“Ceci est bien une pipe !” …
…ou há mais vida para além do pântano (II), imaginação de prazeres que me chegam via Zé Mateus, no blogue Claro, na apresentação que faz da “Histoire raisonnée de la fellation”, de Thierry Leguay. Diz-nos, pois, o Zé, que a coisa é praticada vai para uns três milhões e tal de anos – usada e abusada, presume-se - facto que nos alivia esta má consciência cristã. No longo trajecto histórico, em 1850, por exemplo, o Reverendo Père Louvel, no seu tratado da castidade, descreve a felação como «une criminelle profanation de la chair et un abus abominable des organes génitaux qui dénote un penchant irrésistible à la luxure» – um "abuso abominável", atente-se, que por ser um acto de luxúria, concordemos que fortalece a tentação de praticar o referido pecado. E, por aí fora, lá vamos deslizando por um post que se lê com gozo, uma cronologia devidamente ilustrada, para não sobrarem dúvidas, até aos dias de 1999, uma interessante investigação para ampliar os pensamentos mais pudicos e os mais desaforados, esta “Histoire raisonnée de la fellation”, ed. Le Cercle, está à venda na Fnac.A propósito do tema, deposito aqui um desenho simples, que pode ser visto também em Notes & Works, visitinhas que desde já agradeço.
Rui Perdigão ©
“Felacio”. Desenho. Tinta permanente. Pequeno formato (2009).
“Felacio”. Drawing. Ink pen. Small Format. (2009).
Avaler la pilule, boire au goulot, faire un pompier, gober le merlan, prendre en gargue, prendre en poire, prendre la pipe, se laver les dents… Vous en voulez encore?Blogue Claro > Uma História do Felacio...
Bien qu'elle reste une pratique marginale (s'il faut en croire les enquêtes de trottoir), la fellation inspire les expressions les plus poétiques du monde. On dit aussi : se faire irrumer, souffler dans la peau d’anguille, sucer le manche du gigot, tailler une plume, téléphoner dans le ventre, pomper le dard, se la faire allonger, téter le flageolet, etc.
Notes & Works
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