Semanada >   H. Jackson Brown, Jr.
When you lose, don't lose the lesson

terça-feira, março 27, 2007

Conquentão adesivo e informático?



Andando por aí, como tantos outros que andam por aí, leio que me qualificam de “choque tecnológico”. Ao que eu cheguei… ( não pelo “choque, mas pelo tecnológico).
Como se a figura não chegasse, a minha caricatura é enquadrada no contexto de um post sobre o “viagra” para mulheres com menopausa precoce, um adesivo denominado “intrinsa” - que parece nome de espia russa. Mais: se a do “choque tecnológico”, associado à menopausa, não fosse pouco, João Tunes, do Água Lisa, aponta-me como sendo “informático” e apensa-me, simpaticamente, um “engenheiro” ao meu estado profissional.
Que dizer…?
Obrigadinho, claro.

Site/clipping à borla produzido diariamente por João Soares
Blog Água Lisa

Depois destas duas simpáticas referências que me foram feitas, acho que vou começar a variar de ares, por exemplo navegando e lendo coisas para os territórios de Yvette Centeno, que também me seduzem e inspiram.



Blog Simbologia e Alquimia de Ivette Centeno

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segunda-feira, março 12, 2007

Ai credo, coisas eróticas!




Ando há vários dias a pensar se devo ou não indicar um link para um blog que pode chocar muita gente cristã mais desprevenida. Hoje, porém, apetece-me quezilar, seguindo a indicação do senhor João Gonçalves, que muito bem nos esclareceu, que a gente escreve posts precisamente para incomodar - e não só, mas também para não nos perderem de vista quando ficamos para trás ou para chamar os atrasados quando estamos muito lá para a frente. Aliás, importunar está inscrito no registo da origem dos blogs, em Sillicon Valley, sendo que podemos fazê-lo igualmente nos fóruns, na vidinha quotidiana e a ressonar incomodando os vizinhos.
Permitam-me, assim, no contexto do descabido, uma sugestão de uma colectânea esplêndida de Poesia Erótica. Infelizmente os poemas vêm colados a umas imagens que podem escandalizar as mentes mais puritanas e quem ler os poemas tem de olhar as imagens. Não liguem ao visual, apesar de haver “coisas” dignas de averbamento. Notarão que a poesia vale por si. Ter em conta também que, não sendo ainda meia-noite e se vexa sentir a criança em si, deve evitar espreitar. Pelo Sim e pelo Não, coloquei o devido sinal no canto desta nota, para não me comentarem a dizer que não avisei.

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quarta-feira, março 07, 2007

A linda Câncio…

que conheço apenas de fotografias e da escrita, ainda se admira… com as glórias fáceis. «Tudo como dantes, quartel general em Abrantes». Obviamente. Mas ainda há dúvidas? ()

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sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Para acabar tranquilamente a jornada…

… sobrevém que estou em pleno desacordo, é… em pleno desacordo. Mas não posso adiantar mais, não posso dizer. É o segredo.
Claro que sim, mas não posso dizer. Não… não posso. Vejam… É o segredo.
Pois. Certo. Não insistam. Acreditem, mas não posso dizer… Sabem, é o segredo.
Durmam bem. E espreitem o blog Claro e as suas perceptions sobre a Madame Royal e o fado.

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quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Competências…

… e lealdades? «(…) um homem egocêntrico, que se gosta de ouvir mas que gosta pouco de ouvir os outros; um homem calculista, estratego sofisticado, que utiliza armas perigosas para se evidenciar e silenciar a oposição; um político autoritário, que não admite contestação, ardiloso na relação com a imprensa. Mas este seria um perfil demasiado simplista. Mesmo alguns dos seus detractores admitem que o seu pulso firme, a sua intransigência, o modo aguerrido e arrogante como defende as suas posições - os seus defeitos - decorrem também de uma obsessão executiva, em benefício do país. Os seus indefectíveis, por sua vez, vão ainda mais longe: nessa sua cruzada, José Sócrates soma ganhos políticos, mas queima a sua imagem pessoal, como cidadão.
(…) "Ele gere mal as suas emoções. É pouco tolerante. Mas votei nele para primeiro-ministro e já tinha votado nele há uns anos atrás, por causa da ideia que ele deixa sentir de que tem um desígnio. Ele realmente acredita que pode transformar o país", diz. (…) "Quando assume uma ideia, por muito que se procure mostrar que ela está errada, ele já não quer ouvir mais nada sobre o assunto. Mas nota-se que tem uma necessidade de levar as coisas para a frente."
"Tem meia dúzia de objectivos e não se desvia um milímetro. Ele quer deixar uma marca", sintetiza, por sua vez, um assessor de imprensa do Governo.
No ar fica, em último caso, a questão de se saber o que move o primeiro-ministro: se a vaidade pessoal, se o brio, se simplesmente a vontade abnegada de mudar Portugal. A resposta está só na cabeça dele.»
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«Tem meia dúzia de objectivos e não se desvia um milímetro. Ele quer deixar uma marca». Onde é que já ouvi isto?
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Li o perfil de Sócrates na revista P2, disponível na net. Li e fiquei aterrado. Das duas vezes que lhe apertei a mão e dos cinco minutos que conversámos a sós, fiquei intrigado sobre a sua personalidade. A ser acertado o que foi escrito, tudo é possível com pessoas com este “perfil“. Sobra-me do artigo na P2 que é um homem capaz de tudo para prosseguir com seu “desígnio”. Porém, que “gere mal as emoções”. Acresce que tem um amigo de nome Armando Vara. Que não aceita contraditórios e não dá o braço a torcer, mesmo quando a evidência lhe mostra que está errado. E sobram-me outras quantas apreensões sobre o homem em quem votámos. É muito provável que este perfil intimidativo seja o que o povo precisa. O poder que ele tem actualmente leva-me a não dizer muito mais. Tanto mais quanto depois de ler este “perfil” e recapitular as críticas que fui fazendo, é muito provável que já tenha uma cruz em cima. Valha-me o facto de ser invisível e formiguinha.
Vou repensar este blog. Se calhar muda de lógica e de cor mais depressa do que o Luís pensa. Ou, quem sabe, até encerra. É que o “mundo está perigoso” e as lealdades, por vezes, ultrapassam as competências, para mostrarem mais competência do que o "chefe".

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terça-feira, fevereiro 20, 2007

Vou a jogo…

Ó fantástico Tugir ( o Luís, claro, sem desprimor para CMC) naturalmente abananado com as inspirações dos ares manhosos dos resorts brasileiros, nomeadamente da praia de Carneiros, recomendada no seu Diário de férias, desanca-me (é desancar, não é?) de alto a baixo, a propósito de uma enviesada leitura de uma notita que, segundo ele, assinou a sentença de morte do “coisinho“ (que sou eu) ao pespegar neste blog um “cartaz nojento”, para usar os termos dele (o Luís). Mal saberá ele (o Luís), homem batido nas lides partidárias, repleto de cicatrizes políticas nas costas, veterano das coisas internas do PS, que coisas estão inscritas a jusante e a montante desse “cartaz nojento”.



Atente-se na afronta que é esta praia paradisíaca em tempos de grande severidade. Praia dos Carneiros.


As Coisas são elas próprias e os seus contornos, quase sempre espessos ou, se quisermos, mais ao género de Quinta da Regaleira, lá para os “quintos maçónicos” (termo seu, dele, do Luís, também), mais herméticas, por assim dizer. Saberá ele (o Luís) que este, o do “Voto do Povo”, também é do “coisinho”.


Este, com a rosa amarela, que, tal como o outro, o “nojento“, também tem historietas a jusante e a montante, designadamente no seio do ZAP, em Lourdes Pintassilgo ou no que é hoje a Associação 25 de Abril e respectivo Centro de Documentação, se a memória blasfema não me falha.


Saberá ele (o Luís) que a coisa “refundida” com “Sousas, Pinhos, Campos, Silvas e outros que tal”, ainda não foi refundada ou, pelo menos, formalmente reestabelecida - que eu tenha dado por isso. Portanto, venham as memórias, mesmo as mais incómodas, já que não se conseguirá ser plenamente isento sem um pensamento consequente e sustentável, com algum… como dizer… background (?) politicamente experienciado. Até porque, estou em crer, ninguém é tão perverso ao ponto de querer duas badaladas e um balde de cal para gente que ainda está viva, que pensa, que fala e mantém um nível mínimo de discernimento, que na sua maioria merece o nosso afecto e não a “gestão austera dos afectos“. Aliás, acrescento, havendo muitos que, em sentido figurado, já morreram, não o sabem, visto ninguém lhes ter dito. E porque ainda ninguém lhes disse, como ele (o Luís) deve calcular, não havendo a carta com o “obviamente matámo-lo, portanto considere-se morto” - ou isso ou “retiramos-lhe a confiança política, portanto considere-se morto” -, continuarão a remexer. Vai para umas três semanas, por exemplo, assisti, enfiado a um canto, no auditório da Torre do Tombo, à apresentação das Memórias do meu amigo Edmundo Pedro, um velho operário que passou pelo Tarrafal e uma referência, quer queiram quer não, do PS (Partido Socialista). Estas raízes não estão podres, apesar do pântano. É legítmo perguntar se estas memórias também são para esconder no baú, longe da vista dos rapazes do “vale tudo, até comer miolos”?

Bom… já me chega de resposta para continuar neste jogo da blogosfera com ele (o Luís). Apenas acrescento que a nota dele (do Luís) no Tugir, com uma audiência espectacular, comparada com o exíguo tempo de antena que tenho aqui, nestas coisas da vida e vida das coisas, não me parece coisa equilibrado. Equilibrada e justa. Será que fui desancando por ele (o Luís) por ter nascido na aldeia da Avenida de Roma e não ser da freguesia de Alijó ou de Penamacor?
Jogar pelo “seguro“, não é? Percebi-te…
Provavelmente para a semana este blog mudará para… para… deixa cá ver… dedo no ar… vento… é… obviamente cinzentão.
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PS: ocasional leitor, não leve esta "galhofa" muito a sério. Na realidade é uma maneira divertida de desopilar, pensando nestes tempos que vão correndo. A sério, a sério são estas palavras que usurpo para mim, sendo que a euforia no angariar sangue novo a todo o custo criou um nó cego nestas coisas que se fazem com factos e memórias, patrimónios, em suma.

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