O melhor do pior
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O Tratado pretende ser bom para nós, que justificamos o melhor dos piores males, a dispendiosa democracia, um prazer e uma ilusão que nos é permitida de quando em quando. Ora, pensamento simplório, sendo um acordo que pretende ser bom para nós, será que não devíamos ter uma palavra a dizer, mesmo sendo a coisa muito complexa e emaranhada, nós que ratificamos todos os meses, no dia dos pagamentos dos ordenados dos profissionais, o melhor dos piores males, a democracia?
De qualquer maneira, ponderando as componentes que influenciariam o resultado nas urnas, e já que quando se vai a votos nem sempre as coisas estão garantidas - nem sempre… -, para abreviar esta chatice das consultas populares, que pode resvalar para o oposto do desejado, o melhor (do pior) é mesmo a coisa ser de responsabilidade parlamentar e, fazem o favor, cumpram o mandato, que depois se verá, no melhor dos piores dos males.
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Etiquetas: Referendo UE
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