As decadências e os paradoxos
Entretanto, o bébé que levou os pontapés, como seria de esperar, cresceu
O website da editora que publica o livro recente de Pacheco Pereira abre com a seguinte definição de Alêtheia, de Sophia de Mello Breyner Andresen: "(...) aquilo a que os gregos chamavam alêtheia, a desocultação, o descobrimento. Aquele olhar que às vezes está pintado à proa dos barcos". Esta breve significação que é, creio, simultaneamente a divisa da casa, é, pois, na minha assumida ingenuidade, o que me leva a recomendar (humildemente) O Paradoxo do Ornitorrinco (que não li nem tenciono ler, muito menos comprar), apresento-o aqui sobretudo pelo título, assim como uma gracinha, concebido por alguém respeitado, de quem nos habituámos à seriedade e a um humor afectado, mesmo quando irónico.
Aqui fica, portanto, uma sugestão circunstancialmente correcta, no contexto de um Congresso que, inesperadamente, parece estar a correr bem e a eleger bem.
Não creio que Luís Filipe de Menezes/Ângelo Correia se deixe enfiar no buraco da máquina trituradora, ou seja, que se embrulhe, ele próprio, na renovação centrigadora, espalmado entre o baronato e as sub-empreitadas dos caciques de base. Não obstante, não me sai da cabeça que a Dra. Ferreira Leite ambiciona ser Chefe de Governo. Se assim for, cuidem-se. Espero bem que o Dr. PP, em vez de lucrar com a crise no PPD/PSD, integre a lista alternativa, num lugar elegível.
Cá por mim, no estado em que se encontram os partidos alternantes, a ordem seria "Democracia é lá fora, cá em casa mando eu. Quem não está bem, mude-se". E praticava a nobreza ornitorrincológica, paradoxalmente criando mais um "independente", libertando-o do paradoxo que diz abominar. Enfim...
Editora Alêtheia
Blog Câmara Corporativa > Há sempre quem ganhe com as crises
Etiquetas: Pacheco Pereira, PSD
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