Devagar…
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… que o que nos falta é tempo, lá vamos cantando e rindo e enxergando parte do alcance do “complexo neo-corporativo e salazarento” a que se refere, de quando em quando, o meu amigo Cavaco Silva (
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), irritado com a coisa peganhenta que não descola. Desta feita aponto e recorto um excerto de uma nota sua no Claro, sobre uma evidência cada vez mais patente sobre o nome das coisas estrategicamente instaladas. No entanto, Zé, não creio que tenha sido opção de José Sócrates tratar da Economia com a “esquerda democrática“, apesar do Programa de Governo ter dado umas dicas que chegavam para entender o rumo.
Porém, parece-me que foi o desenrolar da vida (das coisas) que obrigou à adopção descomplexada das regras de “mercado”, apesar de pronunciadas com sotaque assaloiado, e foram as constatações quanto a faculdades de navegação nos esquemas do “capitalismo“ de uma certa esquerda entrosada com outros esquemas, os da pós-globalização ou, se quisermos, da mundialização.Acontece, creio, que as alterações climáticas obrigam a suscitar novas sinergias e atitudes distintas no modo de agir politicamente e em solidariedade, em todo o plano do grande jogo e nos diferentes níveis. Os lentes o dirão… para as formiguinhas se conformarem.
«Há quem diga que “José Sócrates fez uma opção: governar a economia com a direita e governar os costumes com a esquerda”… Mas não é verdade! Não é verdade porque a direita que temos é incapaz de aceitar a economia de mercado e muito menos é capaz de viver com ela.» (
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Etiquetas: Economia, Ocultos, Politica, Vidas
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