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When you lose, don't lose the lesson

segunda-feira, maio 07, 2007

O piloto aviador (de posts)



Para mim, na estrutura editorial subentendida deste blog - se é que ela realmente existe -, é mais importante dar atenção aos posts do Luís do Tugir, (aviados, vai para uns tempos, como um piloto aviador que faz uns loops, para manter o nível do sitemeter - novecentos e tal visitantes é obra -, ligeiros e levezinhos), dizia, importa-me muito mais que ler outras notas opinativas e substanciais, resultantes de recolha sistemática de informação e respectivo esforço de síntese - e não te melindres, Luís, que a coisa, como sempre, é a reinar. Este (teu) último post, à laia de deixa-me dizer qualquer coisa para alimentar o vício do blog e manter os clientes satisfeitos, é realmente um aditivo para o pensamento. Não fosse A Marselhesa (Canto de Guerra para o Exército do Reno), “Allons enfants de la Patrie,/Le jour de gloire est arrivé, (…)” etc, ainda entrava nessa de barrar com manteiga o que sobra da imagem do Tony Charles Lynton Blair e soltaria o meu aplauso, pela boa prestação, à simpática Ségolène Royal, aliás, estorvada, reconheça-se, com o apoio do PSF - as tais “bolas de chumbo“, será…?

Pois, Luís. Quanto a Lisboa, não retenho como dado adquirido que o importante reside no “eixo Lisboa/Oeiras”, preferindo ter uma abordagem por via da Área Metropolitana de Lisboa - Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra, Vila Franca de Xira -, esse vasto perímetro, território de grandes projectos, e aí sim deduzir as implicações das eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa, preferindo, como é óbvio, que fossem regulares e para todos os órgãos, já que esta jogatina de ambições só prejudica os lisboetas e quem todos os dias trabalha na cidade. Essa visão metropolitana, porém, é evitada por quase todos os eleitos, que preferem manter as fronteiras das quintarolas. O quiproquó em Lisboa tem muito a ver com a inevitabilidade política de cooperação metropolitana, contabilizando novos factores na expansão da cidade, de modo a concretizar onde começam e acabam os “subúrbios“, o que nos coloca num patamar (político) mais próximo da realidade das tentações, solicitações, pressões e ambições - ou os subúrbios“ expandem-se cidade adentro ou se muda a liderança da cidade para evitar um kafarnaum maior. Não interessará que seja o Tózé Seguro, com ou sem licenciatura, a Ana Paula Vitorino, da secção da Almirante Reis, ou João Soares, que assanha muita gente. O que importa é saber se há hoje um candidato que conheça os sucessivos “mapas“ que foram redesenhados - um que tenha um tabuleiro de xadrez lúcido, assim tipo aquele do Jorge Coelho, que a PJ não encontrou -, que saiba dos projectos no terreno, que reconheça quem é quem, que tenha efectivamente capacidade de liderança e de gestão e, sobretudo, com autoridade explícita, suscite segurança quanto a soluções e créditos actuais e futuros. Que dê algum nexo à capital e entenda a dimensão dos custos de capitalidade, ainda patentes no desbragamento do túnel do Terreiro do Paço. Se dermos uma voltinha no Google Earth, quem sabe, talvez consigamos ter uma noção do que realmente está em jogo. Espreita, Luis, o Vale de Sto. António, apenas como exemplo. Faz as contas na horizontal, ao metro quadrado construido, e depois multiplica na vertical, com algum senso, sem grandes torres, e aplica-lhe um "desvio" de uns... vá lá, 20 metros quadrados - para usar o factor Infante Santo - por cada fracção. É... faz contas e que não te caia o queixo. Bom... "artista das artes gráficas" claro. Depois conversamos melhor.
É isso mesmo, como dizes, Luís: imperiais, tremoços, conquilhas, caracóis, mexilhões… pois.
Para fazer conversa, a ver se adivinhas esta: “de que cor é o cavalo branco de Napoleão”?



PS: para te contentar, amigo piloto aviador informático, já coloquei nos links o MIC, Movimento de Intervenção e Cidadania. Nota, porém, que se a gente se começa a levar muito a sério ainda entregamos o cartãozinho e passamos a pagar bilhete, não é? E lá se vai este privilégio de andarmos orgulhosos por termos os da nossa coloração no poder.

Blog Tugir em português
Site do Movimento de Intervenção e cidadania

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1 Comments:

At 4:21 da tarde, Blogger Luís Novaes Tito said...

Andei à procura do MIC no menu de Alquimia mas não encontrei lá nada.
Será que te enganaste na catalogação?

 

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