Serviços secretos do GOL?
«Nous passons tous un grand moment de notre vie sous l'eau, comme un iceberg. La plupart de nos pensées et de nos désirs ne sont pas exprimés. Nous vivons tous en permanence dans les conditions du secret.»John Le Carré
São mínimos os números de visitantes e páginas vistas do meu contador. Fica a revelação. Portanto não me podem considerar uma ameaça na blogosfera. Mesmo assim, tenho sido muito moderado quanto a assuntos que digam respeito à maçonaria e a maçons, apesar de alfinetar alguns que dizem disparates ou que são irritantes estúpidos. Mandam os regulamentos que seja recatado. Não disse nada sobre a Fundação que vai gerir o património das três instituições dependentes do Grande Oriente Lusitano, apesar de saber, nalguma medida, o que é que se pretende, conhecendo a pré-história da matéria – património e universidades – e os episódios do processo, desde a cisão e consequente instalação da Grande Loja Regular, em Cascais. Pouco disse quando no Correio da Manhã António Ribeiro Ferreira entrevistou António Reis, actual Grão-Mestre. Ou quando, nas Jornadas Históricas «Maçonaria, Sociedade e Política: Uma Visão Histórica», realizadas em Seia, em Novembro de 2008, foram debatidos temas importantes. Por conseguinte, não vai ser agora que comentarei a proposta aprovada pela Dieta para a constituição dum “núcleo interno de intelligence”, serviços secretos privados do Grande Oriente Lusitano, de defesa e de prevenção, estrutura a organizar, apesar de polémica, tendo em conta os canais privilegiados de comunicação por todo o planeta (admira-me que no Câmara Corporativa reine o silêncio sobre o assunto). A meu ver, esta é das tais coisas que se podem fazer, mas não se podem publicitar. Tanto mais quanto esta matéria – a espionagem –, sustentada na recolha de informação, na análise e síntese, com todos os itens da cartilha, inclusive os infiltrados e uma central à maneira, deve merecer muita contenção, não vá a prática dos “serviços” descambar para “irmãos” com intenções duvidosas em relação ao destino da informação. Ou não vá a “central”, aos poucos, fugir-lhe os meios para um “espiar” de grupo, sectário.
A minha opinião vale o que vale, ou seja, nada. Mas fica o registo. Sabe-se lá se o futuro a Deus pertence.
Sobre a entrevista de António Reis
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Grande Oriente Lusitano
Etiquetas: Maçonaria, Serviços Secretos
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