Adiamento
(…)
Depois de amanhã serei finalmente o que hoje não posso nunca ser.
Só depois de amanhã…
Tenho sono como o frio de um cão vadio.
Tenho muito sono.
Amanhã te direi as palavras, ou depois de amanhã…
.
O porvir…
Sim, o porvir.
.
Álvaro Campos
.
Depois de amanhã serei finalmente o que hoje não posso nunca ser.
Só depois de amanhã…
Tenho sono como o frio de um cão vadio.
Tenho muito sono.
Amanhã te direi as palavras, ou depois de amanhã…
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O porvir…
Sim, o porvir.
.
Álvaro Campos
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Etiquetas: Poesia e Artes
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