Areias petrolíferas e “Cállate!”
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La reunión de San Martín (derecha) y Simón Bolívar (izquierda) en Guayaquil, Ecuador, el 26 de julio de 1822, donde se decidió la campaña de liberación de Sudamérica del control español.
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Hugo Rafael Chávez Frías, tenente-coronel reformado do Exército, professor e mestre em ciência política, fundador do Movimiento V República - Fifth Republic Movement -, que lidera desde a sua fundação em 1997, inspirado na “Bolivarian Revolution“, sustentado pelas ideias do Socialismo Democrático, provavelmente será uma reencarnação dum indígena Aruaque, da remota Veneciuela, assassinado durante a conquista a espada e sangue, chacina que conduziu à colonização pelos espanhóis a partir de 1520, é agora Presidente eleito da Venezuela, a quem deve ter chegado, por escrito e via oralidade, os difíceis tempos de marginalização e da miscigenação através da entrada de escravos africanos no sistema. Tempos colonizadores difíceis.
Passou-lhe ao lado a vivência dos vinte sete anos de ditadura de Juan Vicente Gómez, a não ser pelos registos. Será de presumir também que Chávez Frias tenha interiorizado o decisivo ano de 1922, período em que se iniciou a exploração das jazidas de petróleo da República Bolivariana, exportando o ouro negro, liquidando a economia agrícola que perdurava desde a Primeira Guerra Mundial. Em Outubro de 1977, o tenente de vinte e três anos, organiza secretamente “The Bolivarian Army of the Liberation of the Venezuelan People”.
Este percurso terá Jesus da Nazaré como a figura inspiradora central, quem sabe também inspiratória de Símon Bolívar, o qual, dizem, foi um crítico da Revolução Francesa e um apologista da Americana. Os princípios de O Socialismo do Século XXI, por assim dizer concebido por Heinz Dieterich, estão patentes nos horizontes de Frias (Hugo). E são de justiça elementar por exemplo apenas três dos motivos da persistência: a luta de classes, a justiça social, os direitos humanos.
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Ora, apesar do nervoso miudinho e da irritação que lhe devem provocar alguns espanhóis, a começar pelo Rei e por Aznar, o “fascista“, bem como a presença de empresas espanholas no território venezuelano, a circunstância, uma Cimeira respeitável, exigia um certo retraimento no comportamento, para evitar despropósitos, sabendo todos do óbvio, que “existem algumas diferenças de interpretação de liberdade e de democracia”. E que essas divergências vão trazer grandes chatices no futuro da região, lá isso vão. Tanto mais quanto crescer a importância do Atlântico Sul como plataforma offshore e como corredor alternativo de fornecimento e válvula de segurança, no caso de se acentuarem os estrangulamentos no Golfo Pérsico, no Mediterrâneo, no Estreito de Bósforo e no Mar das Caraíbas”.
Cállate !…?
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Dúvida persistente: em que cimeira andará o “Conquilhas” ?
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Etiquetas: Hugo Chávez
1 Comments:
já me perguntei o mesmo...
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