Cópula-se muito…
… mas não se produzem “nados-vivos” - terminologia, aliás, que nos esclarece sobre a visão tecnocrática quanto à Vida das Coisas. Anoto um recorte da notícia: «Portugal registou 109 457 nados vivos, em 2005, mantendo a média de 1,4 filhos por mulher, revela o Instituto Nacional de Estatística. Esta média, que se verifica há duas décadas, indica que "a substituição de gerações não é assegurada no nosso país", defende Mário Leston Bandeira, presidente da Associação Portuguesa de Demografia (APD). A estatística contabiliza, porém, um acréscimo de 0,1% relativamente a 2004, com 109 356 nascimentos.»Na verdade, o que sobra deste relatório exaustivo é que tu e eu somos “nados-vivos” que se desenvolveram para um patamar de avaliação mais técnico, o de eleitores consumidores contribuintes, almas que nem sequer conseguiram assegurar a substituição de gerações, fornicando e procriando o suficiente para garantir futuro aos “nados-vivos” de ontem, já crescidinhos, que fazem hoje pela vidinha. Valha-nos quem se esforça… Mas, convenhamos, por favor não se empenhem muito nesta coisa do crescimento demográfico.
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Etiquetas: Politica
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