Semanada >   H. Jackson Brown, Jr.
When you lose, don't lose the lesson

segunda-feira, junho 25, 2007

Será dos copos?

Como diz e bem Miguel Abrantes do Câmara Corporativa, o Dr. Pacheco Pereira “não deixará certamente de comentar a inacreditável história que o Tiago Barbosa Ribeiro dá conta sobre os métodos utilizados pelo presidente da Câmara do Porto”. Se calhar a justificação mais óbvia é a taxa alcoolémia depois do almoço e do jantar e aqueles copitos que se bebem nas introspecções solitárias antes de caírem atordoados no sono profundo, do qual, logo que acordados, forçam os miolos com ideias mirabolantes.

Site da Câmara Municipal do Porto
Endereços de mails e conteúdos
Blog Câmara Corporativa

A propósito, pois, do Rivoli:
Nem as barracas de feira das vaidades
Nem as chuvas que poderão fustigá-las
Nem a sacrossanta hora do jantar
Nem a lógica predadora dos números
Nem a estratégia do facto consumado
Nem a agenda onde não cabem revoltas
Nem o medo de ser minoritário
Nem o receio de parecer ridículo
Nem o avançado da idade e da hora
Nem o contrário

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O borboletar das borboletas



O Tomás, atarefado como pivot de um enormíssimo investimento, certamente assoberbado de trabalho no seu escritório privado, pulando por coisas de grande monta, introspectivíssimo, creio, tentando estruturar ideias determinantes para o futuro da cidade capital, articulando argumentos para trazer à evidência as vantagens económicas da Portela barra Figo Maduro, elaborando, paulatinamente, o seu próximo livro, ainda tem tempo para nos fazer rir, a nós formiguinhas singelas, com excertos de adaptações do excelente livro de Trinh Xuan Thuan, autor de O Caos e a Harmonia, a fabricação do real, uma publicação revolvida nesta coisa quântica, presenteando-nos com uma nota que nos obriga a pedalar, lendo-a em primeiro abordo no Conquilhas, que nos remete para Raimundo Narciso, em Água Lisa 6, o qual nos atira para a origem no blog Abrir Lisboa, de apoio a António Costa, um post com um título convincente, “Lisboa deve ser pensada… eu diria mais, repensada!”, com rigor, com o Zé e a sério, da autoria de Ulisses Neves Pinto, que nos instiga a puxar pelos miolos usando todas as variáveis que as nossas limitações permitam. Como diria o outro, desemaranhar o novela da Ordem no Caos que se instalou.
As três notas nos três blogs que referi foram produzidas antes da coisa esclarecedora acontecer, dita de debate dos candidatos, no Museu da Electricidade. Anseio, claro, pelas próximas notas depois do apagão de ideias e da florescência pirilampica de clichés que se repetiram no sítio da electricidade, no qual, por rudimentar simbolismo, deveria ter sido feita luz. Não vale a pena arranjar grandes substratos justificativos:
Costa, cada vez mais, apenas porque sim!

Blog Hoje há conquilhas…
Blog Água Lisa
Blog Contra-capa

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Ké dezere... hello!

Um fundo do Benfica para compra de jogadores, num montante de 100 milhões de euros, é das propostas mais curiosas e com oportunidade evidente que tive o privilégio de ouvir nos últimos dias, uma coisa com sentido na amálgama de tanta pateteira proferida para tantos patetas.
Ké dezere... Hello!
Interjeição do comendador Joe Berardo.



24 H Non-stop. Em Belém. Pró povo, depois do jantar de Gala.

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segunda-feira, junho 18, 2007

Coisas simpáticas


O Claro, do José Mateus Cavaco Silva, e o Tugir, numa nota do Luis Novaes Tito, referiram-se com piada a este limitado mas esforçado Vida das Coisas, decidido a manter um sorriso, tendo para si que as teatralidades sérias, infelizmente, são na sua maioria mentiras ou coisas estúpidas - muito embora não chegue à conclusão que a actual esquerda é estúpida, embrulhando todos no nobel saco. Como diria o cínico genial Pitigrilli, “a honestidade é uma vigarice a longo prazo”.


Grato . Grato Luís. Grato a Cristina Vieira, do Contra-capa, pelo mail com aditamentos à escrita para o sitemeter.

Blog Tugir
Blog Claro
Blog Contra-capa

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domingo, junho 17, 2007

Os custos das barracas



Olhando esta foto, que mantenho guardada nos meus computadores, assim como um fio atado na ponta do dedo, pergunto-me do que será feito desta miúda que fotografei em 1971. Do lado de cá da vedação, a Escola António Arroio, novinha em folha, acabada de inaugurar em 1970, a seguir à Fonte Luminosa. Do lado de lá as barracas e a miséria na zona da Picheleira. Questiono-me, pois, se esta rapariga terá conseguido chegar ao patamar das oportunidades iguais - na altura da "sociedade sem classes" -, se entenderá em concreto o que são os direitos, liberdades e garantias, que profissão terá, se viverá em Chelas, na Zona Jota ou, bem instalada, num condomínio privado, e se os filhos recolhem deste regime e deste sistema todas as condições para terem uma vida melhor. Enfim… dúvidas sentado no chão húmido do pântano.

Site da Escola António Arroio

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A Biblioteca Nacional convida



Exposição Bibliográfica sobre A. H. de Oliveira Marques, 1933/2007, 50 anos de historiador. A abertura será no dia 21 de Junho, pelas 17h30, seguida de uma sessão com a participação de António Reis, Fernando Marques da Costa, Iria Gonçalves e Maria Helena da Cruz Coelho. Ficará patente ao público de 21 de Junho a 14 de Setembro de 2007, na Biblioteca Nacional.

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"Habituados a perder…"

Em tempos, no atelier de uma amiga, numa conversa sobre o cenário mais provável das eleições que levaram Santana Lopes e Pedro Pinto ao poder da Câmara de Lisboa, Ruben de Carvalho, referindo-se ao PCP, disse que estavam habituados a perder, por isso não ficariam abalados com o resultado, caso João Soares saísse de cena. Dito e feito… O João ficou zangado com o povo de Lisboa e a vida das coisas (políticas) continuou.
Leio agora com agrado a entrevista de Ruben de Carvalho, publicada no Correio da Manhã e da responsabilidade de António Ribeiro Ferreira. Registo uns excertos. O resto está no CM. A parte sobre a permuta da Feira Popular/Parque Mayer é esclarecedora quando Ruben afirma que passou com o voto do BE a favor... Pois. Mistérios de Lisboa.


A coligação PS/CDU não deixou a Câmara numa difícil situação financeira?
Isso é completamente mentira. É uma mistificação. É preciso recordar às pessoas que há três planos que precisam de ser distinguidos: o económico, o financeiro e o de tesouraria. O que se passa na Câmara é que a situação de tesouraria é muito má, a financeira é má e a económica é perfeitamente razoável para não dizer boa. Isto é, o activo é largamente superior ao passivo. É preciso que os lisboetas tenham a noção disto: a sua câmara não está falida.
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E com o Porto de Lisboa? Há algum diálogo?
Não há. Não há. O Porto de Lisboa é uma companhia majestática que governa metade da cidade e que não dá cavaco rigorosamente a ninguém. Há tempos os vereadores leram no jornal que a Administração do Porto de Lisboa se está a preparar para fazer uma urbanização nos antigos terrenos da Docapesca que poderá dar origem a quatro mil fogos. Mas o que é isto?
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Há muita coisa aprovada?
Matinha, Alcântara, Marvila ainda se parou a tempo, o Vale de Santo António e outras coisas. Até porque o doutor Santana Lopes fez da EPUL uma espécie de braço armado para operações imobiliárias. Veja os negócios com o Sporting e o Benfica, por exemplo. A primeira coisa é tentar suspender e averiguar o que se passou. Até porque temos de acabar com a prática de pôr cimento em todo o buraco de Lisboa.
In Correio da Manhã
Site Correio da Manhã > Entrevista

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Afinal, pedalar para quê?



Não foi a proposta tão original - com cerca de doze anos - de realizar casamentos civis no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa que me levou a reforçar a minha simpatia pela candidatura de António Costa, nem tão pouco a mais-valia eleitoral dos matrimónios gay, mas antes esta inovação milagrosa que encontrei na net, que nos permite pedalar politicamente correctos, rigorosos nas subidas das sete colinas, com este modelo cicloturístico de valor acrescentado, apetrechado com um pequeno e útil motor eléctrico - também politicamente correcto -, que nos evita a canseira de dar ao pedal para armar ao civilizado numa cidade atlântica manifestamente acidentada.



E por falar em cicloturismo, talvez fosse vantajoso darem uma espreitadela ao Programa da equipa do candidato, não vá acontecer, por qualquer motivo transcendental, que a coisa até seja consumada com rigor. Conhecendo o Programa, saberemos, portanto, em que momentos nos calha a deixa do aplauso, e daqui a dois anos saber também se deve haver voto bisado “nesta festa da democracia”, como diria o PM.

Um à parte (não, não é o a(o)parte da Cultura!): a chave desta equipa é o Dr. Cardoso da Silva, não é?

Sintese do Programa Eleitoral de António Costa (pdf)

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Dos terrenos e propriedades afins



Apenas uma palavra de ordem da Reforma Agrária, que muito boa gente deve ter gritado até ficar rouca, inclusive gente actualmente finíssima: “A terra a quem a trabalha!”. Talvez seja, pois, um bom ponto de partida para um Executivo de Esquerda - esquerda género linha média aburguesada, entenda-se - explicitar o seu entendimento actual de propriedade, ou seja o que pensa hoje sobre a terra, considerando os upgrades liberais a que a mente foi sendo sujeita ao longo de vinte e tal anos, desde as unidades colectivas de produção à reconstituição dos latifúndios e terras para especular no "mercado".

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Um post para os meus amigos gays



Vocês conhecem-me. Por isso, não me macem por divulgar esta coisa divina. É parte integrante de Laetitia Casta. Está por inteiro no E Deus criou a Mulher, que foi buscar a obra ao Pecado Original.
Hã… admitam lá… não é de um trabalho invulgar?

Blog E Deus criou a Mulher
Blog Pecado Original

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sábado, junho 16, 2007

Evidentemente, a vida e as coisas da vida

“A vida dos outros é tão moral (ou imoral) como a nossa”
In Estado Civil

Blog Estado Civil

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E que tal cartinhas assim…

Na rúbrica Revista da Semana do blog Vela Latina, por estranha coincidência encontrei a carta de Pina Manique ao Duque de Cadaval, que durante a última semana tenho procurado no meio da papelada, uma folhinha A4, ainda batida à máquina, que me foi enviada pelo meu amigo Álvaro Fernandes, vai para uns quinze anos. A carta de Pina Manique, coisa de antologia, penso que está acessível na Torre do Tombo, foi nota de João Villalobos, do blog Corta-fitas. Lendo-a pela trigésima vez (?) ainda consigo rir com a sua oportunidade. Como ultimamente ando atento às coincidências - sinais, se quisermos -, faço também nota essa carta, que não quero deixar de registar aqui, neste Vida das Coisas, um blog intermitente, reconheço, mas que lá vai andando. Enfim, coisas da vida...

João Villalobos, in Corta-fitas
--
(Exmo. Sr. Duque de Cadaval
Se meu nascimento, embora humilde, mas tão digno e honrado como o da mais alta nobreza, me coloca em circunstância de V. Excia. me tratar por tu, caguei para mim que nada valho. Se o alto cargo que exerço, de Corregedor da Justiça do Reino em Santarém, permite a V. Excia., Corregedor Mor da Justiça do Reino, tratar-me acintosamente por tu, caguei para o cargo. Mas, se nem uma nem outra coisa consente semelhante linguagem, peço a V. Excia. que me informe com brevidade sobre estas particularidades, pois quero saber ao certo se devo ou não cagar para V. Excia.
Santarém, 22 de outubro de 1795)


Blog Corta-fitas
Blog Vela Latina
Blog As afinidades efectivas

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quinta-feira, junho 14, 2007

Estudos & projectos


“Quando se vê os fazedores de estudos a reclamar por mais estudos, o leitor não se choca?”. In Câmara Corporativa, uma nota brevíssima que diz quase tudo sobre Obras Públicas nacionais e outras armações e engenhocas municipais. É… sempre foi assim: enquanto a coisa vai e vem, apronta aí mais um estudo e prepara mais um projecto para aquele senhor ali ao fundo.
Euromilhões.
De facto.

Blog Câmara Corporativa

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Espaços aéreos…

A ler opinião de Vicente Jorge Silva, no Sol, com o título “Aterrar no debate democrático”.

Sol > Vicente Jorge Silva

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Escrever para o sitemeter

Charrua, Ota, Alcochete, Sarkozy, Portela, Lisboa, Maddie, Madeleine, António Costa, Negrão, Roseta, Bragaparques, temporal, chuva, George Bush, Vladimir Putin, Gaza, Al Fatah, Hamas, Alfama, Sócrates, Lino, Rodrigues, ambientalistas, Pinto da Costa, aeroporto, Fesap, Portugal, De Telegraaf…

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Le vent l’a porté dans son ventre




Blog Simbologia e Alquimia

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No Teatro São Luiz



Quando o Inverno chegar
Sala Principal. 7 a 30 Junho. Quarta a Domingo às 21h00
Excepcionalmente às 17h30. Domingo, 24 Junho
Duração: aprox. 2h20
Encenação: Marco Martins
Interpretação: Beatriz Batarda, Dinarte Branco, Gonçalo Waddington, Nuno Lopes
A meio do Outono, encontramos três homens num Sanatório para doentes com doenças respiratórias, nas montanhas. Na realidade, acaba por ser um lugar onde homens de famílias ricas e abastadas são deixados pela família. Existe ali um cemitério (testemunho físico daqueles que nunca chegaram a sair ali), um jardim e a floresta.
Durante o inverno, os homens – trata-se de um sanatório exclusivamente masculino – são obrigados pelas regras do local, estritamente mantidas por freiras, a permanecer dentro de casa. Durante temporadas aborrecem-se de morte naquele local e fantasiam bastante sobre a sua vida passada e futura longe dali. Quando o tempo melhora, podem finalmente passear pela floresta.
Paralelamente à melhoria do tempo, observamos a vida de Lena que, há varias semanas, caminha pela floresta em busca do seu marido que ela julga desaparecido, mas que rapidamente nos apercebemos que fugiu dela. Lena é destemida. Só essa coragem quase inumana explica que se tenha posto a caminho, no fim da gravidez, sem certezas, procurando o marido (Lucas) na montanha. Ao fim de várias semanas de estrada, desesperada, Lena irá tentar enforcar-se na floresta. Lena não quer pôr aquela criança no mundo sem um pai. Os três homens do sanatório irão salvá-la.
Os homens vão tomar conta desta rapariga e escondê-la numa estufa abandonada. Ao mesmo tempo, vão redescobrir a vida de que, lentamente, desistiram e vão redescobrir os seus próprios sentimentos, coragem e verdade. Desta forma, a personalidade dos três homens e de Lena acaba por revelar-se para lá da superfície mais imediata. Ficamos a conhecer os seus segredos, as suas forças e as suas fraquezas.

Sinopse
Teatro S. Luiz

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As perplexidades da OTA

Convém não esquecer o momento e os motivos porque o novo aeroporto foi primeiro posto em causa. Estávamos em plena campanha das legislativas de 2002, quando Durão Barroso afirmou que “enquanto houver uma criança em lista de espera nos hospitais não haverá Ota”. Coincidentemente ou não, estavam lançadas as raízes para o fim do acordo em torno da OTA e para que o populismo ganhasse lastro na política portuguesa. Pouco tempo depois, também o consenso na política externa portuguesa seria rompido, com a Cimeira das Lajes.
Pedro Adão e Silva, in Diário Económico
Diário Económico

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Deslinks?…


Luís Paixão Martins continua a escrever regularmente no seu blog, promovendo, entre outras coisas, o trabalho da LPM, quem sabe com os objectivos semelhantes aos dos Quadros superiores das grandes empresas americanas e seus blogs. Porém, certamente por causa do software, escreve sem ver o resultado final online. Talvez por isso ainda não tenha dado pelo facto das imagens, que definem o grafismo da página, estejam sem link vai para um mês. Tendo em conta dimensão da empresa (ou grupo?) este desleixo não é nada bom para a imagem da Luís Paixão Martins. O melhor seria interromper as notas e reparar a anomalia, não vá concorrência lobbista tecê-las.

Blog profissional LPM
Cunha Vaz & Associados

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A insustentável leveza dos traquejos

Na perspectiva de alguma gente responsável os “problemas de tesouraria” devem ser encarados com agilidade, visto serem coisitas de somenos importância, normalíssimas, ao contrário do comum dos mortais que encaram como uma questão grave o facto de não haver dinheiro em caixa. Caso mais sério quando ampliado por acumulação de quase mil milhões de dívida, problemática resolvida com o expediente do lençol curto, já que “não se podendo endividar mais à banca, endivida-se junto dos fornecedores” - como se a edilidade fosse um caso de desenrasque tipicamente português de empresário de vão de escada entupido no crédito e a meio caminho de lhe fazerem uma espera ou de ter uma curta conversa com o “cobrador de fraque“. Ficamos, pois, absolutamente esclarecidos quanto aos métodos usados durante… uns 12 anos de cumprimento de serviço público. Muito, mas mesmo muito, pedagógico - e depois admiramo-nos do estado desta coisa desgraçada passados trinta e poucos anos…
Por isso, acho útil reproduzir aqui um excerto de uma nota, já com uns dias, que é também um desabafo que registei do Luís Tito, do Tugir. Se as pessoas - na qualidade multíplice de cidadãos, eleitores, consumidores, contribuintes - por milagre recuperassem as faculdades de raciocínio, talvez estas ligeirezas dos seres convencidos que são poderosos fossem corrigidas, para bem de todos - ou, se quiserem, para o Bem da Nação. A nota do Luís reproduz relativamente bem a teia em que as pessoas estão aprisionadas.
Haverias, meu caro, de ter de pagar a tua casa, os estudos dos teus filhos, a alimentação da tua família, os transportes do agregado e acrescentar a tudo isso as duplas tributações que chegam com os IMIS, as contas da electricidade, as contas da água, as taxas de saneamento e por aí fora, já não serias tão célere na adjectivação das preocupações dos teus pares.
Fosse o teu esforço e trabalho abocanhado todos os meses para pagares milhões de euros de estudos dos parques Mayeres deste burgo que agora vão para o lixo, milhares de euros gastos nas Empresas Municipais e nos gabinetes dos vereadores com gente que nem sequer lá põe os pés, outros milhares com viaturas de alta cilindrada e obras de fachada, logo verias o que é demagogia e populismo.
Blog Tugir

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sexta-feira, junho 08, 2007

Pedaços de Lisboa vistos das nuvens

Tenho andado a dar voltas à mente para engendrar umas propostas, refinar e anotar ideias, tentar descobrir uma coisinha original, estafando-me para ser um “camarada” (e amigo) simpático e útil, mas não há nem golpe de asa nem um achado brilhante e irrecusável.
Sendo que para mim as coisas devem ser sobretudo visuais - defeito profissional - e já que não se consegue ainda embeber odores nas páginas da net - este blog, creiam-me, cheira a cerejas, apesar da imagem de marca ser uma maçã bichada - considerando que desta vez, mais uma vez, ninguém vai querer saber de programas, visto o hábito indicar que são mandados às urtigas e a gestão autárquica ser, na realidade, um “working progress”, ou seja, faz-se conforme a intensidade da luz nesta maravilhosa Lisboa, de noite e de dia, umas vezes mais às claras, outra às escuras, parece-me aproveitável ficar-me pela síntese dum quadro visual. Aqui fica, pois, o meu contributo para os complementos programáticos, aqueles que, não entusiasmando os eleitores, dão fôlego a candidatos e, nalguns casos, respectivos perímetros, aguçando as convicções. Umas coisitas concretas, em linguagem universal, que todos sabem ler com os olhos e dar asas à imaginação.

Três elementos da natureza: terra, ar e propriedade horizontal
Primeira abordagem visual para futuras vendas em maqueta

















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