Não…
... andámos uma vida a aprender a dizer Não, para agora, uma vez mais, acrescentarmos um Sim à lista dos nossos pecados. Por incrível, depois de começarmos convencidos da necessidade do Sim, com a trapalhada que se instaurou, se calhar o melhor é ficar em casa e deixar para quem tem a maioria absoluta a resolução do imbróglio político. Como alguém escreveu num blog que não me recordo do título, “… se temos preservativos com todos os sabores e todas as comichões, pílulas do dia e do dia seguinte, espumas e outros adstringentes, aspirinas entre os joelhos e outras masturbações, se temos o Estado Social para assegurar os desmanches em casos de flagrante urgência ou anormalidade, afinal vamos votar que despenalização?» É… é isso mesmo. Se levarem a sério este post não perceberão que pretende ser uma “graçola” - acrescente-se, de mau gosto. Mas entremeado com o mau gosto de tanto argumento mentecapto, mais um pouco de mau gosto, não afecta nem desafecta a atmosfera facciosa que se instalou. E é precisamente esse distúrbio comportamental que pode protelar este estado de hipocrisia... em que, na verdade, assenta o Sim e o Não, aqui. Enxerguem-se, "tempos de antena"! Vejam bem o sarilho que arranjaram: até um ex-Presidente da República se viu obrigado a vir à praça distribuir uns "açoites morais" às criancinhas.
Trek Kelly. Viagra Pill-ohs, 2005; vinyl, foam; 36" x 24" x 6"
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