"Porreiro, pá!"
Pedro Passos Coelho pouco ou nada disse na entrevista televisiva. Ou melhor: disse o que se esperava que ele dissesse - pouco ou nada, num discurso de melindres e de consenso, procurando cativar os apoios dos militantes, mas sem deixar de acentuar algumas ideias liberais.
A Exma. Sra. Dra. Manuela Ferreira Leite, que “evita a todo o custo dizer o que quer que seja sobre o que quer que seja”*, é apoiada pelo Exmo. Sr. Dr. Pinto Balsemão e pela fila da frente no circo. Se não o fosse, então seria sinal de que o PSD estava a mudar de facto.
O Exmo. Sr. Dr. Santana Lopes apresentou a candidatura, continuando com o discurso de Igreja Maná, preso mentalmente a uma coisa transcendental, que ninguém entende e poucos perfilham com a devida crença.
O PPD/PSD tem o mau destino - para não dizer, abrasileirando, um mau astral. Como organização e como cultura. Deveria ser encarada seriamente a hipótese dum novo partido. Ou dois. Coisa seria perfeita.
O Exmo. Sr. Eng. Sócrates certamente que todos os dia, ao assistir aos telejornais, com um sorriso farto, afirmará para si “Porreiro, pá!”, como que agradecendo ao Exmo. Sr. Dr. Durão Barroso o estrago irreparável que provocou no PSD, trabalhinho, aliás, finalizado com esmero pelo companheiro Santana Lopes.
* Artigo de Pedro Adão e Silva, no Diário Económico
Diário Económico
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