Vida das Coisas

Estava para aqui cristalizado no óbvio da afirmação sobre a inevitabilidade de reformular o mosaico político do centro-direita, condimentada com a probabilidade de daí brotar um novo partido, dando largas à presunção de que entendo estas coisas da política, mas, sem pachorra, desviei-me para temas mais ao meu jeito coscuvilheiro. Andando por aí, fui resvalando de blog em blog, curioso quanto ao grau de ressonância na blogosfera lusitana da biografia de senhor José Sócrates. Sobre este tema, esbarrei com duas notas em dois blogues, o Portugal Profundo (2) (3) e a Grande Loja do Queijo Limiano, que me deixaram perplexo pela ténue possibilidade de estarem a transmitir alguns dados verídicos, tanto mais quanto durante quase toda a semana me interroguei se terá sido a PT Multimédia que pagou a factura da publicidade exterior com a manchete do Sol espalhada pelo território nacional e “ilhas adjacentes”, operação de marketing, aliás, a que todos devemos tirar o chapéu. Porém, tendo em conta a concentração de poderes que se avizinha e os cruzamentos de cromossomas informáticos que se irão processar, preferi resistir à tentação de alinhavar umas palavritas alfinetadas, por razões óbvias e do foro da liberdade de expressão com correspondente auto-censura.



Assim sendo, para fechar noite com um sorriso nos lábios, aponto um factor que certamente não foi ponderado, pelo sim e pelo não, nas contabilidade dos abortos. A ser verdade a notícia para que somos dirigidos , é caso para dizer que a Europa, gerada pelos seus inquilinos, não tem futuro, considerando que "el cromosoma Y se autodestruirá en cerca de 10 millones de años" e "cuando un espermatozoide humano consigue fertilizar a un óvulo, los daños pueden surgir en la siguiente generación". «(...) predicen que la calidad del esperma seguirá reduciéndose en los países occidentales, y de forma acelerada. La razón es que, con la progresiva extensión de las técnicas de reproducción asistida, "se levanta la presión selectiva sobre la fertilidad y aquéllos dotados con genes para la alta fecundidad habrán perdido su ventaja sobre los que no los tienen".»