Simone de Beauvoir
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Simone de Beauvoir, “O existencialismo e a sabedoria das nações2
Ed. Esfera do Caos
O homem procura sempre o seu próprio interesse”, “A natureza humana nunca mudará”, “Longe da vista, longe do coração”, “Ninguém dá nada a ninguém”, “Enquanto se é novo, é tudo muito bonito”, “Não andamos cá para nos divertirmos”…
Estes lugares comuns, estes dados adquiridos que constituem a sabedoria das nações, exprimem uma visão do mundo incoerente, cínica e omnipresente, que é preciso pôr em causa.
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"Todo o bom raciocínio ofende" - diz profundamente Stendhal. Perante uma opinião alicerçada, uma verdade definitiva, as pessoas têm medo. Aquele é vaidoso, egoísta, antipático, invejoso; enunciar-nos-ão com prazer todos os seus defeitos; mas se concluirmos: "É boa pessoa", o nosso interlocutor protesta "Não foi isso que eu disse"; e acrescentará, talvez: "Apesar de tudo, no fundo é boa pessoa".
Excertos
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Etiquetas: Livros, Simone de Beauvoir
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