Opep do gás?
Nestas coisas energéticas as amnésias são frequentes. Mas há sempre uns chatos que se dão ao incómodo de rememorar, creio que para ver se os pacientes, inertes, respondem mexendo o dedo mindinho.«O Presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, nacionalizou a indústria do gás a 1 de Maio de 2006. Esta nacionalização traduziu-se num aumento de 60% da receita do Estado boliviano no sector. As dez multinacionais que actuam na Bolívia foram obrigadas a renegociar os contratos em bases mais favoráveis aos bolivianos. A Bolívia arrecadou mais 630 milhões de dólares, o equivalente a 6,7% do PIB. A noticia é da BBC e não do Granma, ( ou ), ou mesmo do Pravda ( ) dos tempos em que o Pina Moura não estava ainda na Iberdrola ( ).»
Transcrevo, quase em copy/paste, mas não garanto que a nota seja fidedigna e que não se tenha perdido alguma coisa na sua trasladação da fonte para o joaosoares.net ( ). No entanto, tendo em conta que Portugal ainda é membro da Comunidade Europeia, retirando pois a peregrinação ao oratório das nacionalizações, importa reter três aspectos desta nota de JS. O primeiro tem a ver com facto de ainda se nacionalizarem indústrias no ano de 2006. Se foi de facto a 1 de Maio do passado ano, então alguma coisa de grave se está a passar para aquelas bandas do planeta. O segundo aspecto relega-nos para um cenário com dez multinacionais a operarem na Bolívia, não sei se apenas no segmento do gás ou se no sector energético. E, por último, o nome de Pina Moura, que nos recorda a sua misteriosa entrada em cena no ministério das Finanças, a sua misteriosa saída do palco das contas públicas, a sua misteriosa entrada em cena na Energia, não por via do engajado chefe de gabinete - aliás, exuberante na sua passagem por Cascais no tempo de Judas - mas através da Iberdrola e parceiros afins (Gazprom, e Sonatrach, , - será ?), coisas, portanto, assaz misteriosas e secretas, enquadradas em negócios de estado e de sumo interesse nacional.
Pela notória transcendência do assunto, remeto, pois, para esta nota no Viela da Fonte , de João Toucha, a propósito do Jantar/palestra sobre generalidades do Pacote Preventivo, com a presença do Eng. João Cravinho.
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