Semanada >   H. Jackson Brown, Jr.
When you lose, don't lose the lesson

sábado, novembro 29, 2008

Coisa dois

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Rui Perdigão, "Coisa dois", técnica mista (Novembro 2008)
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quinta-feira, novembro 27, 2008

A propósito


Hand jobs', coat hooks. Designers David Hupton and Yve Thelermont


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Coisa um

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Rui Perdigão, "Coisa um", técnica mista (Novembro 2008)
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terça-feira, novembro 18, 2008

Eu cá...



... sou pelos contentores. Abomino as "vistas" e esses impulsos lamechas de dar às pessoas um pouco mais de qualidade de vida na cidade. Agradam-me os engarrafamentos, os estaleiros de obras, os buzinões, os tires e a poluição, as túneis mal calculados que fendem com a força das marés, o rio a abarrotar de navios em bicha de espera, agrada-me este poder do privado amigo em relação a um Estado porreirão. Agrada-me contribuir para a grande obscuridade, em que num jantar se decidem concursos, concessões e adjudicações, esta maneira estruturalmente desonesta de resolver as coisas à volta de um Filet mignon e uns copos de tinto de reserva.

Agrada-me, pois, viver em Lisboa.
Cada vez mais.
Por isso é que habito em Oeiras.

Porém, creio que seria recomendável não desleixar o jogo que corre por detrás de tudo o que se vê. É que um destes dias o povo topa e ainda temos escândalo, salpicos e uns arguidos para animar manchetes.
Seja, pois... bardamerda.
Nem uma parede de contentores para os amigos sabem fazer como deve de ser! Actualizem-se.


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sábado, novembro 01, 2008

Digestões à MEC

Porque é que se tornou judeu?
Muitas leituras. Eu era agnóstico. A partir de 93 comecei a ler sobre religião e encontrei o judaísmo. É uma religião baseada no comportamento e não na fé. Tens de fazer o bem e és perdoado pelas outras pessoas, não por Deus.
É indisciplinado?
É muito difícil ser um bom judeu, são tantas as regras que é quase impossível. Mas a relação é de cada um com Deus. Era uma lacuna na minha vida.
Miguel Esteves Cardoso, em entrevista na Revista Visão

«A vida come-se quando é boa; come-nos quando é má. E às vezes, quando menos esperamos, também comemos com ela.
Em Portugal, antes de todas as coisas, está o tempo. Este tempo. Este que ninguém nos pode tirar e a que os povos com tempos piores chamam, à falta de melhor, clima.»

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Do operariado e das urbanidades?



Apesar de deixar transparecer uma dose de acrimónia, não deixa de ser um bom texto, o do Tomás, com o título "Porto de Lisboa. Nostalgia. Obreirismo", no Conquilhas, que "com 18 anos, de fato-macaco, palmilhava a zona, à hora de almoço, à procura da refeição mais barata".
Haveria muito que dizer sobre as exigências das cidades de hoje, incrivelmente diferentes na escala de há 40 anos. Cresceram. Expandiram-se. Surgiram novos vícios e outras realidades. Instalaram-se novas actividades que imprimiram novas dinâmicas quotidianas. Outras fainas tornaram-se contraproducentes nas zonas nobres da malha urbana. Por isso, as opções políticas deviam ser mais ponderadas, mais fundamentadas, enfim, mais prospectivas. Os impactos e as vistas hoje fazem parte de um mosaico de parâmetros de qualidade na vida da cidade. E no caso falamos de uma gigantesca estrutura plantada praticamente a meio da margem ribeirinha.
Todavia, há desabafos nostálgicos que são claramente saudáveis, mesmo que se reportem a tempos difíceis no fio da vida, que nos ajudam a compreender a realidade de hoje, para a resolvermos melhor.

E os sacos eram alombados por homens de trabalho. O porto – o Porto de Lisboa – como diziam as placas em letras negras em fundo branco, era (e é, ainda) o modo de vida de milhares de pessoas. Era um tempo em que eu, com 18 anos, de fato-macaco, palmilhava a zona, à hora de almoço, à procura da refeição mais barata. E por lá nunca encontrei as outras «pessoas», aquelas que , hoje, não querem que os contentores lhes ofusquem as vistas.
Excerto de nota de Tomás Vasques, no blogue Hoje há Conquilhas
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Artists for Obama



Although years in the works, "HOPE" was brought to a passionate finish by Robert Indiana in support of Barack Obama, who he hopes will be our next President. Robert Indiana, American artist and sculptor of the ionic "LOVE" sculpture, has donated all proceeds from the print and the various HOPE products made for the campaign to Barack Obama's run for Presidency and, while he generally stays in the world of art, he finds this election a critical one that will dramatically impact America's future. He encourages people to take a stand and vote Obama.
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