Ó Evaristo, tens cá disto?…
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A atribuição do primeiro lugar ao gabinete de arquitectura dos irmãos Aires Mateus & Associados, no concurso de ideias para o Parque Mayer, Jardim Botânico, Edifícios da Politécnica e Área Envolvente, é um bom indicador. O objecto das ideias visou a área que engloba os edifícios do Parque Mayer, do Jardim Botânico, da Antiga Escola Politécnica e Área Envolvente, delimitada pelas Ruas do Salitre, Nova de São Mamede, da Escola Politécnica, Praça do Príncipe Real, Calçada da Patriarcal, Rua da Alegria, Praça da Alegria e Travessa do Salitre em Lisboa, com uma dimensão aproximada de 14,6 ha.
Ingénuo, lendo as notícias, quero acreditar que tudo parece indicar uma discussão a entrar no caminho correcto, em que a especulação imobiliária perdeu importância, afastada das decisões em causas próprias, inclusive a da ganância que tinha aumentado a área construída e a do casino. Do júri, consegue-se saber pelas notícias que foi presidido pelo arquitecto Nuno Portas e composto por representantes da Assembleia Municipal, da Ordem dos Arquitectos, da Associação dos Arquitectos Paisagistas, elementos da Câmara Municipal, por Raul Solnado e Carrilho da Graça. Por parte da Aires Mateus encontramos consultores simpáticos como os de Carlos Martins, Pedro Moreira, na música, Ricardo Pais, no teatro, Delfim Sardo, nas artes plásticas, e João Nunes , paisagista.
Mas como não há bela sem senão, ou muito me engano ou a construtora será a Mota/Engil. A ver vamos.
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Etiquetas: Câmara de Lisboa, Parque Mayer
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