Psiquiatria…?
Todos os acontecimentos que merecem a primeira página e a abertura de telejornais são compostos (ou decompostos) por parcelas consequentes, colocadas num fio do tempo, seja no plano diário dos alinhamentos editoriais, seja no âmbito relacionado com a formação dp ambiente geral da Comunicação (social), sua engenharia, sua gestão, sua manipulação... E quando uma dessas parcelas falha no conteúdo ou retarda a suceder, inventa-se e acelera-se a notícia. No caso da mal educada do telemóvel, falta soltar o tema do “acompanhamento psicológico” (psiquiátrico?) da miúda. Tal como está por redigir a notícia sobre a tensão psicológica em que se encontra a professora que, não tarda, também se esticará na marquesa. Tão certo, quanto óbvio.
Ficamos, pois, como sempre, por aqui, na expectativa desse óbvio que faz a informação e que dá substância, tantas vezes a temas absolutamente vazios, que exigem do jornalista uma perícia invulgar no jogo da escrita para conseguir chegar o mais próximo possível da veracidade.
Já agora, falando em desarticulações mentais e comércios em expansão, isto do abatimento de 1% do IVA é só para nos amolar ainda mais, não é?
Ora... é por estas e por outras que todos se insurgem com os auto-retratos daquilo que na realidade somos hoje.
Hospital Júlio de Matos
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