Nada é privado. Nada é sagrado
Paisagens em flor
O Muro de Berlim foi construído em Agosto de 1961 e demolido em Novembro de 1989. Quinze anos passados, os alemães do leste não encontraram as “paisagens em flor” prometidas por Helmut Kohl. Defrontam-se com o desemprego e a privatização do sistema de protecção social. A realidade ocidental é uma das justificações para a nostalgia da experiência da RDA. Mas neste contexto, convirá ter sempre presente o Estado que subjugava com crueldade e desumanidade, em que arbitrariamente entrava pela vida das pessoas, esventrando as intimidades e os espaços mais privado.
O filme A vida dos outros (Das Lieben Der Anderen) é um thriller político e um drama humano. «Começa na Alemanha de Leste, em 1984, cinco anos antes da Glasnost e da queda do Muro de Berlim e leva-nos até 1991, à que é hoje a Alemanha reunificada.»
Nada é privado e nada é sagrado é uma legenda que nos deve palpitar na cabeça, precisamente para entendermos o que vai dentro de outras, formatadas por estes dois princípios durante longos e longos anos, quando se sentam nas cadeiras do poder democrático e que podem recair quando a pressão é muita e o verniz estala. Dirão que é uma afirmação reaccionária e pouco tolerante. Direi que para conseguirmos manter as coisas a um nível sustentável não nos fará mal termos presente um mosaico de sentenças que nos apelam a defender os nossos Direitos, Liberdades e Garantias. Para que amanhã não tenhamos que emendar a grande custo as nossas permissividades de hoje. Não obstante, escutas e videos há muitos, tal como chapéus.
O filme, vencedor do Óscar 2007 para Melhor Filme Estrangeiro, foi-me sugerido pela minha amiga Margarida e que terei de ver enquanto está em cartaz.
A realização é de Florian Henckel von Donnersmarck, com Martina Gedek, Ulrich Muhe, Sebastian Koch.
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Etiquetas: Cinema, Divulgação, Stasi
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