A venda…
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A propósito de dois assuntos pousados ali, ao lume - as directas no Partido Social Democrata (As armas e os Barões assinalados/Que da Ocidental praia Lusitana/Por mares nunca de antes navegados/…) e o petróleo venezuelano (Cesse tudo o que a Musa antiga canta,/Que outro valor mais alto se alevanta./…)-, agitou-se na mente o fantástico Luís, não o da maravilhosa Budapeste ou o do Salão, mas o de Camões, mais pela coisa poética do que pela falta do olho. E fixando-me na ideia de que isto é uma orgia de anormalidades, ressalta-me Bocage e o soneto de todas as putas (Não lamentes, oh Nise, o teu estado;/Puta tem sido muita gente boa;/Putíssimas fidalgas tem Lisboa,/Milhões de vezes putas têm reinado:/…).
Enfim… País embaralhado.
Vidas, vidinhas e existências afins, a bater levemente, como quem chama por nós.
A Bem da Nação !
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Etiquetas: A Bem da Nação
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