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When you lose, don't lose the lesson

sexta-feira, maio 25, 2007

Os amigos de Lisboa...



Ou "Lisboetas", diz ele. Um post sobre outro post ao estilo graçola engenheiro Lino. (…) « José dos Riscos, faquista muito conhecido na Mouraria, Bairro Alto e Alcântara (foi morto à facada pelo Ranhoso)»… Com o título de “Lisboetas“, desfilamos nós (lisboetas) como proxenetas, larápios, fadistas, desgraçadinhas, prostitutas, enfim, todos, no fundo, ora malfeitores ora miseráveis, gentes dos bairros, das vielas, das sete colinas. Um post de quem, lá no íntimo, não gosta mesmo de nós, os de Lisboa. E nós, os de Lisboa, enxergando os larápios, os vigaristas, os criminosos, as facas e as ligas, os traficantes, os carteiristas, os especuladores e oportunistas… sabendo deles, na realidade, mas não o dizemos - já que há um código que vai em diagonal das avenidas novas à viela mais sórdida da cidade e que os estrangeiros dificilmente conseguem descortinar. Nem mais. Se o fragmento que o autor do post nos apresenta é uma das 1250 entradas, imagina-se o estilo das restantes, calculando também os outros apodos, respectivos perfis e fados que compõem o Dicionário das Alcunhas Alfacinhas, aliás de inventor desconhecido e editado pelos Livros horizonte, editora que aprecio.


Os posts e os Falcons...

Com que ideia ficarão de nós (lisboetas) os hóspedes que aqui se instalam para fazer a vida e lêem posts como estes, mais ainda com o título “Lisboetas”? No mínimo, para não repetir o título, poderia ser qualquer coisa como “Alcunhas de Lisboetas”, já que a piada da coisa está na moralidade do post, isto é, que “ninguém deve renegar os seus antepassados“, o packshot do autor do post. Capisci?
Nunca é tarde para aprender“, como diria o Dr. Pacheco Pereira. E, na verdade, até pode ser muito instrutivo começar pelas alcunhas dos alfacinhas e assim apreciar a cidade.

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