Semanada >   H. Jackson Brown, Jr.
When you lose, don't lose the lesson

quinta-feira, novembro 27, 2008

A propósito


Hand jobs', coat hooks. Designers David Hupton and Yve Thelermont


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terça-feira, março 18, 2008

Modernos enlatados…

Em tempos, para aí há uns três anos, um palerma, que me escuso de citar o nome, com dificuldade em entender a modernidade, apesar de dizer ao vento que vestia uma patética esclarecida camisola moderna, espúrio e mimético, sublinhe-se, teve a extravagância cultural de afirmar que eram “antiquados” alguns trabalhos de designers contemporâneos, de considerável reputação e francamente modernos. A coisa passou e arrumou-se por si, visto haver aberrações que não valem extravios de tempo. Mas deu para entender, em parte, como a necessidade de modernidade a todo o custo se pode tornar uma fobia tresloucada, e assim uma perigosa afectação mental de desarticulação com as realidades. Um traço comum desses designers é que todos, antes de manusearem bem o computador e respectivos instrumentos do software, sabem usar o lápis ou a lapiseira de bolso, ou seja, cada um à sua maneira sabe desenhar, esse traço de identidade singular, essa ligação directa do cérebro à mão, que se vai perdendo com o andar do tempo, sobretudo na Arte e outras áreas afins.



Bom… Todo este introdutório para dizer estou a pensar seriamente começar a preparar uma exposição que juntará desenhos, pinturas, objectos e outras coisas, consoante as vontades e as inspirações. Trabalhos e esquiços que irei debitando para um outro meu blogue, ainda fresco, em reajustamentos, sobre um universo sensivelmente diferente do deste Vida das Coisas.
Enfim… neste tempo de tecnocratas assanhados e de higienizações duvidosas, alinho num outro gozo blogosférico inútil, dirão, um contributo que também pretender chatear uns meninos e umas meninas que são uns pedantões, sem a humildade dos mestres da cultura e das artes. E por isso, para ilustração, uma lapiseira para a mesa do canto - para que a coisa não descambe.


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quarta-feira, maio 09, 2007

Um pouco de Design

Uma definição clássica de designer é “aquele que dá formas a conteúdos”. No entanto, esta definição parte do princípio que a relação entre forma e conteúdo é historicamente estável. A divisão entre forma e conteúdo, forma e função, ou aquilo que pertence ao designer e aquilo que pertence ao cliente (também pode ser dito desta maneira), é também uma divisão laboral, uma divisão ética e uma divisão política que os designers concretizam a cada trabalho que fazem. É uma fronteira que não se limita a reproduzir uma divisão prévia, mas é refeita a cada momento, com um sem número de negociações, de conquistas e de cedências. Negociar com alguns clientes não é difícil porque eles não entendem nada de design, mas porque a língua portuguesa, a economia, a engenharia, etc., já têm a sua própria maneira de lidar com as formas que não corresponde à dos designers.

In blog Reactor > entrevista ao designer Mário Moura
Blog Reactor-reactor

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sábado, março 10, 2007

Um pouco mais de azul...


Atendendo à sugestão de uma amiga que prezo muito, a template deste blog passou outra vez a ter um pouco mais de azul.

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quarta-feira, fevereiro 21, 2007

What is graphic design?



... e uma nota dedicada o meu amigo Manel, já diplomado pela Escola António Arroio, empenhado agora na sua licenciatura na Universidade Lusófona, e que virá a ser certamente um dos melhores designers gráficos, já que tem bons mestres.

Visualizar ideias...
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Graphic design
is the most ubiquitous of all the arts. It responds to needs at once personal and public, embraces concerns both economic and ergonomic, and is informed by many disciplines, including art and architecture, philosophy and ethics, literature and language, science and politics and performance.
Graphic design is everywhere, touching everything we do, everything we see, everything we buy: we see it on billboards and in Bibles, on taxi receipts and on websites, on birth certificates and on gift certificates, on the folded circulars inside jars of aspirin and on the thick pages of children's chubby board books.
Graphic design is the boldly directional arrows on street signs and the blurred, frenetic typography on the title sequence to E.R. It is the bright green logo for the New York Jets and the monochromatic front page of the Wall Street Journal. It is hang-tags in clothing stores, postage stamps and food packaging, fascist propaganda posters and brainless junk mail.
Graphic design is complex combinations of words and pictures, numbers and charts, photographs and illustrations that, in order to succeed, demands the clear thinking of a particularly thoughtful individual who can orchestrate these elements so they all add up to something distinctive, or useful, or playful, or surprising, or subversive or somehow memorable.
Graphic design is a popular art and a practical art, an applied art and an ancient art. Simply put, it is the art of visualizing ideas.”

Jessica Helfand

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quarta-feira, janeiro 31, 2007

White hat…



… e Experimenta
. Lindo. Linda… embrulhada. No fundo, permitam-me o aparte, com uns olhos destes quem tem coragem de recusar um patrocínio de 500 mil euros. Se não há, inventam-se. ( )


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segunda-feira, janeiro 15, 2007

Spec...


Linkado aqui


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sábado, janeiro 13, 2007

IPhone…


Faço questão de deixar aqui o meu modesto contributo para a divulgação do iPhone, mais uma geringonça sedutora, acessível, creio, apenas para quem tiver poder de compra que chegue para brinquedos caros.
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sábado, dezembro 30, 2006

Grandes Capas…



Autor: Sebastião Rodrigues.
Imagem sacada daqui.
http://becodasimagens.blogspot.com/
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Nostalgia…


Maqueta desenhada à mão.
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Anúncio impresso.
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… do tempo em que os “artistas gráficos” e os “artistas plásticos”
andavam de lapiseira no bolso. Pré-história… em que o talento era indispensável. E a propósito de “Grandes Capas”, desenhadas à mão, alguém sabe quem foi Sebastião Rodrigues («… Tantos desenhos, tantos autores por nomear, tantos exemplos a pedirem reflexão. Sebastião Rodrigues assinou capas extraordinárias e era tido como artista nos tempos e lugar do Almanaque. E quantos jornais aceitariam hoje a coluna Ecos da Semana, que Carlos Botelho manteve durante décadas no Sempre Fixe? Quem se lembra das capas inclassificáveis dos primeiros números do JL, assinadas por João Abel Manta? Veja-se a obra notável e quase esquecida que Maria Keil compôs nos livros, fossem eles para adultos ou para os mais pequenos». Competitividades? Globalização? Qualificações? Enfim…
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