piano-architect/renzo-piano-architect.php
http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,1187238,00.html
http://archinect.com/features/article.php?id=31565_0_23_0_M
http://arts.guardian.co.uk/features/story/0,,1647127,00.html
http://194.6.181.127/por/swissinfo.html?siteSect=
2551&sid=5778189&cKey=1117095729000

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«"If you grow up in a school where you are not the first in class, then you grow up with the feeling that you can learn from other people. If you are the first in the class, I guess - I never experienced that - but I guess you grow up with the feeling that other people will learn from you. You are teaching others, not the opposite. And I feel that there is a moment when, unfortunately, because of that, you stop learning. You stop absorbing. And life is about learning, about grabbing every occasion. And art is about that; art is robbery in the noblest sense. It is taking things. Art! Art! In every sense." And architecture, too? "Yes. Architecture is about robbery. About taking, taking, taking, and about giving back."»
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Para aqueles...

... que têm dólares nos cofres, notem que Venezuela e Irão trocam dólares por euros, um sublinhado no Diário Económico: «(…) havendo alguns especialistas a porem a hipótese da “nota verde” cair mais 10% face ao euro. Ontem a “moeda única” valia quase 1,31 dólares. (…) A própria OPEP considera começar a aconselhar os seus membros a diversificarem a moeda, se os EUA não impedirem a queda do dólar. A ameaça deve-se ao facto destes países estarem a perder receitas provenientes da exportação de petróleo. Se mudarem o preço do crude para euros, não só ganharão mais consoante o preço do petróleo aumente como aumentam as receitas por via do câmbio do euro/dólar.»
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Rústico…

… e erudito? Como devem ter reparado, na coluna ao lado, um pouco para baixo, está a sugestão do livro do Prof. Rosado Fernandes, com o título sugestivo “Memórias de um rústico erudito”. Para uns será uma referência justa e uma boa prenda de Natal. Para outros, como é óbvio, uma inserção desajustada ou, mais do que deslocada neste blog, uma provocação. A escolha tem sobretudo a ver com a coragem intelectual, porque da física, nada sei, mas calculo que a tenha.
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domingo, dezembro 17, 2006

20 anos do SE

No registo dos 20 anos de Semanário Económico, dois sublinhados dos muitos contributos e opiniões de grande qualidade que se podem ler no suplemento comemorativo.
O primeiro é de Mário Soares, com o meu destaque destes dois parágrafos: «Estão a transformar algumas democracias em plutocracias e a mudar a natureza do capitalismo financeiro-especulativo, com o abandono dos valores éticos, sociais e ambientais. Daí a corrupção, em grande escala, a criminalidade de colarinho branco, as off-shores, etc.»
«Para um semanário como o vosso o que vos digo, se me permitem, para terminar é: atenção aos sinais do tempo. Estamos a entrar na época da cidadania global e a consciência das pessoas conta muito».
O segundo é de Rui Nabeiro que, com a autoridade da sua esperiência, nos previne para o “início de uma nova era”: «(…) não posso em meu entender, deixar de indicar como uma das causas maiores a falta de qualificação e iniciativa empresarial, a escassez de recursos humanos e técnicos qualificados, aptos a enfrentar o desafio do mercado único, e também, a falta de estabilidade governamental (…)»
«Julgo e espero que estejamos a entrar numa nova era para bem do nosso futuro enquanto nação económica e socialmente estável».
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I've the Christmas spirit…

para ampliar
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… in my empty pocket
, dirão milhões de portugueses e portuguesas, acrescentando ao refrão do Tugir a especificidade da Coisa e do concreto, aqui e agora, na realidade. Anotando o concurso lançado pelo Luís do Tugir, tenho a informar que iniciei o processo de construção de uma Christmas Tree, para me candidatar à recompensa de ser inserido numa posta do Tugir, durante esta quadra da boa-vontade. Por isso, já há vitimas na mata em frente da minha janela (de oportunidade). Por causa dos desafios e dessa Coisa difícil que é explicarmos, num raciocínio bem articulado, o “Christmas Spirit“ (considerando a parapsicologia, certamente), como se calcula, vai haver sacrificados neste contexto da Árvore e da Floresta.
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Target...


Jasper Johns. Target.
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Contágios…

… e novas vilanagens? Recebo a News Letter do Dr. Miguel Reis ( & Associados). Sendo muito dirigida, salto a maior parte dos textos. No entanto, hoje, não sei com que estímulo, sublinhei este apontamento com o título «Corrupção tende a aumentar», com o qual, diga-se, não estou de acordo, nem me parece correcto uma afirmação tão categórica de MR&A. Mas aqui fica o registo:
«A corrupção tende a aumentar se vier a ser aprovada a elevação dos limites mínimos da contratação por ajuste directo. É isso que nos diz a experiência e a conhecida técnica dos «desdobramentos», tão criticada nos acórdãos do Tribunal de Contas. Os projectos do novo Código dos Contratos públicos apontam para uma subída desses limites da ordem dos 5.000 para os 75.000 € nos serviços e dos 25.000 para os 150.000 € nas obras.
Será um fartar vilanagem…»
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Black dog


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Leslie Worth. Black dog on the shore.
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sábado, dezembro 16, 2006

Brushstroke



Roy Lichtenstein, Brushstroke, 1965
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Spin the planet…

...ou tudo de novo sobre a Terra. Num longo post que reproduz um artigo no Público, diz assim, a certa parte, o Dr. PP: « Isto continua tudo por aí, quase da mesma maneira, o mesmo pensamento, a mesma visão, mesma pulsão igualitária, niveladora, os mesmos gestos simples e mágicos de que se espera o milagre da Revolução, a mesma ilusão de um mundo primitivo e feliz, sem egoísmo e sem maldade a não ser nos "de cima", nos "senhores". Este mundo está vivo e bem vivo na Internet, na Rede, no ciberespaço. Nada se cria, tudo se transforma.»
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Trinta segundos de leitura

… em que aprendemos muito. No Estado Civil. Um blog de Pedro Mexia. Num post com o título “A realidade”, segundo Philip K. Dick: «(…) a realidade são as coisas que não desaparecem quando deixamos de acreditar nelas. Leio e repito alto esta frase, uma e outra vez, com assombro e tristeza.»
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Não sei…?

… agora que a Dra. Maria José Morgado foi escolhida para coordenar o processo do "apito", será que é oportuno dizer que não me entusiasmo com futebol?
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Nestes últimos dias…

… começámos a ouvir com mais acuidade serem mencionadas “Coisas” que andavam caladas ou simplesmente gemidas entre dentes. Por exemplo, a existência de máfias, os males da corrupção e os efeitos perversos das promiscuidades, a obscuridade dos financiamentos, os esquemas de branqueamentos, enfim… de "coisas" criminosas e organizadas. Todavia, para a eficácia da limpeza, será postivo este linguarejar em excesso?
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A Coisa…


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… organizada. Não tarda nada, a nossa Carolina, agora que é escritora de sucesso, abre o seu próprio blogue e desboca ainda mais. Estou a imaginar a password e adivinho o título do blogue.
Aposto que o segundo livro da escritora terá o título “Conversas com a Maria José”, assim ao estilo da Alexandra Solnado, que conversa com Jesus (Cristo ?).
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quinta-feira, dezembro 14, 2006

Tens a certeza...?


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... ainda vais a tempo.
Nota de rodapé: sabia que ias gostar do azul.
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Art…


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… of Mark Ryden
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Um País…


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… de matraquilhos e de jogo a feijões.
Será?
Rebobinem lá.
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Scut’s telefónicas…

… «was impeached as President of Oporto Football (Country) Club.»
Será?
Rebobinem lá.
Querem ver que a santa inocência ofuscada pelo excesso de vaidade é uma mistura devastadora.
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quarta-feira, dezembro 13, 2006

Apenas capas...


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Nos atalhos da Floresta...
Lançamento em breve.
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Recortes…

… sem link, descontextualizados, aqui, nesta nota. O primeiro: «Deus me livre de ser julgado por um juiz que só saiba direito; prefiro ser julgado por um homem de cultura». O segundo, penso que escrito por um José… (quantos Josés nesta blogosfera?): «E qual será, afinal, o/a magistrado/a ideal? Uma pessoa culta?! Instruída? Inteligente? Com essas qualidades aferidas por uma craveira subida e de referência?
Ou a pessoa comum e de mediana sabedoria; mediana inteligência e mediana instrução?»
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Lisboa com encantos…


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O Palacete Silva Graça originou o Hotel Aviz, que depois de demolido deu lugar ao Sheraton e ao Edifício Imaviz.
Não me recordo do sítio em que piquei a imagem. As minhas desculpas.
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Adiamento

(…)
Depois de amanhã serei finalmente o que hoje não posso nunca ser.
Só depois de amanhã…
Tenho sono como o frio de um cão vadio.
Tenho muito sono.
Amanhã te direi as palavras, ou depois de amanhã…
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O porvir…
Sim, o porvir.
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Álvaro Campos
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terça-feira, dezembro 12, 2006

Vasos...


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... comunicantes? Ou uma obra maravilhosa de Jesús Curiá, que pode ser espreitada em http://www.alexandrairigoyen.com/
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A Coisa Pública II

Não sei repararam, vai aparecer uma nova empresa pública, ESPAP, para gerir a reforma da Administração Pública...
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A Coisa Pública…

Ontem, ignorante e desqualificado, gerindo as expectativas o melhor que consegui, fiquei a saber que a dívida actual da Câmara Municipal de Lisboa é de 950 milhões de euros, mas a aflição é com a dívida de curto prazo, não tarda entraremos no pão de cada dia. Também percebi que o actual vice-presidente consegue compartimentar com esmero os tempos da sua missão em serviço público, sendo que, se não estou em erro, foi sempre o responsável pelas Finanças, certamente alheio aos fornecedores de pirotecnia, de júris para festivais de gastronomia ou buracos de Marvila. Fiquei entusiasmado com a ideia de conseguir vir a ser informado quanto ao património que vai ser alienado, com certeza a preços muito apetecíveis, para suprir os compromissos. Achei interessante a proposta da Recuperação da Baixa/Chiado, tanto mais que há uns anos atrás foi esclarecedor tomar conhecimento de alguns pormenores sobre o Fundo para a Recuperação da Baixa Pombalina. Agradou-me, de igual modo, que finalmente o BEI entre num negócio em grande no território de Lisboa ( de um milhão e duzentos mil milhões de euros) e que, por isso, o estudo financeiro seja credível, sobretudo em relação ao traçado da Circular das Colinas e às receitas de revitalização, sucedendo, porém, que esta via deve ser abrangida, parece-me, com clareza no GOP, para não acontecerem outros 200 milhões que foi o custo da Expo, se não estou em erro, empresa em que o “vice“ foi o representante da CML.
De resto, perante o espectáculo de ontem, remeto para este blog, avalizado para dizer o que escreve, convenhamos que com uma boa dose de razão, e fico, pois, como sempre, expectante e iludido quanto à constituição de um Conselho Consultivo para a Cidade. De resto, deixo o telemóvel do “vice”, o qual pode explicar com mais pormenor que raio de Coisa se passou ontem na Casa do Artista. Aquilo foi a sério ou foi a brincar? É que, se não estou em erro, vi a cara do ex-vereador e actual deputado Vasco Franco sentado no meio da plateia.
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Nota de rodapé. Afinal, pensando bem, não divulgo o número do telemóvel.
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Aos interessados…

a senha para este semestre é “Eu,Carolina”. A contra-senha é “Sim, Carolina, óióai”.
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Bom… Luís

… também tu estás a ir na onda? Isto diz-se?(«Sem pretender ser catastrófico nem tão pouco adventista ou bruxo, acredito, cada vez com maior intensidade, que esta transição será dolorosa, desumana e violenta, de uma violência e desumanidade que a todos surpreenderá.Ou então é o espírito do Natal que me começa a invadir.»).Não é próprio de um tipo normalmente optimista, com uma dose de cepticismo aceitável. Se calhar foste influenciado por esta capa no Abrupto… Não creias em tudo o que vês … ou tudo o que lês. Mas que vai haver “guerra”, lá isso vai.

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