O actor deslumbrado e o peixe podre
Há cada vez mais tipos, alguns casos extremos do foro da psiquiatria, que empurram o mundo para situações mentecaptas, ditas de inteligentes, e para factos consumados estúpidos, estacas zero na civilização e becos sem saída num mundo desapiedado e perigoso. É muito provável que tenha sido Paulo Portas - o canal aberto para o que der e vier, que é como quem diz, o nosso “Mann in Lissabon”- quem deu a ler as “informações falsas” sobre a inevitabilidade da intervenção no Iraque, depois de uma noite de risada num forte qualquer.
Tal como não será de espantar que o tipo que recebeu o peixe podre (coitadinho, limitado, não destrinçou a moeda boa da moeda má) tenha a distinta lata de se candidatar a Presidente da República Portuguesa. Como somos um povo de tansos… lá iremos, pois, cantando e rindo, em democracia. O que assusta é o facto de lhe acenarem com um cenário mediático, passível de ser engolido, que o pode colocar na cadeira do Presidente.
Esperemos que a “cumplicidade” do Governo, que levou à assinatura do Tratado, não tenha a ver com as declarações sobre o peixe podre que, diz, lhe foi vendido por um pombinho secreto, certamente avençado da ramsfeldiana conjuntura americana. E que essa “cumplicidade” não seja o prenúncio de trocas no bloco central - aeroportos, segundos mandatos, regionalizações, administrações, bancas etc . No entanto, devemos reconhecer que o tipo tem sido muito útil para o grupo daqui e para os chefes de lá, agora sentado no ninho dos eurocratas.
Sendo amigo de José Lamego, quando o encontrar, certamente que lhe perguntarei se não teve necessidade de validar as Informações. É que não enxergo se a coisa (e a sua vida) é simplesmente assim: Albarran -ou amigo de Artur - diz, portanto é verdade…
Valha-nos o médico, creio que neurologista, do grupo daqui: Luis Filipe de Menezes.
Nota: no caso da Guerra no Iraque, vão dois: Blair e Durão. Aznar, esse, fica bem na pele.
Etiquetas: Durão Barroso., Iraque
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