O fascínio da tragédia dos milhões

Mas o razoável já releva da utopia e o cansaço murchou muitas das rosas do que a nossa condição é, ou deve ser. O que aqui recomenda um regresso ao mundo tangível. O das desgraças da carne e das venturas do sonho. O das vidas adiadas para uma ressurreição que não há.
(...)
A "transparência" de um mundo que banaliza os milhares de milhões, que os afastam do mundo dos outros, para depois naufragar, mais e pior do que estes, em leviandades, nepotismos, compadrios e mentiras contabilísticas. Que raio!, o merceeiro do meu bairro talvez faça isso tudo, mas não o discute com um cliente quando tem a loja cheia.
In Sorumbático, coluna de Nuno Brederode Santos no DN


Etiquetas: Nuno Brederode
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home