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When you lose, don't lose the lesson

quinta-feira, setembro 06, 2007

Livros, também, se me é permitido…

O caríssimo Dr. Vasques, como seria de esperar, não resistiu a um desafio e debitou uns quantos livros que lhe atingiram a vida – mesmo os que em nada a mudaram. Se a lista não fosse no gozo, diria que se fica a conhecer um pouco mais sobre o autor do General de todas as estrelas… e sobre o seu próximo livro que romantiza em torno da hipotética filha de Salazar, o nosso. A referência ao facto da Bíblia, edições Paulistas, não lhe ter alterado a vida, bem como as Receitas Eróticas, que não lhe aqueceram nem arrefeceram a existência, são afirmações dignas de registo para acrescentar a uma selecta de afirmações do Dr Tomás, que um seu amigo anda a compilar.
Apesar de não ter sido desafiado para elaborar um elenco de livros – afinal quem sabe de mim depois da passagem fugaz pelo teatro nacional ?... – ao ler o post do Dr. Conquilhas não resisto a intrometer-me no jogo em circuito fechado lançado por Francisco José Viegas, no blog A Origem das Espécies. Eis, pois, as minhas modestas escolhas resultado de esforçada ileteracia:

Livros que me mudaram a vida
Cartilha Maternal de João de Deus
Cartilha da Catequese
Ritual de Aprendiz da Maçonaria
Livros que não me mudaram a vida, mas deram prazer ler
Quo Vadis, de Henryk Sienkiewicz
O General de todas as estrelas foi-se embora sem ter bebido um Havana Club, de Tomás Vasques
Cosa Nostra, a História da Máfia Siciliana, de John Dickie
Fascínio da Monotonia, poesia de Francisco José Viegas
A decadência do Paradoxo, de Pitigrilli
Livros que estou a reler com a esperança que mudem a minha vida
O Nome e a Coisa, de José Pacheco Pereira

Livros que estou a ler na esperança que me mudem a vida
A passo de caranguejo, de Umberto Eco
Até não perceber, de Fernanda Câncio
O Síndrome das formigas, de John Sowings
O Português que nos pariu, de Ângela Dutra de Menezes

Livros de quase escritores (ou quase poetas) que não sabemos se algum dia irão mudar a nossa vida
Matin de pluie. Septembre à Lisbonne, de João Soares

Deste destaco um “poema”(?). Merece:

Lisbonne.
Les premiéres gouttes de pluie
Effacent la brume du réveil matinal.
Matin de septembre.
La ville renâit de la nuit
Dans l’enchantement de tous ses matins.
Auquels s’ajoute l’odeur de la pluie
Dans les rues et l aterre,
La lumière, la couleur, les sons,
Les odeurs
Avivées par la pluie.
Dans cette ville magique,
De gens multiples,
De pierres, terres,
Maisons et bateaux
Lisbonne, Lisbonne
Lisboa

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