Um banho de civilização?
Então Cavaco Silva…
… o que dizes da entrevista do Cavaco Silva? Sem preconceitos, ouvi atentamente o Presidente de todos os Portugueses, muito embora tentado a mudar de canal, para o outro, aquele com a percepção de entrevista do “guerreiro“.
Sem complexos, visto reconhecer ser gente/blogger a precisar de muita “qualificação” e banhos de “modernização”, aceito, modestamente, não ter os alcances em pleno exercício e por isso não conseguir enxergar o objecto e o registo crucial da entrevista agora e aqui - será o recado da necessidade de uma cimeira europeia no continente dado como perdido? Todavia, valha-me as sobras, fiquei a saber que o alvoroço é significativo nas Forças Armadas, apesar de não entender se a agitação começa nos praças e acaba nos generais, ou seja, se faz o arco, como diria o outro, “de todas as estrelas“. Já que não me observo estupidamente limitado, creio ter percebido que os “monstros”, “isso”, não vale a pena referir a vida das coisas que “são coisas do passado”, presumindo-se (obviamente!) que há assuntos de unanimidade epistemológica sobre os quais reina e reinará o silêncio. Pareceu-me, portanto, que o fundamental não é sacar confissões aos culpados de crescimentos virtuais, mas antes percepcionar o Futuro, isto é, amanhã, de manhã, quando acordarmos às apalpadelas no túnel por falta de luz, reflectirmos sobre o facto de estarmos a acordar no futuro da véspera e que ainda não sentimos os efeitos das reparações e das mudanças no ambiente geral de ansiedade, de aflição, direi mesmo, com uns apontamentos, mais ou menos expressivos, de cepticismo - aliás, mais um ano e meio de pancada na mente e o “povo do voto” acaba nas alas de psiquiatria, mais desqualificado do que antes, porque incapacitado de votar, e qualquer “salvador” lhe servirá, conquanto não ladre, nem mie, nem cacareje. Ouvi, identicamente, que o remendar deste lençol curto, que nos deixa os pés de fora e não nos aquece a fronte, deveria ter começado há uns quinze anos, já que nós, os desqualificados, merecíamos essa consideração, sendo que nos portámos sempre muito bem no votar e evitámos, por pudor e medo, agitar reaccionarices.
Assim, da entrevista sobejou um atestado de mentecaptos, feito por atacado ao colectivo, com chancelas de certificação, bem como um irritante - para alguns - alinhamento táctico (ou será estratégico?) de um bloco, que não é o da Esquerda, a qual, concordemos, não é para aqui chamada.
E pronto… para disparates já chega. Que dizes Zé? Vem para aí - no tal futuro que devemos percepcionar - um molho de brócolos?
Etiquetas: Politica
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