Les hommes sont toujours sincères…
Clique na imagem para ampliarWiktor Sadowski
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… Ils changent de sincérité, voilà tout.
… Ils changent de sincérité, voilà tout.
Bom... suponho que terás razão. O facto é que estou a perder clientes neste Vida das Coisas. Acabo, assim, com o “sleep well” realmente chato, piegas e tanso, que creio ser a causa do problema. Que se lixe a embaixada. Afinal é mais higiénico virar a cara para o outro lado. No fundo, para sermos consistentes, devemos encarar este país como tendo o tamanho dum rancho na Califórnia. Apreendendo esta escala, arriscaremos afirmar que não precisamos de um governo, mas apenas de um capataz.
Somos um povo duro, rijo, espesso e grave. As mudanças entranham-se apenas na superfície. Se ponderarmos, verificaremos que quando envergamos um papel de seriedade, a representação não passa de mais uma fantasia. Porém, tantas vezes vestimos o disfarce, que quando nos queremos livrar da máscara, esta já não despega.
As nossas seriedades não são como as dos outros povos. As nossas gravidades são mesmo levadas às últimas consequências. Veja-se, por exemplo, a intensidade do “défice“. E nós, os menos severos, vamos caindo no logro das solenidades de quem não tem a capacidade de se sentar do lado do observador, para se observar.
As coisas têm relutância em se diluírem.
As inovações (renovações?) que envolvam gastos excepcionais de massa encefálica, são trituradas pelas geringonças das facilidades, reduzidas a medidas adequadas ao colectivo descanso mental. Aqueles que se convencem que estão a “dar corda“, recebem o fingimento de quem a quer. Depois, como se vê, a vida das coisas é elástica e encolhe e recolhe e revolta ao mesmo. Não há Shakespeare ou Lopes Graça sustentável, quando o crescimento é fingido e o desenvolvimento um capricho. Não há consistência na hierarquia das memórias, nas activas e nas mais recônditas. É o non-sense. Puro e duro. Sem a aparência de o ser. E, por incrível, ainda não se enxergou que o nevoeiro não é um desígnio nacional, mas exclusivamente um fenómeno atmosférico, «uma suspensão de minúsculas gotículas de água, numa camada de ar próxima à superfície da Terra» que, quando dissipadas, aquilo que conseguimos vislumbrar é o resto da bicha para o transporte público ou para as cadeiras que fazem história.
Somos um povo duro, rijo, espesso e grave. As mudanças entranham-se apenas na superfície. Se ponderarmos, verificaremos que quando envergamos um papel de seriedade, a representação não passa de mais uma fantasia. Porém, tantas vezes vestimos o disfarce, que quando nos queremos livrar da máscara, esta já não despega.
As nossas seriedades não são como as dos outros povos. As nossas gravidades são mesmo levadas às últimas consequências. Veja-se, por exemplo, a intensidade do “défice“. E nós, os menos severos, vamos caindo no logro das solenidades de quem não tem a capacidade de se sentar do lado do observador, para se observar.
As coisas têm relutância em se diluírem.
As inovações (renovações?) que envolvam gastos excepcionais de massa encefálica, são trituradas pelas geringonças das facilidades, reduzidas a medidas adequadas ao colectivo descanso mental. Aqueles que se convencem que estão a “dar corda“, recebem o fingimento de quem a quer. Depois, como se vê, a vida das coisas é elástica e encolhe e recolhe e revolta ao mesmo. Não há Shakespeare ou Lopes Graça sustentável, quando o crescimento é fingido e o desenvolvimento um capricho. Não há consistência na hierarquia das memórias, nas activas e nas mais recônditas. É o non-sense. Puro e duro. Sem a aparência de o ser. E, por incrível, ainda não se enxergou que o nevoeiro não é um desígnio nacional, mas exclusivamente um fenómeno atmosférico, «uma suspensão de minúsculas gotículas de água, numa camada de ar próxima à superfície da Terra» que, quando dissipadas, aquilo que conseguimos vislumbrar é o resto da bicha para o transporte público ou para as cadeiras que fazem história.
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Etiquetas: Blogosfera
1 Comments:
Tá bem, pronto.
Quanto ao logotipo?
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