Semanada >   H. Jackson Brown, Jr.
When you lose, don't lose the lesson

domingo, dezembro 23, 2007

Há ciências que desconheço…



Como é que o Conquilhas consegue ter o número exorbitante de 133 espreitadores, mantendo, nos últimos tempos, durante três dias notas que se resumem a frases tão determinantes e profundas como a que se anexa? Os espreitadores devem ser adeptos do Sporting… ou tipos que caiem no logro, totós como eu, que vão à procura de substância intelectual ou de pinturas com gajas nuas, subitamente arredadas da linha editorial do blog.

Boa Páscoa ó TV. E Diego Rodriguez de Silva Velasquez, pois claro.
Um tirinho de popó… para quem pode.


Las Meninas (Maids of Honor). 1656-57. Museo del Prado. Madrid

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Renovando: Season's Greetings

Neste tempo de provincianismo assumido e supostos choques tecnológicos

Buon Natale e felice anno nuovo
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Reiterando: Season's Greetings

Neste tempo de provincianismo assumido e furiosas higienizações

Joyeux Noël et Bonne Année
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sábado, dezembro 22, 2007

Season's Greetings

Neste tempo de provincianismo assumido e reditas modernidades

Merry Christmas & Happy New Year

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segunda-feira, dezembro 17, 2007

Na calada do dia

Reparo que os mais iluminados do burgo blogosférico espetaram no sidebar o link ao anarca constipado. Também eu, e nem sequer sou gente esclarecida. Presume-se, portanto, que os mais instruídos lerão as notas engraçadíssimas, duma inteligência ora tosca ora fina, do anarca, creio que a debitar a partir de Carcavelos. Sabendo que incorro no repisamento, e porque mais nada me inspira neste dia frio - nem sequer os sapatinhos de luxo do PM -, cito-o (o anarca), que em poucas palavras e com uma primorosa ilustração, sintetiza a coisa tão pedagógica que julgo referir-se ao elevadíssimo momento titulado em cartaz EU/África. É… a noite da capital é riquíssima em entregas, whisky marado e espumante para otários.
é fodido conçeguir ler estas letras piquininas depois duma noite bem paçada na companhia de intelectuais que teorizavam sobre termodinâmica aplicada a bóbós....
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domingo, dezembro 09, 2007

Esclarecedor, sem mais, no Corta-fitas


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O negócio da opinião de Esquerda



Considerando que o Arrastão, da autoria de Daniel João Figueiredo de Oliveira, com um percurso político curiosíssimo - quem sabe, amigo de peito de Mário Lino ou de Pina Moura - actualmente navegando pelas águas do caldeirão denominado de Bloco de Esquerda, que não perde uma oportunidade para bramar contra as maldades do malvados do capitalismo, é, por incrível, um blog que passou a integrar um projecto comercial. No entanto, apesar do território dos escritos, não podemos deixar de considerar que ontem, por exemplo, dando o devido desconto comercial, registou uma média de 2.500 Visitas e 5.900 Page Views, qualquer coisa que irritará solenemente Pacheco Pereira. Números que por si atestam a viabilidade comercial, que tornam o Arrastão um suporte publicitário tentador. Não obstante, o autor escorrega para uma contradição quando, comercialmente, permite um anúncio de quem andou para aí a devastar sobreiros, Banco contra o qual Daniel Oliveira se atirou violentamente, não apenas com o demagógico discurso ecológico, mas entrando pelas tortuosas explanações sobre as malvadezes do sistema bancário aqui e no resto do mundo. É de anotar, porém, a evolução na assimilação das maldades do mundo. Aliás, mutação exemplar expressa na cedência ao anúncio do BES que o Querido lhe colou, por razões comerciais, na coluna esquerda do Arrastão. Enfim… ironias dos maus do capitalismo. Antes fosse a Iberdrola.

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sábado, dezembro 08, 2007

Facing Reality


Os povos têm os governantes que merecem
Máxima Rabínica
A Cimeira que decorre em Lisboa, uma iniciativa que foi sugerida por Cavaco Silva, creio que no seu primeiro discurso como Presidente, é, pode-se dizer, o modelo acabado do mundo que somos, um compactado de hipocrisia e de desumanidade. As minhocas poderosas nas “deliberações” que a UE produz, para o povito ver, para se enganarem uns aos outros e exercitarem o cinismo diplomático, não passam de palavreado e falso moralismo. Pacheco Pereira, a propósito de Mugabe, diz o seguinte e diz bem:
O problema está na deliberação de 2002 que impediu Mugabe de vir à Europa. Se foi considerada necessária e correcta, então devia ter sido levada a sério, e só havia cimeira com quem aceitasse a exclusão de Mugabe. Se a UE respeitasse as suas proclamações de boa moral universalista e se respeitasse a si mesma, teria sido assim. Mas como acontece com muita política externa da UE, esta é uma mera retórica moralista, boa para as consciências correctas, que nos momentos de apuro económico e de encolhimento do "espaço" comercial, como é este com os chineses a implantarem-se em África, é imediatamente substituída por mais "realismo". No seu conjunto, é má diplomacia, mostra de fraqueza e de indecisão.
Post no Abrupto
Obviamente que a cedência europeia tem a ver com a corrente fechada dos dirigentes africanos, ligados entre si por estranhas solidariedades e obscuras cumplicidades, que congregam um punhado de gente civilizada e correcta, com ladrões e criminosos declarados universalmente. O sentido prático, a atitude que resultou no “Acordem” de José Sócrates ou num “Foi Porreiro, pá” do mesmo dirigente, são interjeições “europeias” que encaixam na perfeição no futuro previsível da Europa, cada vez mais artificiosa, mais hipócrita, mais “parceira” de gente não recomendável, conquanto haja comércio e negócio.


Liu Jianhua: “Yiwu Survey”. 2006

Os chineses são um dos principais motores dos efeitos negativos da globalização, com um crescimento estupidamente acelerado que gera submissões dificilmente descartáveis. Como alguém disse, os chineses precisam de exportar mão-de-obra, arranjar trabalho para 20 milhões de criaturas, todos os anos, com a óbvia tendência da coisa aumentar. E a “exportação” não se confina a África, continente no qual se vão introduzindo com projectos “chave na mão”, trabalhadores incluídos, e um pacote de “comissões” simplificado, com um único interlocutor e sem dispersão de capital, portanto, com a gerência total do dinheiro que investem, tanto no projecto como na corrupção. Esta estratégia de expansão, que reforça a evolução da globalização, irá embater directamente, com grande impacto, na situação dos trabalhadores europeus, prevendo-se que a colisão seja brutal, considerando que os tempos pragmáticos delapidarão ainda mais a qualidade da classe política dirigente, fazendo sobressair aqueles sem o traquejo suficiente para lidar com questões complexas e sem memória bastante para se socorrerem duma desenvoltura dialéctica que permita soluções novas, difíceis e globais.
Quem sabe, tendo em conta as economias dos Estados Unidos e da China, estas venham no futuro a ser o torniquete das economias europeias, reduzindo drasticamente as ditas “janelas de oportunidade” para aqueles, como nós, que perderam a mais-valia da língua e desbarataram as vantagens da pequena escala. Nesta presunção, a Cimeira EU/África, que decorre em Lisboa, pode ser mais outro factor determinante para o futuro da Europa, conquanto não esteja a ser apenas um outro palco para os actores e especialistas em retórica afagarem os egos e montarem simulacros transitórios, a juntar a tantos outros. Logo veremos…
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Ilustração da história e das previsões sobre a economia global. Dinheiro e empregos




Clique nas imagens para ampliar

África é um dos territórios preferidos para a expansão económica da China, tornando-se esta, gradualmente, na maior potência económica mundial. Para superar as dificuldades resultantes dos recursos riquíssimos da Rússia e da atracção de investimento por parte da Índia, tendo, por sua vez, que considerar as dificuldades acentuadas que se criaram no “motor” da industrialização, a estratégia da Europa não consegue ser outra a não ser insistir em “parcerias“, mesmo que sejam com países declaradamente violadores dos Direitos Humanos mais graves - e bem podemos berrar para aí à vontade contra ditadores criminosos… A maior parte dessas hipóteses de parcerias são com países intermediários, nomeadamente africanos. É nesse contexto que o nosso grupo português, com ligações directas ao chineses, em particular o denominado “sub-grupo de Macau”, pode ter um papel determinante nas soluções temporárias sistemáticas para a economia aqui, deixando de falar com mediadores, por regra predadores, para falar directamente com os “chefes“, os generais aposentados que realmente controlam o dinheiro, tanto o do projecto, como o dos "trocos".

Enfim... palavras de um leigo curioso.

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sexta-feira, dezembro 07, 2007

"Momentos em tempo real"


Hoje. Usando o Abrupto como janela.
Praia de Carcavelos, junto ao Forte de São Julião da Barra.
Aquele anormal que está alojado na Tenda em São Julião e que mereceu honras de estado em Portugal é o terrorista que mandou executar 220 passageiros do Pan Am Flight 103 ?
Post Pan Am Flight 103, na Barbearia do Senhor Luís
arrow-link Link Barbearia do Senhor Luís
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terça-feira, dezembro 04, 2007

Administrar a Cultura


Desde o tempo em que José Maria Carrilho se mascarou de Jack Lang, praticando com afinco as obrigações de um orientador de políticas culturais e fazedor de instituições, atingindo 1% do orçamento, muita gente eminente clamou pela extinção de grande parte das “gamelas”, acabando com a subsidio dependência. Agora, depois de alguns golpes de rins e alguma patinagem no gelo, novamente bem instalados à boca da manjedoura, com os lugares e as avenças reiteradas, a ideia peregrina de abolir o Ministério da Cultura, derramando-o transversalmente para outros ministérios, esfumou-se como que num golpe de bruxaria. O pessoal da situação - penso em gente que conheço e por isso não generalizo - mudos, trauteiam o Ging all Bells nesta época natalícia, sem que deles venha um sinalinho de pré-reformados da Cultura.
Quando a ministra da Cultura assumiu o papel político de nos governar, orientando a máquina administrativa, caiu-me no goto, não por que lhe tivesse reconhecido qualquer capacidade particular para orientar destinos e vidas (nunca tinha ouvido falar na senhora), mas apenas pelo facto de ser uma eminente personalidade da Fundação Eça de Queiroz, condição que permitia presumir que tivesse lido a obra do nosso querido José Maria, sobretudo o Conde de Abranhos e, sendo membro da confraria, também gostasse do excelente vinho branco de Tormes. Esse enlevo mantém-se. Tanto mais, quanto tem sabido com engenho silenciar os vários ninhos de lacraus - certamente, no intímo, interessada na opção Ota -, razão que nos leva a admirar aqueles que vertem críticas com consistência política. Uso, pois, as palavras de FNV, do Mar Salgado, para expressar o que sinto.
Pois eu gosto muito desta ministra da Cultura. Faz exactamente o que é preciso: nada.
arrow-link Link Mar Salgado

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Esforço-me…

Teimoso iletrado, todos os dias faço um tremendo esforço para ler umas coisas, assim como notícias, mesmo as declaradas aldrabices jornalísticas. Leio também umas notas nuns blogues de gente que escreve bem, mesmo algumas pimbalhadas e analfabetices. Leio igualmente umas sete a dez páginas de um livro - por exemplo, As Grades e o Rio, de Urbano Tavares Rodrigues, que estou a ler. Leio ainda, por incrível, uns horóscopos endrominados. Todos os dias tento ser espectador televisivo. Espreito regularmente galerias de arte, seguindo um roteiro que rabisquei. Quase todos os domingos cuido por passear a pé junto ao Tejo. Sempre que posso, por trabalho ou puro vagar, vou até ao Douro, que me fascina. Enfim, diria que perco (ou ganho?…) tempo nestas miudezas que nos retardam a vidinha estupidamente concreta. E assim, tal como o Luís da Barbearia, vou completando a minha caderneta com cromos de momentos felizes e tranquilos, sem frenesins. Sorrindo, como é óbvio, das correrias dos atrevidos que não levam a lado algum.
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Pensando-me um tipo minimamente inteligente, na realidade esforço-me afincadamente por ser uma criatura estúpida. Mais um qualquer “Salvatore, stupido!”. Não magoa e sabe bem.


Um homem inteligente que, envolto no manto da sua inteligência, atravessa um rio em que não tem pé, percebe isso a meio, a mais de meio, não pode regressar atrás, não consegue chegar à outra margem, esteve sempre protegido pela sua inteligência, pela suposição dela, que agora fraqueja e logo se evapora. Um homem à morte que de repente se percebe estúpido. Que é estúpido por se ter abeirado assim da morte, confiado em fantasmas.
(…)
Aos estúpidos não é concedida nenhuma opção inteligente.
Pedro Mexia, em Estado Civil
arrow-link Link Estado Civil
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